:: 6/jan/2018 . 9:14
Os desafios dos municípios para 2018
Luciano Veiga
Passado o período de um ano, alguns gestores veteranos e outros iniciando na gestão pública municipal, viveram momentos difíceis, porém de muito aprendizado.
O que esperar de 2018, em uma Estrutura Federativa agonizante? As pontas deste iceberg são percebidas, hoje, nacionalmente, nos Estados brasileiros em que as finanças agonizam com consequente desarranjo no seu escopo administrativo, gerando insegurança pública e declínio de setores fundamentais, como a saúde e a educação.
O município – ente federativo mais frágil desta estrutura – e a quem o cidadão recorre a todo o momento, vem sofrendo muito, pois desde a Constituição de 1988 assume as atribuições de outros entes federados, especialmente aquelas de competência da União.
São eles quem executam os Programas Federais, mas além de todos serem subfinanciados, grande parte ainda está sem a correção da inflação. Existe um grande problema: em vários casos os municípios gastam 2/3 a mais do que recebem de recursos para a execução desses programas. Atualmente existem 397 programas federais em atividade no país. No Programa de Saúde da Família – PSF, os municípios recebem, mensalmente, os valores de R$ 10.695,00 e R$4.680,00 (médico e equipe) e gastam o equivalente à R$ 32.156,60 e R$ 12.584,72, respectivamente, valores este destinados ao custeio com aos profissionais, o que altera o índice de pessoal, gerando Rejeições de Contas e ferindo a Lei de Responsabilidade Fiscal, no seu artigo 22.
Os gestores que conseguiram pagar salários e fornecedores e não deixaram restos a pagar para o exercício seguinte, infelizmente são em número bem reduzido. Mesmo, assim, tiveram os seus índices de pessoal acima do limite estabelecido pela lei.
Enquadramento e gestão de pessoal será o grande desafio para 2018. Outros exercícios de redução de despesas terão que ser adotadas, bem como a geração de receita própria, para o equilíbrio das contas públicas. Como o tempo do mandato passa rápido é necessário observar alguns pontos de relevância: melhores práticas municipais, gestão financeira, administrativa, pessoal e política e a gestão associada e consorciadas das atividades em comum.
A busca incessante da beleza
Claudia Gregori
Estamos num momento da sociedade em que as pessoas estão numa busca incessante da beleza. Seja em academias , cirurgias plásticas e, claro , um sorriso bonito . Temos que concordar que o sorriso bonito é um cartão de visitas , uma exigência da sociedade e está cada vez mais acessível.
Já não aceitamos mais sorrisos desalinhados, amarelados e desdentados . Além da estética pensamos logo em saúde. Uma aparência saudável, bonita e jovem tornou-se o desejo de muitas pessoas . Dentes brancos , bonitos e harmônicos sinalizam boa saúde .
Os recursos são inúmeros e a estética é uma das áreas mais abrangentes da odontologia , pois envolve diversas especialidades , tais como dentística restauradora, ortodontia , prótese ,implantodontia e outras
Técnicas restauradoras e protéticas modernas visam além da reabilitação da função mastigatória , a recuperação da estética .
As antigas restaurações em amálgama cumpriram sua função em uma época em que as resinas não apresentavam a qualidade que hoje possuem. As restaurações de amálgama além de trincarem os dentes pela alteração da temperatura intrabucal , necessitavam de grandes preparos , liberavam mercúrio e em inúmeros casos permitiam a infiltração marginal provocando cárie embaixo das mesmas. As resinas são mais exigentes quanto à técnica , mas em tudo superam o amálgama. O antigo desgaste superficial que as resinas possuíam , já não se justificam , pois são insignificantes e as possibilidades de reconstrução dental são inúmeras.
Os clareamentos dentais provocavam grande sensibilidade na maioria dos casos , mas atualmente evoluíram e com o acréscimo de dessensibilizantes potentes , a sensibilidade quase não ocorre.
As coroas em cerâmica podem em áreas estéticas serem confeccionadas totalmente em cerâmica , sem o metal subjacente , são as chamadas Corias de Metal Free e disso advieram as facetas em cerâmica, que recobrem apenas parte dos dentes anteriores e as lentes de contato . As lentes de contato nada mais são do que laminados finíssimos de cerâmica, colados sobre os dentes .
Os implantes possuem a grande função de repor dentes perdidos . As restrições são mínimas , devendo ser apenas avaliada a saúde geral do paciente . Não existe rejeição do implante , apenas a não osseointegração , que é a integração do implante ao osso.
E inúmeros outros recursos como plastia gengival , ortodontia , cirurgia ortognática , botox…Cabe ao cirurgião dentista avaliar e planejar o melhor tratamento para chegar o mais próximo possível dos anseios do paciente , buscando o equilíbrio das necessidades estéticas , os requisitos funcionais e manter as características individuais de cada um , a qualidade e garantia em todos os procedimentos .
A Dra. Cláudia Gregori é cirurgiã dentista formada pela UNICAMP, com especialização na Universidade de São Paulo
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