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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Grupo Tortura Nunca Mais’

`Um Bispo Contra Todas as Cercas` é lançado em Salvador

livro ssa

A Comissão de Direitos Humanos da OAB-BA , o Grupo Tortura Nunca Mais, a Associação de Advogados e Advogadas Pela Democracia, Justiça e Cidadania (ADJC) e a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) promoveram o lançamento do livro” Um Bispo Contra Todas as Cercas – A vida e as causas de Pedro Casaldáliga”, de Ana Helena Tavares, em Salvador.

O evento contou com a presença de várias lideranças sociais e políticas, e um público de 180 pessoas. Ainda foi marcante a participação de representantes de três etnias indígenas, do Amazonas, Alagoas e da Bahia, que falaram sobre sua cultura e pediram o apoio da sociedade. A autora Ana Helena fez um belo depoimento sobre o desafio de escrever a “causografia” de um ser humano tão especial como Pedro Casaldáliga. Na abertura, o ator Odilon Camargo intrerpretou o poema Pedro Liberdade, de sua autoria.

A autora da obra, a jornalista e escritora Ana Helena Tavares, contou que conheceu o legado de Dom Pedro Casaldáliga ao realizar um trabalho sobre a ditadura militar. Segundo ela, é fundamental para o atual momento em que se encontra o Brasil que a história de Dom Pedro seja conhecida.

Ana Helena destacou, ainda, que o apoio da OAB-BA foi fundamental para o lançamento do livro em Salvador. “Acho muito importante esse apoio, principalmente num momento de escalada do autoritarismo no Brasil. O Dom Pedro Casaldáliga sempre lutou contra os abusos do Poder Judiciário, em especial, e acredito que os valores da OAB estão de acordo com as lutas que o Pedro abraçou”, disse.

Novo monumento em Salvador marca os 36 anos da Lei da Anistia

monumento ditQuem passa pela Praça do Campo da Pólvora em direção ao Fórum Ruy Barbosa ou às estação do metrô a partir de agora encontra um marco que preserva a memória dos baianos e brasileiros que tombaram na luta por liberdade entre 1964 e 1985. Foi inaugurado, nesta sexta-feira (28), o Monumento aos Mortos e Desaparecidos Políticos na Bahia. A solenidade faz parte da programação da Semana da Anistia. A obra assinada pelo artista plástico Ray Viana é uma realização do Comitê Baiano Pela Verdade e do Grupo Tortura Nunca Mais Bahia, com patrocínio do Governo do Estado.

Além da inauguração, os 36 anos da Lei da Anistia, que devolveu os direitos políticos a presos e exilados perseguidos pelo regime militar, foram marcados pela publicação do decreto estadual que prorrogou a atuação da Comissão Estadual da Verdade (CEV-BA). O grupo, que de acordo com o decreto de criação encerraria as atividades na próxima segunda-feira (31), terá até 31 de dezembro para finalizar o relatório. Até agora, a comissão já ouviu 93 depoimentos de ex-presos políticos e vítimas de tortura e apurou centenas de documentos de arquivos nacionais e estaduais sobre o período.

Monumento

Com quatro metros de altura, o monumento traz a frase ‘Aos baianos mortos e desaparecidos e a outros brasileiros que aqui tombaram na luta pela liberdade e contra a ditadura’, e ainda lista os nomes de 32 baianos e três brasileiros, ao todo 35 personagens que lutaram contra o regime militar. Entre os homenageados está Carlos Marighella. “Era chegada a hora da Bahia prestar uma homenagem a estes heróis”, disse Carlos Augusto Marighella, filho do líder comunista e ex-parlamentar baiano morto em 1969.

Representando o governador Rui Costa, o secretário da Casa Civil, Bruno Dauster, destacou o simbolismo do monumento em praça pública. “É um símbolo de que não podemos esquecer, de que essa é uma luta permanente do povo brasileiro e de todos aqueles que prezam pela emocracia como nós prezamos”.

Para o presidente do Grupo Tortura Nunca Mais, o ato é o momento mais importante da Semana da Anistia. “Este é um marco de uma política pública de preservação da memória e da luta pela democracia e pela liberdade que estamos implantando. Colocar este monumento no centro de Salvador, em um local onde houve outras revoltas e perseguições, é um marco de uma história que continua”.





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