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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘agrotóxicos’

Um governo tóxico

Juliette Robichez

 

julietteEnquanto a juventude dos quatro cantos do mundo se rebela contra a irresponsabilidade, a incompetência e/ou a covardia dos chefes de governo e de Estado no tocante à proteção do planeta1, as autoridades brasileiras espantam a opinião pública nacional2 e internacional3 ao incentivar o uso de pesticidas e herbicidas nas suas lavouras. Se o cinismo, a ganância e a falta de responsabilidade social do governo Bolsonaro parecem não ter limite, veremos que existe uma ofensiva internacional contra as empresas que inundam o mundo com seus pesticidas e herbicidas que provocam doenças graves para os consumidores, poluem os solos e as reservas de água, hipotecando o futuro das novas gerações.

I – A ministra da Agricultura, Tereza Cristina Dias, no dia 8 de abril, na audiência promovida na Câmara dos Deputados4, negando todos os resultados das pesquisas científicas nacionais e estrangeiras5, associou o perigo dos agrotóxicos, não à quantidade que vem sendo liberada pelo governo, mas ao método de aplicação utilizado por alguns agricultores. Disparou, sem nenhum fundamento científico, que o problema do uso desses venenos é da responsabilidade dos próprios utilizadores que fumam durante a aplicação do produto no solo. A polêmica piorou quando ela denominou os pesticidas e herbicidas de “remédio das plantas”.

toxicoEm menos de 100 dias de governo Bolsonaro, foram liberados oficialmente 152 agrotóxicos. Dos últimos 31 produtos autorizados via Diário Oficial no dia 10 de abril, 16 produtos da lista da Anvisa são considerados como “extremamente tóxicos”. Vale salientar que a “musa do veneno”, apelido que a ministra ganhou enquanto líder dos ruralistas e deputada federal do DEM-MS, comandou em 2018 as manobras na Câmara para aprovar o “Pacote do Veneno” que revogou a Lei dos Agrotóxicos.

Estas liberações de comercialização de agrotóxicos corroboram o desdém que o governo atual manifestou, logo após a posse do presidente, para com as preocupações legítimas da sociedade civil sobre a qualidade dos alimentos e da água que ela ingere e sobre o respeito ao meio ambiente. Lembramos que a proposta inicial do candidato do Partido Social Liberal (PSL), eleito graças ao apoio entusiasta da bancada ruralista, previa a transformação do Ministério da Agricultura em um superministério que incorporaria o Ministério do Meio Ambiente. Diante da reação dos Estados importadores de produtos agrícolas nacionais, o presidente Bolsonaro, pressionado pela mesma bancada ruralista com medo de boicote internacional, recuou e abandonou rapidamente essa ideia absurda.

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Dia Nacional do Campo Limpo reúne estudantes do Sul da Bahia

conservar a natureza se aprende desde cedo

           Agropecuaristas, autoridades, pesquisadores e extensionistas da Ceplac, ADAB e EBDA, dezenas de estudantes do Ensino Fundamental e do Nível Médio de escolas municipais de Almadina, Arataca, Camacan, Coaraci, Ilhéus, Itabuna, Itagibá e Gandu participaram das atividades comemorativas do Dia Nacional do Campo Limpo. O evento foi realizado hoje, 18, de 8 às 13 horas, na Central de Recolhimento de Embalagens da Associação de Revendedores de Insumos do Sul da Bahia (Arisba), Km 23 da rodovia BR-415- Jorge Amado, eixo Ilhéus – Itabuna.

            A gerente do Projeto Campo Limpo, em Ilhéus e Teixeira de Freitas, Joerlane Aquino, disse que as ações educativas visam conscientizar o agricultor sobre a necessidade de retirada das propriedades rurais de embalagens usadas de agrotóxicas e de insumos agrícolas pelos riscos de contaminação do solo, água e animais e do meio ambiente. Também houve a distribuição de folhetos sobre os cuidados no manuseio de embalagens plásticas e de papelão e a tríplice lavagem, apresentação da peça teatral “As Aventuras no Lixão” por um grupo de alunos de Arataca e circuito de visitação à Central de Recolhimento para que se conhecesse todo o processo até o descarte final.

            A gerente regional da ADAB de Itabuna, Catarina Mattos Sobrinho, afirmou que com a realização do projeto educativo junto às escolas urbanas e rurais dos municípios envolvidos professores e alunos são informados sobre os cuidados no manuseio e ciclo de vida útil de embalagens vazias de agrotóxicos e insumos rurais.





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