:: ‘Otan’
Porque a França chora seus mortos?
Valter Xéu*
Novamente, outro atentado na França com um grande numero de vitimas e isso é de se perguntar, porque essa predileção em se fomentar atentados em solo francês.
Ainda essa semana durante uma reunião da OTAN em Varsóvia com vários chefes de estados de países europeus, o presidente Frances, François Hollande dirigiu varias criticas a politica armamentista da OTAN patrocinada pelos Estados Unidos na Europa, com instalações de bases ao longo de toda a fronteira russa e ate mesmo armas nucleardes e de longo alcance em bases da Polônia e da Romênia.
Por que Hollande falou grosso na reunião da OTAN

“OTAN não tem qualquer papel, para dizer como devem ser as relações entre Europa e Rússia. Para a França, a Rússia não é adversária, não é ameaça” – palavras do presidente da França François Hollande, ao desembarcar em Varsóvia para participar da reunião de cúpula da aliança dias 8-9/7, que põem em destaque as correntes subterrâneas da política europeia depois doBrexit.
Hollande externou o que a maioria dos países da União Europeia não tem força para fazer, que é reclamar do perigo que os Estados Unidos esta empurrando a Europa para um provável conflito armado tendo a Rússia como inimigo principal.
As sanções dos Estados Unidos à Rússia, seguida de imediato pelos países da EU, e que na realidade foram forçados a isso, só trouxe transtornos aos países europeus que deixaram de exportar para o mercado russo, o que forçou Hollande a ir a Moscou conversar com Putin para que esse voltasse a importar produtos da agricultura francesa e assim fizeram Itália, Espanha, Grécia e ate mesmo a Alemanha.
O governo de Barack Obama perde o sono quando presencia lideres europeus como Hollande e Merkel conversando com Putin, hoje demonizado pela mídia ocidental que tenta demonstrar que o líder russo é um perigo para o mundo e, portanto, tem de ser combatido e se possível, levar a guerra ate os seus pais que desponta novamente com uma potencia com armamento mais eficaz que os do ocidente e que vem demonstrando isso na Síria, onde combate sem trégua os Estado Islâmico que foi criado pelas potencias ocidentais e mais a Turquia, Qatar, Arábia Saudita, e ate mesmo Israel da apoio militar através da sua força aérea e hospital, com algumas instalações nas Colinas de Gola na Síria somente para atender combatentes do EI.
Os atentados na França que com certeza deve ser assumido pelo Estado Islâmico, grupo que é na era Obama o que a Al Qaeda foi na era Bush, tem a finalidade de assumir todos os atentados perpetrados pelo mundo afora onde a maioria geralmente não foram realizados por eles, mas o sistema dominante precisa de um grupo para assumir a parte surja da politica internacional que consiste em amedrontar populações, principalmente em países onde seus governantes se posicionam contra determinadas armações e tem a simpatia do povo que geralmente é contra o envolvimento do pais em conflitos.
Um atentado desse porte, geralmente deixa a população amedrontada e assim de imediato passa a apoiar5 ações bélicas, militarização do país, compra de armamentos, tudo isso imaginando uma proteção fictícia, mas que serve a outros interesses, interesses esses que vem geralmente embutido uma serie de denuncias manipuladas e para isso conta com o apoio da mídia que termina por levar as pessoas a acreditarem que o inimigo precisa ser combatido e assim aconteceu com Saddam no Iraque, Kadaffi na Líbia, esta acontecendo com Bachar Al Assad na Síria e também à vontade em destruir Putin, o verdadeiro “calo” nas pretensões norte-americanas em dominar o mundo, desrespeitado todo o direito internacional das nações.
A França paga o pato, de uma politica externa desastrosa dos Estados Unidos.
*Valter Xéu é diretor editor de Pátria Latina e Irã News
O SONHO DA OTAN: GUERRA CIVIL NA SÍRIA
Até os grãos de areia do deserto sírio já sabem que não aparecerá em Damasco nenhuma intervenção “humanitária” posta em prática pela OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), para provocar “mudança de regime”. Na Síria, nenhuma guerra longa, à moda da guerra feita contra a Líbia, é exequível (apesar de a Casa de Saud, amantes impolutos da democracia, já se ter oferecido para pagar a conta, sem limites de gastos).
Mas o nevoeiro de guerra iminente lá está e permanece impenetrável. O que, afinal, a OTAN está fazendo na Síria?
Vejam o texto completo em www.patrialatina.com.br
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