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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 12/set/2020 . 6:13

Valdelice Pinheiro e Telmo Padilha – imortais pela poética, construtores de sonhos

Efson Lima

efson limaConfesso-lhes que, uma parte significativa dos escritores sul baianos, não tive a oportunidade de conhece-los fisicamente.  Mas o destino, sempre ele,  reservou algum grau de proximidade com os escritores nascidos no Litoral Sul. Ainda na minha adolescência, os jornais regionais, geralmente em face dos aniversários de Ilhéus e Itabuna, faziam cadernos especiais comemorativos. Neles estavam a história, a economia, os dados sobre a população, traziam também os aspectos sociais, literários…

As prefeituras locais colaboravam. Lembro-me dos 90 anos de Itabuna. Não sei onde conseguiram tantos temas,  mais o Jornal Agora estava recheado de cadernos. Ousadia pura de José Adervan. O Diário de Ilhéus com seu caderno de 28 de junho provocava. Era um recado ao Agora para o dia 28 de julho. Não me pergunte qual era o melhor. Não quero confusão. Só sei que havia uma forte valorização da cultura regional, da memória. Aos poucos formos perdendo. Assim, vamos desconhecendo os construtores da nossa gente, os que desbravaram nossas terras… Mas, logo em seguida, exigimos dos jovens que conheçam a nossa História. Eles não vão, pois, a eles negamos a história e o conhecimento de sua realidade.

valdeliceOs jornais locais possibilitavam leituras sobre Jorge Amado, Hélio Pólvora, Cyro de Mattos, Odilon Pinto, Valdelice Pinheiro, Telmo Padilha…No meu caso, na escola, fui tendo meu percurso adocicado com os livros… fui saindo da escuridão e, agora, tinha meu imaginário sendo levado às obras. Um namoro à primeira vista, que permanece. Tínhamos também o vestibular da UESC, aquele que nos submetia a dois tipos de provas. Além das objetivas, uma redação e uma prova sobre os livros de literatura, quase sempre no cardápio tinha um escritor regional. Lembro-me de “Vinte Poemas do Rio” de Cyro de Mattos. No Instituto Nossa Senhora da Piedade, o professor Ramayana Vargens nos ensinava a “gabaritar”, dava-nos uma aula magna a cada dia. A Universidade buscava cumprir com o seu papel. Certa vez, a prova discursiva de história questionava-nos sobre o patrimônio regional. Lembrei de Anarleide Menezes, que diuturnamente tem empreendido esforços para preservar o patrimônio da região.

Agora, voltando para Valdelice Pinheiro e Telmo Padilha, podemos considerar que foram imortalizados pela poética e pelos sonhos que construíam ações. Nesta semana, com o fim das inscrições para o projeto Bardos Baianos – Litoral Sul, sob a organização de Ivan Almeida e publicação pela Cogito Editora, fui forçado a definir qual poeta homenagearíamos na Antologia. Foi difícil a escolha. Fiquei ansioso e joguei para o pleno, fomos na direção de Valdelice Pinheiro. Dois grandes poetas regionais. Valdelice poetisa por excelência, além de  filósofa e professora. Telmo Padilha é um poeta com inserção em outros gêneros. Ambos, cada um ao seu modo, guardiões de bons sentimentos e responsáveis por semearem sentidos a uma geração.

telmoA poetisa Valdelice Pinheiro faleceu em 1992, a UESC produziu estudos sobre a professora Universitária, por sinal, uma das responsáveis por colaborar na implantação da Faculdade de Filosofia de Itabuna, que mais tarde se somaria a outras para formar a FESPI e, posteriormente, UESC.  Já Telmo Padilha faleceu  no ano de 1997 em um acidente de carro.  Consolidava ao tempo sua carreira de poeta  e com caráter nacional. Foi integrante da Academia de Letras de Ilhéus a convite de Adonias Filho. Telmo Padilha além de escritor foi um ativista cultural, movimentou a produção literária sul baiana. Valdelice Pinheiro estará conosco na Antologia Bardos Baianos – Litoral Sul. Telmo Padilha estará nos meus ensaios sobre a Academia de Letras de Ilhéus. Preservar a memória é um caminho para não sermos colonizados mais uma vez.

Com o processo de construção da Antologia Litoral Sul, fomos observando o quanto as terras sul baianas produzem poetas, escritores. Não é novidade. Adonias Filho já externalizava. Li pela primeira vez  essa assertiva no Diário de Ilhéus a partir dos textos da professora Maria Luiza Heine. Mas para isso, precisamos democratizar esses espaços. Precisamos estimular a escrita. Criar concursos literários. As instituições podem fomentar. Há espaços.

bardos

Cobramos muito e fazemos pouco. Enredos, imaginações e bons textos não faltam nas cabeças de nossos jovens.  Os equipamentos públicos precisam encontrar mecanismos de democratização do fazer literário. Eu consegui furar o bloqueio, mas quantos conseguem?  Até quando vamos contar com o destino? Os jovens não conhecem a História, não leem. Verdade. É verdade também que pouco faço para eles conhecerem e lerem as Histórias e suas histórias com estórias. Então, é difícil se apropriar daquilo que nego. Depois reclamo dos políticos que escolhem.

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Efson Lima escreve nas horas não vagas do dia. Doutor em direito/UFBA. Professor universitário.

 

 

Violência psicológica contra a mulher: a agressão invisível

Débora Spagnol

 

Debora SpagnolViolência é conceito abrangente que abarca todas as classes sociais, gêneros, etnias e faixas etárias. Ocorre tanto em espaços públicos como privados, entre classes sociais abastadas e miseráveis e não distingue vítimas: quase todos estamos sujeitos a ela, em determinadas fases de nossa vida.

Quando a vítima é mulher, a violência assume nuances distintas e geralmente se manifesta em diferentes graus de severidade, que podem evoluir para o crescente aumento da agressão e resultar no irremediável: o feminicídio.

O termo “violência contra a mulher” desmembra-se em vários tipos: de gênero (quando manifesta a desigualdade entre homens e mulheres), intrafamiliar, doméstica, física, sexual, patrimonial, institucional e psicológica.

Entendo ser a psicológica uma das piores formas de violência, já que muitas vezes deixa marcas graves (embora invisíveis) na mulher que é vítima de tal covardia, além de possibilitar o cometimento das demais violências e muitas vezes garantir a impunibilidde do agressor.

Por violência psicológica se define toda a ação ou omissão que tenha por objetivo causar danos à autoestima, à identidade e ao bom desenvolvimento psicológico de uma pessoa. Tais atitudes e comportamentos podem vestir a roupagem de insultos constantes, xingamentos, desvalorização, humilhações públicas, chantagem, ridicularização, ameaças, manipulação afetiva, críticas pelo desempenho sexual, omissão de carinho.

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Será que nosso futuro está na lama?

Por Walmir Rosário*

walmirNão estranho mais nenhuma invenção neste mundo corrido de hoje, em que as tecnologias passam mais rápidos do que os dias da semana, do mês, e em que o ano passado parece que foi ontem. Mas não discordo que tenha lá suas vantagens para sabermos o que está se passando. Se antes tínhamos que ir a uma biblioteca para consultar a Enciclopédia Delta-Larousse, hoje basta uma espiada no Google.

Depois dessa política de proteção aos animais ameaçados de extinção ou coisa que o valha, nossos campos estão mais verdes e nossos mangues mais povoados de caranguejos. Ainda bem, pois a história que vou contar me causou calafrios por simplesmente pensar que deixaria o velho hábito de comer meu caranguejo-uçá, quebrando as patinhas (puã) nos dentes.6B705D02-725A-4D77-BDE3-43D1F4AFB3FB

É que eu soube que a designer sul-coreana Jeongwon Ji deslumbrou o mundo ao apresentar uma invenção inusitada: transformar caranguejos chineses em plásticos. Olhe que acredito piamente nas novas tecnologias, mas, aqui pra nós, tenho minhas dúvidas sobre a eficácia dessa transformação. Não entendo nada de química, e poucas são as informações que disponho para travar um debate sobre essa estranha invenção. :: LEIA MAIS »

Governo do Estado atualiza decreto que disciplina trabalho remoto do funcionalismo durante pandemia

 

remotaO Diário Oficial do Estado (DOE) publicou, na edição deste sábado (12), alterações no decreto n° 19.528, que instituiu em 16 de março de 2020 o trabalho remoto na estrutura do Poder Executivo Estadual em virtude da pandemia do novo coronavírus. Os servidores a partir de 60 anos e as servidoras grávidas continuam contemplados pela medida preventiva, sem modificação no texto do decreto, mas houve atualização em dois dos quatro incisos do artigo 1°.

Antes, o decreto estabelecia, no inciso II, “trabalho remoto para servidores com histórico de doenças respiratórias e doenças crônicas”. Esse inciso passou por alteração e agora a medida contempla “servidores acometidos por doenças respiratórias em atividade e doenças crônicas que não estejam sob controle, desde que afetados órgãos-alvo que impliquem em aumento do risco”. :: LEIA MAIS »

Governo nomeia aprovados no concurso para auditor fiscal

 
O Governo do Estado nomeia neste sábado (12) 25 candidatos convocados em março deste ano, aprovados no concurso público para auditor fiscal do Estado. O decreto de nomeação, publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), está disponível no Portal do Servidor (www.portaldoservidor.ba.gov.br). As nomeações incluem dez candidatos para a área de Administração, Finanças e Controle Interno; sete candidatos para o setor de Tecnologia da Informação; e outros oito candidatos, para Administração Tributária.

O certame, promovido pelas secretarias da Administração (Saeb) e da Fazenda (Sefaz-BA), foi lançado em fevereiro de 2019, com oferta de 60 vagas, sob organização da Fundação Carlos Chagas (FCC). O resultado final e a homologação do certame foram divulgados no dia 17 de dezembro do mesmo ano. O concurso público tem validade de um ano, podendo ser renovado por igual período.





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