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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘Elen Prince’

O sexismo cotidiano

 

Elen Prince

 

ellen prince   Sexismo ou discriminação de gênero é o preconceito ou discriminação baseada no sexo ou gênero de uma pessoa. Ele se faz presente no nosso dia dia, de forma escancarada, e muitas vezes, de forma imperceptível. Essa não percepção, deve-se ao enraizamento sociocultural do patriarcado, ou seja, homens os dominantes, e mulheres as submissas. Não é de agora que as mulheres são preteridas dentro da sociedade. De uma forma geral, os homens são vistos como os mais capazes dentro do gênero. Não se trata de avaliar um homem e uma mulher, de graus de instrução diferentes e fazer um comparativo. Até mesmo dentro de subgrupos onde homens e mulheres possuem o mesmo nível acadêmico, por exemplo, os homens sempre serão apontados como os melhores sem qualquer análise prévia.

Isso vai além de rivalidade ou de briga de ego. Não se trata disso, de querer a superioridade, a supremacia para si. Se trata de sentir na pele diariamente que, por mais que as mulheres busquem o reconhecimento, ainda assim, elas sempre estarão atrás dos homens, não pela capacidade, de fato, mas por serem mulheres. Isso é um comportamento natural e mecânico da sociedade. Quantas mulheres já foram subestimadas intelectualmente em um debate, ou roda de bate papo com amigos, por exemplo? É uma necessidade constante do homem tentar impor sua “superioridade”, muitas vezes, tentando diminuir a mulher. O mercado de trabalho é um outro campo onde o sexismo se faz presente, partindo do princípio das mulheres que ganham muito menos que os homens, enquanto ocupam as mesmas vagas, ambos os gênero com o mesmo grau de instrução. O fator que diferencia dando peso à essa diferença, é tão somente o gênero.

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Uma triste realidade chamada feminicídio

Elen Prince

 

ellen prince   Feminicídio é o assassinato cuja motivação, envolve o fato da vítima ser mulher. Infelizmente essa é uma realidade que vivemos todos os dias, não só no Brasil, mas no mundo inteiro. O termo “feminicídio” surgiu nos anos 70, e somente nos anos 2000 ele se fortaleceu, após muita luta para que esse tipo de crime específico fosse reconhecido como tal. Ele possui características específicas. Seja porque um ex-namorado não aceita o fim do relacionamento, o marido em uma crise de ciúmes se sente desonrado, enfim, situações que se caracterizam pelo sentimento de controle do homem para com a mulher. O feminicídio não ocorre, por exemplo, porque uma mulher reagiu a um assalto.

Esse crime normalmente é precedido por violência sexual, psicológica, física, ou qualquer outra que afete diretamente a dignidade da vítima. Parte do princípio do homem se sentir dono da mulher, fazendo ligação direta com o patriarcado, onde o homem é o ser dominante sobre todas as outras categorias sociais. O feminicídio é o ato final do ciclo de violências sofrido pelas mulheres. Isso é reflexo da cultura machista impregnada na sociedade, onde a maioria ainda acredita que o homem é superior, dominador, dono da mulher, e culturalmente falando, ainda existe um ar de normalidade distorcido nisso. A sociedade ainda tenta passar a imagem que o homem é o líder dominador, e a mulher automaticamente tem que se submeter a ele. No Brasil, o cenário que mais preocupa é o do feminicídio cometido por parceiro íntimo, em contexto de violência doméstica e familiar.

Dentro desse processo, a misoginia também se contextualiza. Nesse âmbito de violência doméstica e familiar, a vítima passa por alguns processos até que a fatalidade final se conclua. Ela sofre diversas agressões, e muitas vezes, não tem força suficiente pra lutar contra isso. Para a mulher, esse é um processo extremamente doloroso, perceber que o homem que ela ama, que ela sonha em dividir a vida, é capaz de lhe fazer mal. Isso contribui para que a mesma escolha na maioria das vezes, aceitar essas situações, acreditando que esse homem possa mudar, acreditando que não é capaz de viver sem ele, por não ter estrutura financeira para se reerguer.

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