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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

novembro 2025
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:: ‘Feira Literária de Itabuna’

Alunos da Fundação Marimbeta descobrem o encanto da leitura

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Jovens e crianças da Fundação Marimbeta, Sítio de Integração da Criança e do adolescente, estiveram na Feira Literária de Itabuna (FELITA), realizada pela Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania.

felita 3Os alunos dos sítios I (Antique) e V (Nova Ferradas) acompanhado pelas gerentes, Fátima Dias e Aldanete Santos e pela presidente da Fundação, Acácia Pinho,  assistiram as exposições da Casa do Artesão, do Coletivo das Entidades Negras de Itabuna, do Instituto de Cultura Espírita de Itabuna (ICEI) e puderam visitar os stands das editoras Mondrongo, Via Litterarum, Livraria Nobel, Sebo Progresso.

Os jovens também participaram, do lançamento do livro “ Um EsTranho em minha casa”, da escritora, Wilson Caitano, no Espaço Infanto – Juvenil e ainda conversaram com o escritor e jornalista Daniel Thame, que contou suas experiências e falou um pouco sobre seus livros.

Obra e legado de Jorge Amado são destacados na FELITA 2015

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A Feira Literária de Itabuna (FELITA), realizada pela Prefeitura de Itabuna, através da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC), teve uma mesa redonda que abordou a vida e obra do escritor grapiúna Jorge Amado, um dos nomes mais aclamados da literatura brasileira. O escritor André Rosa e o jornalista e escritor Daniel Thame, que conduziram o debate no espaço “Palavras por Palavras”, com a palestra “Uma Prosa Sobre a Obra de Jorge Amado”, com a mediação de Gustavo Felicíssimo.

felita 1Para Daniel Thame, “esta é a segunda vez que a FELITA cumpre seu papel de provocar um passeio sobre a obra do escritor grapiúna Jorge Amado. Amado por uns, mal compreendido por outros, mas filho de Itabuna e reconhecidamente um dos escritores mais brilhantes que o Brasil já teve. Isso ninguém muda! E um evento literário feito para promover os escritores regionais, deve assimilar seus expoentes mais genuínos”. E complementa: “Às vezes, as pessoas não compreendem que ‘o menino grapiúna’ cresceu e precisava sobrepujar sua cidade natal para dar vazão à sua capacidade criativa. Foi desse jeito que Jorge deixou Itabuna ainda criança e foi morar em Ilhéus”, explicou.

O professor Roberto José da Silva, presidente da FICC, disse que discutir Jorge Amado numa feira literária realizada em Itabuna provoca um paradoxo inevitável: “Itabuna, hoje, ao mesmo tempo em que é elogiada por ter a FELITA, é também criticada, pois nos grandes cenários culturais brasileiros, não se compreende os motivos pelos quais uma região tão rica literariamente ainda não tinha feito um evento com o ímpeto de incentivar a literatura. Na terra de Jorge, demorou-se muito tempo para se compreender a necessidade de se realizar a FELITA. “Finalmente, com muita sensibilidade, com muito afinco e com a justiça de sempre, colocamos a segunda edição da FELITA, uma festa literária, feita por pessoas de Itabuna para as pessoas de Itabuna, a disposição do grande público, homenageando Jorge Amado, Adonias Filho e todos os escritores regionais que temos na cidade e na região”,  ressaltou Roberto José.

Escritor de Angola é atração na Felita

OndjakiA I FELITA – Feira Literária de Itabuna terá, entre suas atrações, um dos principais nomes das Literaturas Africanas de Língua Portuguesa: o escritor angolano Ondjaki. Nascido em Luanda, em 1977, a sua vasta atuação literária engloba romances, contos, poesia e narrativas infanto-juvenis. Na condição de multiartista, Ondjaki também escreve para o teatro, dirigiu um o documentário “Oxalá cresçam pitangas – histórias de Luanda” (2006) e atualmente dialoga com a música e as artes visuais no espetáculo “Sobre o mar poesias”.

A releitura do mundo a partir do olhar infantil é uma constante na literatura de Ondjaki, a exemplo da obra “A bicicleta que tinha bigodes”, com a qual venceu o Prêmio da Fundação Nacional do Livro Infantil. Os fluxos de memória, a fragmentação e a reconstrução cotidiana de Angola são aspectos que também ressurgem nas páginas de sua autoria. Em 2013 foi o vencedor do Prêmio Camões, com o romance “Os transparentes”. No mesmo ano foi laureado com o Prêmio José Saramago.  Ondjaki também já obteve o Prêmio Jabuti (2010), com o livro “A avóDezanove e o segredo soviético”.

Suas obras estão traduzidas para o francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio, sueco, chinês, swahili e polaco. Dentre as quais destacam-se: “Bom dia camaradas” (romance, 2001), “Os da minha rua” (estórias, 2007), “AvóDezanove e o segredo do soviético” (romance, 2008) , “Ynari: a menina das cinco tranças” (infantil, 2004), “O leão e o coelho saltitão” (infantil, 2008), , “Materiais para a confecção de um espanador de tristezas” (poesia, 2009), “E se amanhã o medo” (contos, 2005), “O céu não sabe dançar sozinho”(contos, 2014). É de se ressaltar a obra “Há prendisajens com o xão” (2002), com a qual estabelece um intenso diálogo com a poesia de Manoel de Barros.

Esta será a primeira vez em que Ondjaki virá ao sul da Bahia, a convite da Fundação Itabuna de Cultura e Cidadania (FICC), especificamente para a I Feira Literária de Itabuna. Durante o evento Ondjaki participará da atividade Conversa com o Escritor, em que, interagindo com o público, abordará o tema “Literatura em tempos de desencanto”. A conversa terá mediação da poeta e pesquisadora das Literaturas Africanas Daniela Galdino.





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