:: ‘arrocha’

Proveniente da seresta e influenciado pelo estilo romântico, o arrocha surgiu em 2001, na cidade de Candeias, na Bahia. Foi no ano de 2004 que o estilo começou a conquistar espaço nas rádios e, nomes como Tayrone Cigano, Nara Costa e Silvano Salles ajudaram a difundí-lo.

Desde então, o gênero musical tem conquistado fãs em todo o território nacional, com destaque para a região Nordeste do país. Em função da aceitação do público e com o objetivo de consolidar o arrocha enquanto estilo musical de sucesso, foram criados sites como, o Acervo Arrocha e o Portal do Arrocha, exclusivos para a divulgação de músicas, bandas e cantores.

Entre os ritmos mais tocados nas rádios do Nordeste, o arrocha inspira compositores e vocalistas que se identificam com o som e com a possibilidade de transmitir os seus sentimentos através da música. O sucesso alcançado pelo ritmo é tão grande que já existem variações dentro do próprio arrocha como o arrocha romântico, o universitário, o pop, o sertanejo e o arrocha ostentação.

Nesse cenário, destaca-se a Banda Perfume de Madame, de Itabuna, que já está na estrada há quatro anos e que, segundo Júnior Meirelles, um dos fundadores, adotou o arrocha como estilo musical em função do seu perfil envolvente e atrativo.

“No início era sucesso apenas entre os jovens, mas em pouco tempo conquistou fãs de todas as idades. O carinho do público pelo ritmo é tão grande que a nossa identidade é o arrocha sertanejo, mas durante os shows os fãs pedem e nós temos que cantar até mesmo o arrocha ostentação”.

Para Ketlen Kart, uma das vocalistas da banda a ótima aceitação do público em relação ao arrocha é fruto da combinação ritmo, letra e melodia agradáveis. “As letras das músicas falam sobre amor, decepção e evidenciam o sentimentalismo característico do arrocha e, é exatamente com isso que o público se identifica, as pessoas gostam de ouvir canções que falem sobre o que elas vivenciam nos relacionamentos”.

Novo CD

Disposta a surpreender o público e, conquistar um número ainda maior de seguidores, a banda Perfume de Madame está se preparando para lançar o seu terceiro CD que terá o nome da nova música de trabalho “Perdão”, um arrocha com toque sertanejo. O álbum contará com 14 faixas inéditas compostas pelos vocalistas Júnior Meirelles e Ketlen Kart.

Para entrar em contato com a banda Perfume de Madame e agendar shows é só ligar para os números: (71) 91740204/ (73) 91914485.

Unir o sucesso estrondoso de Roberto Carlos ao modismo do arrocha baiano. Esta foi a fórmula da cantora Belô Baiana para compor “A Gostosa Sou Eu”. A canção é uma paródia da música do momento do Rei Roberto Carlos, “Esse Cara Sou Eu”, em ritmo de arrocha. Com uma letra que fala da rotina de uma mulher dedicada ao marido, “A Gostosa Sou Eu” tem tudo para cair no gosto popular é é responsável pelo apelido que hoje ganha Belô, “A Gostosa”. É assim que ela é chamada pelos vizinhos no bairro Santo Inácio, onde mora. Aos 53 anos, ela, que é funcionária pública prestes a se aposentar, sonha com o dia em que viverá da música.

A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) informou, que irá colaborar na agilidade da apuração sobre a denúncia de estupro que envolveu os integrantes da banda New Hit e um policial militar no município de Ruy Barbosa.  A titular da pasta, Lúcia Barbosa, solicitou em ofício direcionado ao secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, celeridade no resultado dos exames de corpo delito realizado nas vítimas, examinadas no Departamento de Política Técnica (DPT) de Feira de Santana.

Com a ação, a pasta espera colaborar com o caso enquanto organismo governamental que lida com o enfrentamento à violência sexual. Além do contato com a SSP, a SPM tem envolvido os órgãos de segurança pública nas discussões e campanhas de sensibilização sobre o assunto.

O órgão também mantém diálogo com o Ministério Público do Estado, que acompanha o caso de Ruy Barbosa, repercutido nacionalmente nas últimas horas, o que expõe ainda mais o preocupante quadro de denúncias de violência contra as mulheres baianas.

Na musica baiana, tudo vira inspiração

Parecem inesgotáveis a criatividade, versatilidade e, quiçá, genialidade da música baiana.

Enquanto degustava um modesto pão com ovo e mortadela, pude sorver essa preciosidade entoada por uma banda de axé (arrocha? pagode?):

-Só quero dar uma, só quero dar uma, dar uma “mexida” com outra menina…

Sutil como um gordo tentando passar na catraca de ônibus, mas não acabou. Com o autor da letra provavelmente tem uma namorada ciumenta, veio o fecho genial:

-Ô mulher, larga do meu pé, você não é sapato e nem chulé…

O que esse pessoal não faz por uma rima…