cabruca 3O cacau, principal produto agrícola o Sul da Bahia, é uma planta bastante sensível a limiares de temperatura e precipitação. Esta exigência climática explica em parte o sucesso da lavoura nesta região, que por quase dois séculos tem sido a principal produtora desta comoditie no Brasil.

 

Cabruca (foto Ana Lee)

Cabruca (foto Ana Lee)

Mas esta bonança climática não deverá ser mantida a longo prazo, pelo menos é isso que mostra a modelagem feita pela equipe do laboratório de Ecologia Aplicada à Conservação (LEAC), da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), coordenada por Deborah Faria . Em um artigo publicado nesta semana na prestigiada revista científica “Agronomy for Sustainable Development” os pesquisadores elaboraram modelos climáticos com dois  cenários distintos para o ano de 2050, um mais ameno e outro mais pessimista.

 

Em ambos haverá uma mudança grande no regime de precipitação e de temperaturas extremas que devem comprometer a adequabilidade climática da região ao cultivo do cacau. Isso ocorre porque os cacaueiros são particularmente sensíveis à deficiência hídrica e temperaturas extremas e, portanto, exceder estes limites de tolerância leva à mortalidade de árvores jovens e a perda de rendimento.

 

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