:: ‘novos mercados’
Weber Haus conquista dois novos mercados em 2015
A Cachaçaria Weber Haus conquistou dois novos mercados internacionais em 2015. Holanda e Dinamarca agora também estão na rota das cachaças artesanais elaboradas em Ivoti, na Rota Romântica. Segundo o diretor da empresa, Evandro Weber, os novos mercados irão permitir a expansão da marca no mercado externo. “Cada vez mais a cachaça é vista como uma bebida sofisticada e de qualidade reconhecida nacional e internacionalmente. Seu consumo no Brasil e no Exterior vem crescendo anualmente em 12%”, observa Evandro.
Hoje, a Weber Haus está presente em pelo menos outros dez países: Estados Unidos, Alemanha, China, Irlanda, Canadá, Ilhas Bermudas, França, Japão, Itália e Suécia. Seu principal mercado internacional é os Estados Unidos, seguido da Itália. Em território nacional, destaque para São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Paraná. “Em 2016, vamos continuar na busca de novos parceiros para expandir a cultura da cachaça, a bebida símbolo do Brasil, pelo mundo afora”, relata o executivo.
Em 2015, a Weber Haus fechoudo parceria com produtores locais para o fornecimento de matéria-prima durante todo o ano. Anteriormente, a colheita tinha uma duração de praticamente seis meses – de julho a dezembro. A medida permitiu a produção contínua das cachaças artesanais e o aumento da produção em até 80%. Atualmente, a capacidade instalada da empresa chega a 1 milhão de litros entre tanques e barricas.
Com a oportunidade de oferta ininterrupta de cana de açúcar, Evandro Weber pensa em negócios futuros. “Temos um grande mercado para desbravar no Exterior”, relata. Hoje, um dos maiores mercados da empresa é o norte-americano, seguido por China, Japão e países da Europa. Além disso, com o incremento de matéria-prima, será possível lançar, futuramente, novos produtos diferenciados. “Estamos nos preparando para o futuro, pensando a médio e longo prazos”, observa o dirigente.
EXPANSÃO DA SUINOCULTURA DA BAHIA
“É inconcebível que a Bahia, grande produtor de soja e milho, matéria prima utilizada para a alimentação na suinocultura, produza apenas 25% da carne suína que consome, 50% da carne de frango e 30% dos ovos”, desabafou o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, pedindo ajuda para reverter esse quadro a investidores e aos presidentes das associações de produtores de todo o País, reunidos na abertura solene do XIV Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura, no Hotel Pestana, em Salvador.
O secretário, que representou o governador Jaques Wagner, apresentou pelo menos três razões básicas para investir na Bahia. “A matéria prima é fundamental para produzir com baixo custo, e nós temos milho e soja com as maiores produtividades do mundo”. A Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins, que formam a região conhecida como Mapito-Ba, produzem anualmente 7,6 milhões de toneladas de soja e 3,6 milhões de toneladas de milho.
O secretário que, além da proximidade com outros mercados nacionais e internacionais, a Bahia, com população em torno de 14 milhões de habitantes, produz apenas 25% da carne suína que consome, tornando-se um grande mercado com demanda reprimida. A terceira razão citada por ele está na logística, que se torna uma grande vantagem com a implantação da Ferrovia da Integração Oeste Leste, (Fiol), que está entrando nos trilhos e vai ligar o Estado de Tocantins a Ilhéus, na Bahia. Salles destacou ainda que a Tecon, empresa exportadora, criou e já está operando uma linha marítima direta com a Ásia.
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