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Dívidas com ciganos pode ter provocado assassinato de prefeito
A principal linha de investigação para o assassinato do prefeito de Itagimirim, Rielson Santos Lima (PMDB), é uma dívida com ciganos, que teriam emprestado dinheiro durante a campanha eleitoral.
Rielson foi morto na noite da última terça-feira (29), quando conversava com um familiar em um bar no centro da cidade.
Atingido por seis tiros, ele foi operado no hospital Regional de Eunápolis, mas morreu no centro cirúrgico. De acordo com a delegada Valéria Fonseca, à frente da 23ª Coordenadoria de Polícia do Interior, de Eunápolis, se apurou que o prefeito devia a algumas pessoas, entre elas ciganos. “Crime político está descartado, inicialmente”, disse a delegada.
Doze ciganos são presos com 30 armas
Um arsenal com 14 armas de fogo, entre pistolas, revólveres e espingardas, algumas de uso restrito, 108 munições e 16 armas brancas, escondido num imóvel ocupado por 40 ciganos de uma mesma família, no centro do município de Boninal, foi apreendido por investigadores da 13ª Coordenadoria Regional de Polícia (13ª Coorpin/Seabra). A Operação Zingaro resultou ainda nas prisões em flagrante de 12 homens da família cigana, três deles com prisões preventivas decretadas pela participação num confronto armado com ciganos rivais, procedentes de Seabra, ocorrido em Boninal, no dia 28 de abril.
Segundo informou a delegada Lorena Braga, coordenadora da 13ª Coorpin, o casarão, no centro de Boninal, fora transformado numa espécie de acampamento, onde ao cumprirem os mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pelo juiz Pablo Venicio, os policiais encontraram, além dos 12 custodiados, mulheres e crianças, entre elas alguns recém-nascidos, espalhados por vários cômodos, em meio às armas e munições. Ao perceber a chegada dos investigadores, o grupo tentou livrar-se do arsenal, jogando parte pelas janelas.
Havia no local, seis revólveres, de calibres 38, 32 e 22; duas pistolas 380 e uma pistola 9 mm, com carregadores; quatro espingardas calibre 12; um rifle calibre 38, dez facões, quatro facas pequenas, dois canivetes, bem como 108 munições dos seguintes calibres: 12, 32, 280, 38, 9mm, 22 e 40. De acordo com os ciganos, o arsenal seria para defesa da família, que segundo eles, poderia ser novamente atacada pelo grupo rival, confrontado no final de abril. As armas apreendidas estão à disposição da Justiça.
A delegada Lorena Braga autuou em flagrante por posse ilegal de arma de uso restrito e formação de quadrilha, Nelson Alves da Silva; Laécio Pereira da Silva; Maurício Alves da Silva;Valmir Alves da Silva; Leones Alves da Silva; Genival Pereira da Silva; Cláudio Nogueira da Silva; Orlando Nogueira da Silva; Nelson Nogueira da Silva; Denicrei Nogueira da Silva; Edimilson Nogueira da Silva e José Carlos da Silva. Os policiais também cumpriram os mandados de prisão preventiva de Maurício, Nelson Alves e José Carlos por tentativa de homicídio.
Ciganos fazem dívida de pensionista “subir” de R$ 900 para R$ 13.500
Investigadores da 21ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), de Itapetinga, prenderam os irmãos ciganos Adailton da Silva Lacerda, o “Pereira”, de 22 anos, e Arionildo da Silva Lacerda, de 24, acusados de extorsão pela pensionista Berenice Rodrigues dos Santos, 38 anos, todos moradores daquela cidade.
Depois de contrair um empréstimo de R$ 900 com os ciganos, Berenice passou a ser ameaçada pela dupla que, de posse dos cartões do Bolsa Família e de Pensão da vítima, não conseguia fazer os saques que serviriam de pagamento. O empréstimo foi feito em novembro e, desde então, os irmãos faziam saques mensais nas contas da vítima, que resolveu bloquear os cartões depois de constatar que havia assinado uma nota promissória em branco e que esse documento foi preenchido pelos ciganos com um valor de R$ 13.500,00.
A mulher procurou a delegacia local e informou ao delegado plantonista, Jorge Luiz de Oliveira Neves, que Pereira ficou enfurecido quando ela bloqueou os cartões, exigidos para conceder o empréstimo, e passou a pressioná-la. Autuados em flagrante por crime de extorsão e posse ilegal de arma de fogo, os ciganos estão no Complexo Policial da cidade, à disposição da Justiça Criminal.
(deputado federal Geraldo Simões,
em sua página no Facebook)
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