:: ‘Delegacia de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (DREOF)’
Desarticulado esquema que desviou mais de R$ 1 milhão na Ebal
A Delegacia de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (DREOF), deflagrou na manhã desta sexta-feira (3), a Operação Cesta do Povo que cumpriu mandados de busca e apreensão na casa de quatro ex-funcionários da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), envolvidos num esquema fraudulento que desviou mais de R$ 1 milhão, em cinco cidades do interior.
O ex- gerente regional de vendas, Vilázaro Sampaio Souza, o ex-gerente da loja da Cesta do Povo de Jaguaquara, Edmo Carvalho Brito, o ex- coordenador de vendas da unidade de Feira de Santana, Edmilson de Oliveira Nascimento, e o ex-funcionário da Cesta, da cidade de Laje, Luis Fernando Barbosa da Silva, foram indiciados por fraude no sistema de preços e prejuízo ao erário.
Segundo o titular da DREOF, delegado Oscar Vieira Neto, que coordenou às investigações iniciadas em abril de 2013, o quatro envolvidos alteravam os preços no sistema da Ebal e registravam grandes saídas de mercadorias com valores abaixo do tabelado pela empresa. Em seguida, os produtos eram repassados para pequenos comerciantes da região, que os revendiam.
O desfalque foi registrado pela empresa entre os meses de dezembro de 2011 e março de 2013, nas lojas da Cesta do Povo de Jaguaquara, Entroncamento de Jaguaquara, Itiruçu, Maracás, Santa Inês e Laje. Vários computadores, smartphones e documentos foram apreendidos nas residências de Edmo, Luís, Vilázaro e Edmilson, todos demitidos em outubro de 2013. Os quatro ex-funcionários vão responder pelos crimes de peculato, alteração não autorizada do sistema e associação criminosa.
Operação “Marca Registrada” apreende 4 mil calçados na Bahia
Quatro mil pares de calçados femininos das marcas Arezzo e Schutz, que eram comercializados sem a autorização do detentor das marcas – a empresa Arezzo e Co -, nas lojas Salvador Calçados (Baixa do Sapateiros e Comércio), Baixa do Sapateiro Conceito (Baixa do Sapateiros), e Shopping dos Calçados (São Caetano), foram apreendidos durante operação da Delegacia de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (DREOF) e Procon-Ba.
Segundo o delegado Oscar Vieira Neto, titular da DREOF, a operação foi deflagrada depois que um representante da Arezzo e Co. procurou a unidade especializada para denunciar a fraude. Os calçados traziam adesivos de marcas diversas, para esconder a origem ilícita, e possivelmente estavam sendo desviados dos depósitos da empresa. Nas quatro lojas visitadas, onde os calçados eram vendidos por valores entre R$80 e R$130. A proprietária, Francisca do Carmo, foi conduzida à DREOF para prestar esclarecimento.
“Francisca poderá ser indiciada por receptação, violação de direito autoral e crime contra a relação de consumo, consistente na omissão de informação acerca das características e origem dos produtos”, afirmou o titular da DREOF. A pena para estes crimes varia de três meses a um ano.
A empresária apresentou notas fiscais emitidas pela Henrich e Cia Ltda., empresa terceirizada que fabrica os calçados vendidos pela marca, sediada na cidade de Dois Irmãos, no Rio Grande do Sul. As notas serão periciadas.
Um representante da Henrich e Cia Ltda. deverá ser interrogado através de carta precatória. “Mesmo comprovando-se que as notas fiscais são autênticas ainda se trata de uma transação ilícita, pois viola direitos autorais”, explicou Oscar Neto, lembrando que o comprador de produtos provenientes de crimes também pratica uma ilicitude.
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