:: ‘óculos’

Dezenas de estudantes matriculados nas diversas modalidades educacionais oferecidas no Conjunto Penal de Itabuna, bem como os reeducandos que participam de outras atividades laborativas no Centro de Ressocialização, estão sendo acompanhados por oftalmologista e em breve receberão seus óculos.

A iniciativa, autorizada pela Direção do Conjunto Penal e realizada pela empresa Socializa, busca auxiliar aqueles internos que estão em atividades laborativas, educacionais e as terapêuticas e ocupacionais, que apresentem necessidade do uso de óculos de grau para sua completa integração, em busca da ressocialização e reintegração produtiva no mundo exterior após o cumprimento de suas penas.

O diretor do Conjunto Penal de Itabuna, Bernardo Cerqueira Dutra, destaca essa ação como resultado da observação constante das condições dos reeducandos e das discussões realizadas com as escolas públicas que atuam na unidade, bem como com os órgãos da Execução Penal. “Buscamos orientar nossa gestão ouvindo as forças vivas da Execução Penal, e isso explica os avanços que temos visto em diversas áreas, especialmente na ressocialização por meio da educação e do trabalho”, afirma Dutra.

A responsável técnica pelo Posto de Saúde Penitenciário no Conjunto Penal de Itabuna, enfermeira Jeniffer Soares, afirma que todas as consultas foram reguladas e realizadas pelo SUS. “Este é um grande avanço, porque reafirma a integração entre os entes públicos, na garantia da saúde dessas pessoas privadas de liberdade como um direito universal. Após a prescrição, a Socializa vai fazer a aquisição dos óculos, garantindo também a efetividade do trabalho demandado pela Direção, após a nossa sinalização”, observa a enfermeira.

Dr Lucas Vita

Dúvida frequente nos consultórios oftalmológicos, os óculos escuros, vem sendo cada vez mais orientados da sua necessidade de uso, para a proteção ocular . Ainda mais num país de clima quente com incidência grande dos raios solares (UVA E UVB).

O porque da indicação ,vem do fato de que o sol agride o olho de diversas maneiras. Desde sua camada superficial, provocando ceratites ( machucados na córnea), exacerbando o crescimento do pterígio ( conhecida como “carne no olho”), estando associado a alguns tipos de tumores, tanto de pálpebra, como de conjuntiva , de córnea e no fundo de olho. Outra alteração que pode aparecer como resultado da exposição acumulativa ao raio UV, é a formação da catarata precoce, visto que o cristalino não apresenta propriedades de se regenerar.

Estudos já mostram que a degeneração macular senil ( região mais nobre da retina , onde se forma visão central) sofre interferência importante dos raios UV.

Por isso, o uso de óculos com proteção solar ultravioleta A e B, mesmo por crianças, é muito importante para prevenir doenças como essas.

As lentes precisam oferecer proteção contras as radiações ultravioleta do sol (UVA e UVB). O ideal são óculos que bloqueiam 99%-100% dos raios UV com taxa de absorção de 400nm.

Usar modelos falsificados ou com lentes de baixa qualidade podem ter efeito contrário, aumentando a agressão solar. Por tanto, é sempre importante se certificar de que se está adquirindo um produto de qualidade, com garantia de fabricação e certificação do INMETRO.

Vale lembrar que mesmo óculos de grau podem oferecer tratamentos que bloqueiam a exposição ao sol, estes podem ser orientados pelo seu oftalmologista ou ate mesmo na própria ótica onde serão confeccionados.

Lembrando que existem óculos acessíveis que protegem o olho da maneira correta, nem sempre o óculos caro é o que oferece a proteção adequada. Consulte seu oftalmologista e informe- se mais.

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O Dr Lucas Vita é médico oftalmologista do Hospital de Olhos Beira Rio, com atuação nas área de oftalmologia geral clínica e cirúrgica

Mais de 250 pessoas atendidas durante a Feira Março Mulher receberam, na manhã desta quarta-feira (26), óculos de grau gratuitamente. Elas estavam entre as cerca de mil pessoas que passaram pelo médico oftalmologista e tiveram detectada a necessidade das lentes corretivas. A ação, promovida pelas Voluntárias Sociais da Bahia (VSBA) no final do mês passado, em Salvador, realizou mais de 7,5 mil atendimentos em diversas especialidades médicas, como ginecologia, mastologia, além de consultas odontológicas e serviços de beleza, bem-estar e realização de documentos.

Nesta quarta, teve gente que chegou cedo na sede das Voluntárias Sociais, no Campo Grande, para receber os óculos, como a aposentada Nilda Ribeiro, primeira da fila e que há mais de dois anos usava os mesmos óculos. “Para quem é assalariado, como eu, é muito difícil, porque ou a gente compra comida, paga água e luz, ou usa 600 ou 700 reais do orçamento para conseguir fazer os óculos. No meu caso, até consulta com oftalmologista pelo SUS [Sistema Único de Saúde] estava muito difícil de conseguir. Ir na feira e fazer tudo no mesmo dia, de graça, foi uma alegria muito grande”, afirmou Nilda.

Para a dona de casa, Maria do Carmo Oliveira, não foi diferente. Emocionada, ela falou sobre voltar a enxergar melhor depois de trocar os óculos antigos, que já tinham 12 anos, pelos novos. “Eu estou muito agradecida. Não trabalho. Em casa, dependo apenas da renda do marido, nunca sobra dinheiro para comprar uma coisa linda dessa. Meu coração está batendo forte de tanta felicidade e já chorei hoje aqui, porque eu quase já não enxergava mais com a armação antiga, só andava olhando para o chão, com medo de cair por não ver as coisas na rua. Agora não, estou olhando pra frente, está tudo muito diferente”, comemorou.

A Feira Março Mulher e a entrega dos óculos integram uma série de ações promovidas pelas Voluntárias Sociais da Bahia, presidida pela primeira-dama do Estado, Aline Peixoto, nas áreas de educação, saúde, bem-estar, e muitos outras. Segundo a diretora-geral, Leila Colangeli, as atividades fazem parte de um trabalho social muito importante desenvolvida pelas VSBA no estado. “A Feira Março Mulher foi um sucesso, esperávamos cerca de três mil pessoas e nos deparamos com quase dez mil mulheres no espaço que havíamos criado. Cadastramos todas as pessoas que foram à Cidade Baixa naquele dia e estendemos o atendimento, usando também instalações do Hospital da Mulher, um dos nossos parceiros na ação, e conseguimos fazer com que as pessoas tivessem acesso aos serviços. E é isso que tentamos fazer com todas as nossas ações, levar educação, trabalho e saúde para quem mais precisa”, explicou a diretora-geral. (Fotos: Alberto Coutinho/GOVBA)

Qual o problema em ser rico, desde que a riqueza seja conquistada com trabalho e empreendedorismo?

 O problema é ser pobre.

E pobre de espírito, o que é pior.