:: ‘Iguai’
JUSTIÇA DERRUBA LIMINAR QUE SUSPENDIA DEMISSÕES E AZALÉIA DEIXA 1.500 PESSOAS SEM EMPREGO
A liminar que suspendia a demissão 1.500 trabalhadores da Azaléia foi derrubada pela Justiça. A empresa fechou fábricas em Iguaí, Ibicuí, Itati, Potiraguá, Itarantim e Maiquinique, na Bahia, e vai abrir uma unidade na Índia.
A Azaléia oferece como compensação aos trabalhadores que não concordaram em ser transferidos para outras filiais, dois salários, férias e três meses de cesta básica.
Detalhe: quem aceitar a transferência para outras unidades, não se adaptar e quiser sair, perde direito a esses “mimos”.
Faltou oferecer uns “tenisinhos”, umas “sandaliazinhas” e outros penduricalhos, para um bazar dos degolados.
AZALÉIA PODE FECHAR FÁBRICAS EM SEIS CIDADES DO SUDOESTE DA BAHIA
A indústria de calçados Vulcabrás/Azaléia deve fechar as unidades de Iguaí, Ibicuí, Itati, Potiraguá, Itarantim e Maiquinique, cidades do Sudoeste da Bahia. A decisão também atinge diretamente dois mil operários, além dos familiares das pessoas que se beneficiam da fábrica.
A princípio os trabalhadores desses locais receberão o convite para se transferir para matriz em Itapetinga ou então aceitar a demissão oferecida pela fábrica.
Durante o ano de 2011, por conta da crise mundial, a Vulcabrás/Azaléia ameaçou fechar a fábrica de Itapetinga e filiais, gerando encontros e discussões para tratar da questão. A empresa também alega concorrência com produtos vindos da China, onde os encargos e a mão de obra são mais baratos.
O Governo da Bahia chegou a intermediar um aporte de R$ 64 milhões do Banco do Nordeste, para ampliar a escala de produção da empresa e reduzir custos. Lideranças políticas, empresariais e sindicalistas ainda tentarão reverter a decião da Azaléia, um verdadeiro presente de grego, numa época em que se ofertam presentes de Natal.