:: 4/fev/2023 . 10:40
O cubismo mágico de Mônica Gutmann
Realizo um verdadeiro garimpo pelas redes sociais e sempre encontro grandes tesouros artísticos, são talentos espalhados pelo Brasil que só vem a fortalecer o título por mim atribuído a nossa nação como um “Celeiro da Arte”. Só tenho a agradecer por aqueles que têm apoiado a arte na divulgação desses grandes artistas. Agradeço em especial ao Daniel Thame que cedeu esse espaço para promover a Arte.
Eu sou Luciane Yahweh, artista plástica, curadora e produtora cultural, amante da arte por seus benefícios trazidos a quem faz, admira e benefícios adquiridos no espaço ocupado por ela.
Nessa semana apresento a artista plástica Mônica Gutmann de Curitiba, Paraná
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Mônica, fale-nos um pouco de você:
Nasci em 1961, em Carazinho-RS. Meu pai, europeu, e minha mãe, descendente, sempre deram muita importância para educação e sempre tive acesso vasto a todo tipo de informação. Na infância e adolescência estudei piano e ballet. Meus país valorizavam muito a leitura e os trabalhos manuais, assim, também tenho estas habilidades. Quando criança, gostava muito de desenhar, aos 10 anos frequentei, uns meses, um atelier de pintura, mas não foi uma experiência agradável, embora assinei 2 ou 3 obras. Nunca mais fiz aulas de pintura, mas autodidata, a cada 10 anos, ousava realizar algumas obras. Com 12 anos, durante uma feira do livro, comprei um livro de psicologia, que tinha umas 800 páginas, e li. Em 1974 mudei para Ponta Grossa-PR e em 1977 vim para Curitiba estudar e me formei psicóloga.
Trabalhei com clínica, mas por circunstâncias financeiras, me tornei funcionária pública. Inadequada inicialmente, porquê nunca me adaptei as rotinas burocráticas, mas me dei bem trabalhando na área de planejamento e informações, elaborando projetos e acompanhando sua execução. Elaborar projetos me oportunizava sempre estudar novos assuntos e ideias. Nos relatórios, apresentações e outras formas de comunicação, podia dar vazão a criatividade, incluindo a linguagem das imagens. Casei, tive dois filhos incríveis. Me divorciei. Ganhei 3 netos maravilhosos. Com a pandemia, trabalhando home office, morando sozinha, sem nenhum contato físico com outros nos primeiros 3 meses, retomei a pintura. Voltei ao trabalho, de forma híbrida, no segundo semestre de 2020 e em março de 2021 me aposentei. De lá para cá, assumi meu lado artístico.
“BUSCAR-SE”
O Censo de 2022: a contagem que não acabou e suas polêmicas
Efson Lima
O IBGE a cada 10 anos realiza no Brasil a contagem da população. O Censo previsto para 2020 não pode ser realizado em virtude da pandemia e a ausência de planejamento governamental. Para além de saber o exato contingente populacional brasileiro, interessa-nos o número de habitantes de cada unidade da federação. Os dados são importantes para a formulação de políticas públicas e transferências de recursos públicos, por exemplo.
O atual censo é realizado por uma determinação do Supremo Tribunal Federal. Por sua vez, a sua duração de mais de seis meses já coloca em risco os resultados finais. É sabido que o período esperado de um censo não seja superior a dois meses e a aferição ocorra em um período em que a checagem não seja prejudicada por mais fatores ainda: o mês de dezembro, por exemplo, é um período de férias e de muita circulação de pessoas pelo país, sem deixar de evidenciar o número de turistas do exterior que visitam o país.
Não obstante, a prévia da população dos municípios, com base nos dados do Censo, divulgada pelo IBGE, em dezembro de 2022, causou ainda mais confusão. Muitos municípios tiveram suas populações reduzidas, cuja circunstância impacta no valor financeiro a receber do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O FPM é uma transferência constitucional e a distribuição dos recursos aos Municípios é feita com base no número de habitantes em razão de faixas populacionais, traduzidas em coeficientes.
Muitos gestores municipais, com a realização em curso do Censo em 2022, comemoravam os resultados que seriam encontrados nas suas cidades, pois, alguns dados indicavam aumento da população: número de beneficiários dos programas sociais, matrículas nas escolas, o quantitativo de instalações de água e energia e a finalização do censo nas cidades se viu a assertiva do aumento populacional ser verdadeira. Acontece que os municípios que tiveram seus coeficientes rebaixados recorreram ao poder judiciário para ter o fator de cálculo mantido. Afinal, centenas deles teriam suas receitas impactadas. Sendo assim, o ministro do STF, Ricardo Lewandowski, determinou que a União levasse em consideração os dados publicados em 2018 pelo IBGE. Assim, o Censo 2022, que não terminou, tornou-se um imbróglio jurídico e prejudica o planejamento das cidades brasileiras.
Itacaré, Jerônimo Rodrigues faz lançamento oficial do Carnaval do interior do estado
O governador Jerônimo Rodrigues, ao lado do vice-governador Geraldo Júnior e de secretários estaduais, participa neste sábado (4), às 18h, do anúncio de investimentos do Governo da Bahia para o Carnaval 2023 no interior do estado. O evento será realizado no Hotel Aldeia do Mar, em Itacaré, um dos municípios com programação especial na festa mais conhecida da Bahia.
O ato vai promover ações estaduais do Carnaval no interior após dois anos de suspensão da festa por causa da pandemia da covid-19.
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