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Cleide Léria Rodrigues

leriaEstamos passando por uma crise sanitária e política, entretanto, diante de todos estes acontecimentos como fica nossa saúde mental?

 Atravessaremos esse momento difícil de incertezas por conta da pandemia da COVID, não tendo vacina para todos e os casos aumentando cada dia mais, cada um de nós teremos uma história diferente para contar, pois, esse momento é uma forma singular, ninguém é igual a ninguém, somos seres únicos.

Uma recente pesquisa acendeu o sinal de alerta a respeito de uma teoria que já tem sido bastante comentada nos últimos meses: A saúde mental. De acordo com dados colhidos pela Universidade de São Paulo (USP), o Brasil lidera uma lista de 11 países com mais casos de depressão e ansiedade durante a pandemia do novo coronavírus onde apresenta inúmeros casos de ansiedade (63%) e de depressão (59%). Em segundo lugar ficou a Irlanda com (61%) das pessoas com casos de ansiedade e (57%) com casos de depressão, seguida do Estados Unidos.

O isolamento social pode afetar as todas as pessoas e em especial, segundo os dados, as mulheres e jovens que já possuem alguma condição mental ruim, por exemplo que perdeu emprego devido ao momento ocorrido.  A pandemia tem mostrado ser um evento traumatizante para muitas pessoas, levando-as a terem sentimentos de medo e estresse. Além disso, a covid não tem previsão para acabar de vez e ainda deve sofrer diversas alterações ao longo de 2021.

Os especialistas de saúde mental, indicam como proteger o cérebro na hora esse momento. Sendo o estresse e o medo os sintomas mais presentes nas pessoas podendo leva-las ao adoecimento.

No caso dos jovens, não é tão diferente já que é uma fase da vida onde o externo, as relações sociais fora de casa são muito valorizadas, além do núcleo familiar que sem dúvidas ganha uma importância ainda maior na construção da identidade do jovem. A fase da juventude geralmente é um momento de expansão, de conhecer a vida, momento de namorar, experimentar coisas novas e explorar. Todavia, a pandemia e a reclusão são o contrário desse momento da vida.

Já no caso das mulheres, a situação já é mais complexa e perigosa, pois aumentaram os casos de abuso sexual, violência doméstica, feminicídios, entre outras formas de agressão física e mental. Ser mulher hoje em dia, nessa situação de pandemia é um exercício de resistência, cidadania e sofrimento. Não é difícil compreender a razão de as mulheres estarem mais doentes.

Fique alerta com os sintomas:

Se você perceber que a pessoa próxima está fora do eixo quando notar algo diferente, basta observar o exagero, o excesso e em suma, a qualidade de vida da pessoa. Fazer exercícios físicos como até atividades prazerosas, trabalhar, estudar, qualquer mudança de hábito pode ser fácil de identificar. Ver se há irritabilidade, desânimo, falta de atenção e concentração. Ter uma atenção especial, caso começar a prejudicar sua rotina, aí já é hora de procurar ajuda, ficar sempre alerta em casos onde a pessoa não consegue respirar ou fica paralisada pelo medo.

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Cleide Léria Rodrigues

CRP03/18383

REFERÊNCIA:

Ministério da saúde https://www.gov.br/saude/pt-br