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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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Falta água, falta vergonha

A falta d´água em Itabuna tem criado situações que nos remetem aos mais profundos rincões do Nordeste miserável.

Em bairros como São Caetano, Fátima e Conceição é possível ver pessoas caminhando erraticamente pelas ruas, com latas na mão, a procura de um mínimo de água que seja.

Não é raro observar pessoas serrando canos de água da Emasa, para ver se encontra o “precioso líquido” (e, aqui, o velho e surrado chavão nunca foi tão apropriado).

Na noite de quinta-feira, com a chuva que cai, centenas de pessoas ficaram na porta de casa, tentando pegar a água que cai pelas bicas, como quem recebe um maná celestial.

À falta d´água, soma-se a falta de vergonha. Por parte das autoridades que não atentaram para um problema previsível e se prepararam para a enfrentar estiagem. E, é forçoso dizer, por parte de uma população acomodada, que sofre calada, sem protestar e exigir que se tomem providências que pelo menos amenizem a situação.

Porto Sul

Uma coisa é defender a conservação da natureza, garantir a exploração racional dos recursos naturais e evitar agressões ao meio-ambiente.
Outra coisa é usar uma causa aparentemente justa e midiaticamente simpática para evitar a implantação de um projeto que vai gerar milhares de empregos, dar um grande impulso a uma economia estagnada por conta de uma crise que já dura duas décadas e cujo impacto ambiental não é, nem de longe, o apocalipse apregoado pelos ambientalistas.
É o que vem ocorrendo em relação do Porto Sul, um complexo portuário interligado a uma ferrovia e que terá investimentos de R$ 6 bilhões de reais, certamente o maior volume de recursos já aplicado na região, quase o dobro do PAC do Cacau, outro programa de vital importância para a nossa combalida economia. O Porto Sul, que ainda terá um pólo industrial, vai gerar cerca de 10 mil empregos diretos número que pode ser multiplicado por quatro ou cinco quando computados os postos de trabalho indiretos.
Não é pouca coisa. Ao contrário, é muita coisa mesmo, com a vantagem de que não se trata de mera promessa, dessas tão comuns a governantes acostumados a ludibriar a população, mas de um empreendimento real, demonstração inequívoca do compromisso do presidente Lula e do governador Jaques Wagner com o Sul da Bahia.
Qual a região do Brasil que não gostaria de receber um empreendimento desse porte, o segundo maior complexo portuário do Norte-Nordeste?
Não é apenas Ilhéus quem ganha o Porto Sul, mas toda a região, a exemplo de Itabuna, distante cerca de 30 quilômetros e principal pólo comercial e prestador de serviços numa área que abrange cerca de 100 municípios.
Além disso, a realização da obra está sendo precedida de rigorosos estudos, de forma a garantir que os impactos ambientais sejam os menores possíveis.
A discussão sobre o Porto Sul é saudável e necessária, mas há que se evitar esse clima de quase histeria ecológica e fazer prevalecer o bom senso e o diálogo.
Que se preserve o que restou da Mata Atlântica no Sul da Bahia, a beleza de nossas praias e a sobrevivência de algumas espécies ameaçadas de extinção. Entretanto, que não se esqueçam dos milhares e milhares de homens e mulheres desempregados ou subempregados, vivendo em bolsões de miséria, que terão no Porto Sul e empreendimentos paralelos a oportunidade de uma vida digna.
Enfim, que não se desperdice, em nome de posições radicais, a chance efetiva de melhorar a vida das pessoas, numa região que precisa mais de investimentos do que discursos bonitos, demagógicos e que, não raro, escondem interesses inconfessáveis.
O Porto Sul, e em conseqüência a Ferrovia Oeste-Leste e o pólo industrial, são daquelas oportunidades históricas de dar um salto à frente que não se encontram em qualquer esquina.
Nem em qualquer pedaço de praia.

Piada de Português

Se Cristiano Ronaldo é o melhor do mundo, então vamos exumar o que resta do cadáver de Garrincha, que ele ainda bate um bolão…

JABAZINHO APIMENTADO

É tamanha a falta de opções em termos de um barzinho legal em Itabuna que quando a gente encontra um tem divulgar pros amigos.

Dia desses, conheci o El Mariachi, na avenida Beira Rio, perto da sede do PT. É um bar mexicano, com uma comida exótica e deliciosa, com muita pimenta, que não pesa nem no estômago nem no bolso. Das bebidas, que é a parte que me interessa, além da tequila de lei, sugiro uma que não guardei o nome (novidade!), mas que é feita com cerveja, suco de tomate, gotas de limão e pimenta. Parece uma bomba, mas é pra se beber de joelhos.

O ambiente é simples e agradável e o atendimento decente. Vale a pena conferir. Quem quiser pagar mico, como eu paguei, pode até tirar a foto com o ´sombrero´.

Pancho Villa deve ter se revirado da cova…

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PS 1- Paguei a conta. Nestes tempos em que presidente de entidade acusa jornalista de filar bóia em regabofe e sair de fininho, é melhor deixar isso bem claro.

PS 2- Antes que o Zequinha bote chumbinho na minha Bohêmia, o Katiquero não conta, porque é hours concours.

TIO DINO RECOMENDA

Encontramos um grupo de estudantes de Comunicação Social da Uesc.
Um amigo pergunta a eles:
-Alguém de vocês ouviu falar em Chatô?
Nenhum deles sabe quem é o tal Chatô, o mitológico Assis Chatobriand, que poderia ser um chato, mas foi também o maior empresário de comunicações do Brasil até ser atropelado por um império chamado Rede Globo.
-E em Walter Clark?
Seria um ator de Hollywood? Um esforçado ponta-esquerda da Seleção da Escócia?
Igualmente, nenhum deles sabia dessa que é uma das maiores figuras da história da tevê brasileira.
Pra me sacanear, o amigo ainda perguntou:
-E Daniel Thame, vocês sabem quem é?
E não é que uma das estudantes sabia?
-É aquele cara do jornalismo TV Cabrália de antigamente…
Apesar do “antigamente”, ganhei a sexta-feira.
Estou melhor do que Chatô e Walter Clark.

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Brincadeiras à parte (tenho um profundo carinho e respeito por esses jovens que encaram a profissão com um certo romantismo, mas vão imprimir um sopro de renovação à imprensa regional), este quase ex-jornalista em atividade recomenda aos estudantes de comunicação da Uesc, FTC e Unime que leiam e depois releiam “Chatô, o Rei do Brasil”, de Fernando Morais; e “Um campeão de audiência”, autobiografia de Walter Clark, cuja autoria ele generosamente dividiu com Gabriel Priolli.
Os dois livros valem mais do que duzentas horas de aula.

HOMÔNIMO

Já que na eleição pra prefeito de Itabuna ele ficou bem longe da linha de chegada, quem sabe agora não pinta pelo menos uma medalhinha de bronze…

SÓ JESUS SALVA


Durante audiência com o papa Bento 16, o presidente Lula pediu ao Sumo Pontífice que ajudasse a amenizar a crise que ameaça arrastar a economia mundial para o inferno.

Certamente Lula confia nos poderes divinos de Bento 16, que pelos dogmas do catolicismo é o legítimo representante de Deus, Jesus Cristo e do Espírito Santo na Terra.

O problema é que se a moda pega, vai ser uma -perdão- romaria a Roma.

É de se imaginar o prefeito eleito de Itabuna, capitão Azevedo, solicitando uma audiência ao Papa, para que ele ajude a chover no Sul da Bahia e acabe com o problema da falta d´água na cidade.

Ou torcedores do Vasco, apelando ao Papa para que o time não caia para a 2ª. Divisão.

Se bem que, neste caso, é mais fácil resolver a crise mundial ou a falta d´água em Itabuna

CAIXA DE DE SURPRESAS

Uma bomba está prestes a estourar num trecho conhecido da rodovia Ilhéus-Itabuna.

E que nem se tente colocar a culpa nas bruxas…

TIROS PARA TODOS

Um aposentado de 75 anos foi morto ao reagir a uma tentativa de assalto.

O crime aconteceu na rua Henrique Alves, no trecho que pertence ao bairro Castália, mas que é igualmente perigosa no trecho inicial, que faz parte do Pontalzinho. Como poderia fazer parte do Gogó da Ema, do Góes Calmon, do Califórnia, da Zildolândia ou do Maria Pinheiro.

Na Itabuna de hoje, não é apenas a falta d´água que foi socializada. A violência também atinge pobres, ricos e remediados.

Não poupa ninguém.

Enquanto isso, nossas entidades representativas (sic!) continuam atuantes na hora de cobrir de salamaleques os poderosos de plantão, mas são de um mutismo constrangedor quando se trata de cobrar das autoridades aquilo que é obrigação delas: garantir os direitos básicos do cidadão.

Como a água e a segurança, obviamente.

TEMPO BOM !

Da janela vejo algo caindo do céu…

Não é disco voador. Alguém me socorre:

-É a chuva, é a chuva !!!

Tanto tempo que nem me lembrava mais como era.

Não seja apenas bem-vinda, mas que seja torrencial e demorada.





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