:: ‘educação antirrascista’
Professoras da UESC lideram formação para equidade racial em Rio Claro-SP
A atuação das professoras Rachel de Oliveira e Flávia Alessandra de Souza, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc),tem sido fundamental para fortalecer a educação antirracista no Brasil. No dia 24 de fevereiro de 2025, ambas protagonizaram uma formação essencial para docentes da rede municipal de Rio Claro-SP, abordando o papel da escola na promoção das relações raciais e na implementação da Lei 10.639/2003.
A iniciativa fez parte do projeto de extensão “Educação e Multiculturalismo: Formação para a Diversidade”, idealizado e coordenado pela Profa. Dra. Rachel de Oliveira (Departamento de Ciências da Educação- DCIE/Uesc), referência na área de educação e diversidade. Sua proposta visa capacitar educadores para desenvolverem práticas pedagógicas comprometidas com a equidade racial. Para esta formação em específico, a professora Flávia Alessandra de Souza, do (Departamento de Filosofia e Ciências Humanas –(DFCH/Uesc), conduziu as atividades de forma presencial, compartilhando seu vasto conhecimento sobre negritude e educação.
O evento reuniu professoras da Escola Municipal Isolina Huppert Cassavia (educação infantil), da Escola Municipal Jardim das Palmeiras – CAIC (ensino fundamental e Educação de Jovens e Adultos) e representantes da Secretaria Municipal de Educação de Rio Claro. A formação foi solicitada pela professora Luciana Arruda Luiz, coordenadora pedagógica do CAIC, com o apoio da diretora em exercício Georgina Aparecida de Oliveira Camargo e da coordenadora pedagógica Aryane Silva.
Compromisso com a Educação Antirracista
Professora baiana apresenta projeto sobre educação antirracista no Museu do Amanhã
A professora baiana de Língua Portuguesa e assessora técnica da Secretaria de Educação (SEC), Vitalina Silva, foi convidada para apresentar o seu projeto “Educação Antirracista”, vencedor do Prêmio do Movimento LED na categoria Professores Inovadores, na segunda edição do Festival LED – Luz na Educação, no Museu do Amanhã e no Museu de Arte do Rio, ambos no Rio de Janeiro. Sua participação ocorreu no segundo dia do evento, no Palco Led Inspira, onde a professora proferiu palestra destacando os pontos positivos de sua iniciativa e participou de uma conversa com outros destaques do prêmio.
O festival, conhecido por reunir educadores, especialistas, artistas e entusiastas da área, recebeu mais de 150 palestrantes na edição deste ano, entre eles os Embaixadores Led, vencedores do Prêmio Led 2023, que apresentaram, discutiram e promoveram inovações e boas práticas para a Educação do país, durante os dois dias do evento. “Quando cheguei entre os 15 finalistas do prêmio, me tornei uma das embaixadoras do Led, a única da Bahia nesta edição e, com isso, pude falar sobre o meu projeto no festival. A edição deste ano traz o protagonismo para os vencedores do Prêmio Led e se torna uma grande vitrine e uma oportunidade de mostrarmos o nosso trabalho”, explicou Vitalina.
A participação da professora Vitalina Silva no festival proporcionou um importante espaço para conscientizar educadores a disseminar práticas antirracistas em suas instituições de ensino. Durante sua apresentação, no Museu do Amanhã, a educadora citou como surgiu a ideia de criação do “Educação Antirracista” e destacou os principais objetivos do projeto e os desdobramentos dele na prática, além de citar a sua importância para a educação. “Ter como ponto de luz um projeto como este e ele ser reconhecido nacionalmente como uma projeto de sucesso e eficiente foi o que eu buscava quando escrevi o ‘Educação Antirracista’. Não teremos uma educação democrática, se não tivermos um projeto de enfrentamento ao racismo nas escolas”.
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