:: ‘Agenda Bahia’
Wagner destaca crescimento do estado em seminário da Agenda Bahia
“O planejamento e as ações desenvolvidas na Bahia permitem que o estado cresça mais que a média nacional e tenha setores muito fortes, como o agronegócio, a petroquímica, a energia eólica e a área de tecnologia”. A declaração, do governador Jaques Wagner, foi feita na palestra de abertura do seminário sobre Desenvolvimento Regional, que integra a Agenda Bahia, evento organizado pela Rede Bahia, com apoio do Governo do Estado e da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb).
O governador também destacou as obras de infraestrutura: “a Ferrovia Oeste Leste já é uma realidade, consumindo R$ 130 milhões por mês do governo federal, um investimento de R$ 5 bilhões. O Porto Sul, que com a ferrovia também se torna uma realidade, e novos aeroportos em Conquista e Ilhéus. Ainda temos muitas coisas plantadas, como um novo segmento na petroquímica, que é o polo acrílico e a Basf, a chegada da Boticário, que é do ramo de cosméticos. Então temos pelo menos 20 anos de crescimento pela frente na Bahia”.
Nos últimos sete anos a Bahia conseguiu atrair cerca de 500 novos investimentos e 400 novas empresas se instalaram no estado, ajudando a criar cerca de 550 mil empregos. O presidente da Fieb, José de Freitas Mascarenhas destacou a importância de debater o desenvolvimento num cenário como este. “É importante que possamos trocar informações e confluir os esforços para aproveitar o momento e proporcionar um desenvolvimento objetivo do estado”.
A Agenda Bahia acontece pelo quarto ano seguido, reunindo empresários, representantes do poder público e da sociedade civil em Salvador para debater o desenvolvimento da Bahia. Este ano com o tema Desenvolvimento Regional, a ideia é que os debates mostrem caminhos para o planejamento e o crescimento econômico de todas as regiões do estado.
Eduardo Salles defende terras para estrangeiros vinculadas à agroindustrialização
Com o auditório da Federação da Indústria do Estado da Bahia, (Fieb), lotado por líderes de todos os setores da agropecuária, técnicos, empresários, dirigentes de instituições, representantes da imprensa e participantes do Agenda Bahia, evento promovido pelo grupo Rede Bahia, em parceria com a Fieb, o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, demonstrou o potencial de agroindustrialização do Estado, e afirmou que um dos maiores entraves ao processo de agroindustrialização da Bahia e do Brasil é a proibição de compra de terras por estrangeiros, em função de um parecer da Advocacia Geral da União, (AGU).
“Somos contra a especulação imobiliária, mas a favor dos investimentos no Estado e da geração de empregos”, disse o secretário, explicando que a venda de terras a estrangeiros deve acontecer atrelada ao processo produtivo. Salles defendeu a tese de que empresários estrangeiros que queiram investir na agroindustrialização da Bahia tenham o direito de comprar terras suficientes para produzir 50% da capacidade instalada de processamento. O secretário avalia que nenhum grupo estrangeiro virá investir dependendo 100% da matéria-prima fornecida por terceiros
Ele destacou que todos os dias o País perde milhões de dólares em investimentos e a possibilidade de gerar milhares de empregos por causa da proibição de compra de terras por estrangeiros. O secretário da Agricultura analisou que se o Brasil avançou tanto no agronegócio, foi, em boa parte, graças ao investimento de multinacionais e fundos estrangeiros. “Esses grupos querem investir em agroindústrias e logística”, disse.
Secretário da agricultura debate agroindustrialização no Agenda Bahia
O secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, participa na manhã desta quarta-feira, (14), às 11:30h, no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia, (Fieb), no Stiep, do debate “Estratégias para a industrialização vitoriosa”. O evento faz parte da programação do Agenda Bahia, promovido pelo grupo Rede Bahia, em parceria com a Fieb.
O secretário vai falar sobre as ações do Estado para agroindustrializar a Bahia, que, entre outras iniciativas vitoriosas, já está recebendo uma unidade da Casa Valduga, em Juazeiro, para produzir sucos, geléias e posteriormente espumantes, e uma unidade do grupo chinês Chongqing para esmagar sojaem Barreiras. Sallesvai abordar também a possibilidade de uma nova onda de migração gaúcha para investir em pequenas vinícolas no Vale do São Francisco, e discutir a questão da compra de terras por estrangeiros. “O Brasil está perdendo diariamente milhões de dólares e a oportunidade de gerar milhares de empregos por causa da proibição de aquisição de terras por estrangeiros”, afirma.
O secretário da Agricultura defende que os empresários que desejam investir no Brasil devem ter o direito de adquirir terras suficientes para produzir 50% da capacidade instalada de processamento. O debate faz parte da programação do Seminário Agronegócio- Economia Climática e Industrialização, que vai reunir dirigentes de empresas e instituições e especialistas para discutir e apontar diretrizes.
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