:: ‘fruticultura’
Bahiater apoia fruticultura no Sul da Bahia
A Setaf/Bahiater/CAR Litoral Sul Bahia, criaram em conjunto com os gestores municipais de agricultura, uma agenda para apresentar o edital para a cadeia produtiva da fruticultura.
Na quinta feira (16) a equipe esteve no município de Pau Brasil, onde o secretário municipal de Agricultura Alberto Evangelista, mobilizou associações, cooperativas, povos tradicionais indígenas e assentamentos da reforma agrária. Para Alberto, “a agenda é muito positiva pois aproxima o conhecimento minimizando as dúvidas das associações”
Hoje (17) acontecem reuniões em Santa Luzia e Mascote. Na próxima segunda-feira, em Uruçuca e Canavieiras, na terça em Barro Preto e Ilhéus, na quarta em Itacaré e Ubaitaba e na sexta em Floresta Azul e Ibicaraí.
Eduardo Salles defende fruticultura no Vale do São Francisco
O deputado estadual eleito Eduardo Salles teve audiência com o Secretário de Agricultura da Bahia, Jairo Carneiro, com o objetivo de reforçar a importância da liberação de recursos importantes para o controle da “mosca das frutas”, praga que pode causar um dano irreversível a fruticultura de diversos estados, notadamente a Bahia.
“Tenho mantido contatos com a Confederação Nacional da Agricultura, Federação da Agropecuária e Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas, que já solicitou uma audiência com o Governador Jaques Wagner para expor essa questão”, disse Salles. “Reforçamos com o secretário Jairo Carneiro a importância dessa audiência e ele prontamente ligou para a Governadoria para agilizar o encontro com Wagner”, afirmou.
“Precisamos diminuir as populações dessa praga com o controle químico e depois com o controle biológico manter os níveis sustentáveis, garantindo os empregos e a sustentabiluidade da fruticultura no Vale do Rio São Francisco”, finalizou Eduardo Salles.
Bahia agiliza ações para controlar praga que afeta a fruticultura
Com 45 mil hectares, dos quais 17 mil cultivados por 2.800 agricultores familiares, o Vale do São Francisco produz em média 98% das frutas que são exportadas no país, com destaque para a manga, que abrange 90% da produção baiana que sai do Brasil. Com objetivo de manter esse status, e conter os prejuízos causados pela mosca-das-frutas, notadamente nesta região, o governo da Bahia, através da Secretaria da Agricultura da Bahia (Seagri) e a Biofabrica Moscamed Brasil, assinaram termo de cooperação para a disponibilização dos dados de monitoramento desse inseto no Vale do São Francisco, nos municípios de Juazeiro, Curacá, Sento Sé e Casa Nova. Essa praga é responsável por prejuízos da ordem de U$ 120 milhões por ano no Brasil, chegando a U$ 2 bilhões no mundo. Os órgãos também assinaram o termo de permissão de uso da unidade industrial, contando também com participação da Secretaria da Administração do Estado (Saeb), onde a sede da Moscamed está instalada.
“Para se ter ideia do potencial da praga, esta mosca é como se fosse a febre aftosa da fruticultura”, exemplificou o diretor presidente da Moscamed, Jair Fernandes Virgínio. Ele ressaltou que o controle da praga também contribui para a redução do uso de agrotóxicos, e em consequência disso, os trabalhadores serão menos expostos aos efeitos destes produtos e os consumidores terão frutas seguras, respeitando os limites máximos de resíduos exigidos pelas organizações internacionais. A Moscamed se consolida no desenvolvimento de pesquisas na área de controle biológico através da produção de insetos estéreis e geneticamente modificados.
Encontro avalia a situação da fruticultura no Sul da Bahia
A situação da Cadeia Produtiva da Fruticultura, na área de abrangência da gerência regional da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) de Itabuna, vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), foi o assunto da reunião técnica, que aconteceu na sede regional da empresa. Representantes dos onze escritórios locais participaram do encontro.
O engenheiro agrônomo e técnico da EBDA, lotado no escritório de Itabuna, Sândalo Marcos Barreto, falou sobre os principais cultivos da região, destacando a banana, o maracujá, mamão, cajá, abacaxi, graviola, cupuaçu, acerola e cacau.. Ele também ressaltou os trabalhos que vêm sendo realizados pela empresa para o fortalecimento dessa cadeia produtiva, e sugeriu algumas ações para o melhor desenvolvimento da fruticultura, como a necessidade de formação de um grupo técnico específico para trabalhar essa cultura.
“A questão da fruticultura é muito significativa nesta região”, declarou Barreto, mostrando ainda que em alguns municípios, situados na área de jurisdição da Gerência, a população rural é superior à urbana, a exemplo de Camamu e Wenceslau Guimarães, na região do Baixo Sul. “Nesses locais, se faz necessário intensificar as políticas públicas voltadas para o campo, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que compra os produtos da agricultura familiar”, disse.
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