:: 18/fev/2023 . 10:31
Aconteceu em Ilhéus
Anna Lívia Ribeiro
No dia onze de fevereiro, foi realizado em Ilhéus o primeiro Tour Histórico Literário idealizado pela ViaDestino, em parceria com as escritoras Elisa Oliveira e Luh Oliveira. O tour tem como objetivo enxergar a cidade, por mais que pareça comum e cotidiana para os seus moradores, ampliando a percepção ambiental através das transformações das paisagens, história, cultura e literatura.
É valorizar artistas, escritores locais e despertar a sensibilidade das pessoas no que diz respeito aos nossos patrimônios material e imaterial que estão à nossa volta. É dialogar com o presente, com o passado, com o futuro. É um convite para Conhecermos e Pertencermos! É um convite para sermos turistas em Nossa própria Cidade!
Participaram do tour pessoas que nasceram e moram em Ilhéus, com exceção da Fabiana, que não é da cidade, mas está na região.
O Tour Histórico Literário é um passeio pelo Centro histórico de Ilhéus através de poemas, músicas, fotografias e história. É uma caminhada autêntica, por solo colonial, para quem nasceu, mora e vive na cidade. É um tour de Ilhéus para Ilhéus.
Começa na praça do Cadete e segue por cenários históricos literários. É um novo olhar para a cidade. Um olhar mais interessado e com conhecimento.
Segundo Socorro Mendonça, uma das participantes do tour, “foi uma emoção boa pela beleza da proposta e não tão boa pelo que se constata ao pisar o chão com olhar atento e imaginando quanto seria lindo ter alguém comprometido, de fato, com a história e preservando o patrimônio. Conhecer para ser, para pertencer, para amar e jamais esquecer!”.
De acordo com Carlos Mascarenhas, o tour foi “oportuno, útil, inovador, delicioso. Assim foi o Tour Literário do pessoal da ViaDestino”.
Como a ViaDestino desenvolve projetos e produtos voltados para o Turismo Pedagógico, tivemos representantes do Colégio Impacto e da Escola e Brinquedoteca A Casa Amarela.
A professora Jucilene, da Casa Amarela, embevecida com o tour, deixou seu depoimento: “Quanta beleza, quanta riqueza (natural, histórica e cultural) entranhada em cada canto da nossa Ilhéus”.
Beleza mesmo foi ter a presença de um jovem estudante do curso de História da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). O Gabriel nos disse que Ilhéus é: “A gema do Brasil, a princesinha do Sul e a verdadeira capital da Bahia. Eu gostei e nunca tinha ido no Museu da Capitania e nem na Casa de Cultura Jorge Amado”.
A Fabiana, que é turismóloga e atua na Elo Bike Trips (@elobiketrips), disse que conhecer a história da cidade por meio de poesias, arte, arquitetura e moradores locais entusiastas e apaixonados pelo lugar onde vivem mudou seu olhar sobre Ilhéus. Para ela, a curadoria de lugares e encontros foi perfeita, como uma contação de história.
Ilhéus é, a cada esquina, uma aula de História, Literatura, Geografia, Filosofia, Português… De Cidadania.
Seja Turista em sua própria cidade!
Vem fazer parte do próximo grupo!
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Anna Lívia Ribeiro é ilheuense, Mãe, Avó, Pedagoga, Especialista em Educação Infantil, Mestra em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, Graduada em Gestão de Turismo, Sócia Diretora da ViaDestino Viagens. www.viadestinoviagens.com.br @viadestinoviagens.com.br
“Pintando sem Tintas”. A arte de Nice Forti
Vocês já tentaram fazer uma verdadeira obra Arte sem tintas específicas? Pois é isso mesmo que a artista plástica NICE FORTI fez, numa brincadeira que deu certo.
Nice artista plástica, poetisa, ministra aula de pintura em seu ateliê, humilde, se diz uma artista em constante aprendizado e desenvolvimento, pintora de extrema sensibilidade, apresenta a série: “PINTANDO SEM TINTAS”
E nâo é que aquele restinho de vinho do final de semana, rendeu…
Isso mesmo, Nice resolveu usar como pigmento em sua arte o VINHO sob papel Canson, no estilo aquarela.
Continuando a experiência de pintar sem tinta, Nice Forti usa água de cozimento de BETERRABA. Resultado: uma linda aquarela em papel Canson
Mais uma linda demonstração de criatividade e técnica, usando CAFÉ e água como corante natural. E surge uma aquarela em papel Canson.
Ainda na série “PINTANDO SEM TINTA”, Nice faz o seu experimento com suco extraído da RÚCULA, sua dificuldade maior nesse trabalho foi conseguir as graduações da tonalidade, mas o resultado deu certo
Nice em sua incansável pesquisa de corantes naturais para completar a série PINTANDO SEM TINTA, descobre mais um ingrediente para sua “culinária artística”… o AÇAFRÃO!
E na sua última obra de arte criada a partir de corantes naturais, mais um ingrediente testado e aprovado pela artista. Ela fez sua pintura com chá de HIBISCO.
Isso é Arte, onde o artista não se limita ao quadrado da normalidade, por que a criatividade não tem limites. Nice é uma artista em movimento, sempre nos surpreendendo com suas lindas criações. Uma “arteira” que sabe fazer arte com grande talento.
Se ela pinta assim sem tinta, imaginem o que ela faz, usando as tintas? Querem conferir? Acessem suas redes sociais e comprove.
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https://www.facebook.com/cleonice.forti
Homenagem a João Machado Cafezeiro e a Atlântica
Por Valdir Barbosa
Meados da década de noventa recém-passada. Ano eleitoral. Abrigado no Luxor Regente, hotel luxuoso situado entre o posto 4 e 5 da Atlântica cuidava de investigar crime de extorsão mediante sequestro que vitimara empresário feirense. Durante meses estive por lá, monitorando ligações entre integrantes da quadrilha baseados na Cidade Maravilhosa e outros espalhados em vários municípios brasileiros, dentre eles Juiz de Fora, Vitória da Conquista e Salvador.
A missão foi exitosa, todos os bandidos findaram presos tempos depois de iniciados os trabalhos apuratórios, tão logo foi liberado o refém, pois a família optou pelo pagamento do resgate, destarte, inexistiu interferência da policia baiana, enquanto não findou o calvário do cativeiro.
Mas, não é sobre isto que desejo falar. Em verdade, lembrando-me deste trabalho, remeto meu pensar a momentos deveras prazerosos que pude desfrutar, naquele tempo, ao lado do genial João Machado Cafezeiro, o mago da contabilidade. Morava ele na época, naquela referida hospedaria, assim, com seu apoio pude também permanecer no ambiente sofisticado, frente às águas azuis da praia de Copacabana, enquanto cuidava do mister responsável por me fazer longe de meu canto, meses a fio.
Em outras oportunidades, quando estive na Guanabara, a serviço de interesses da policia de nosso Estado, privei ali da companhia de Café, assim, seu suporte foi sempre o bálsamo que pôde transformar o peso do esforço, do sacrifício, das labutas e da saudade, em fardos mais leves, possíveis de serem conduzidos sem muita dor.
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