:: ‘classes hospitalares’
Secretaria da Educação do Estado lança classes hospitalares para atender estudantes do Sul da Bahia
Os estudantes do Sul da Bahia que estão doentes e impossibilitados de frequentar a escola voltarão a estudar graças à implantação de três classes hospitalares e duas domiciliares, nesta quarta-feira (26), pela Secretaria da Educação do Estado nas cidades de Ilhéus e Itabuna. As cinco classes hospitalares e domiciliares foram instaladas nos Hospitais Regional Costa do Cacau, em Ilhéus, Manoel Novaes e Calixto Mideledj, no Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC) e no Grupo de Apoio ao Paciente Oncológico (GAPO), em Itabuna. A previsão é a de que 1.300 estudantes, que estejam enfermos e assistidos nestas unidades, sejam atendidos mensalmente.
A iniciativa faz parte do Serviço de Atendimento à Rede em Ambiências Hospitalares e Domiciliares (SARAHDO), da Secretaria da Educação do Estado, que visa garantir o direito de estudantes enfermos (Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos/EJA), que se encontram nos leitos hospitalares ou em atendimento médico domiciliar, a darem continuidade aos seus estudos. O secretário da Educação do Estado, Walter Pinheiro, e da Saúde, Fábio Vilas-Boas, participaram da entrega no Hospital Costa do Cacau e o superintendente de Políticas para a Educação Básica, Ney Campello, das entregas de Itabuna.
O secretário Walter Pinheiro falou sobre a iniciativa. “Este é um processo importante para a gente adotar uma nova política de educação que é você ir ao encontro do estudante e cumprindo até uma das etapas das chamadas metas do Milênio que fala que a gente tem que buscar todo aluno que está fora da escola e esse em particular é um aluno, inclusive, que esteve na escola e que, por uma circunstância completamente alheia à sua vontade, terminou tendo que sair da escola e veio para o hospital. Então, o que a gente tá fazendo é seguir este aluno, dando-lhe condições para que não sofra duplamente, além da enfermidade ele terminar tendo que abandonar o curso. Na prática, esta é uma nova escola que a gente está abrindo em que a sua sede física literalmente não existe, mas é a continuidade da escola indo ao encontro da verdadeira e real necessidade do estudante”, afirmou.
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