‘Vamos ler e escrever?’. Este é o nome do projeto literário que os estudantes do Colégio Estadual Presidente Médici, no município de Itabuna , estão envolvidos. Através da oficina de produção poética, durante duas vezes na semana, no intervalo das aulas, os alunos se encontram no pátio da escola, onde trabalham a criatividade na composição de poemas, sob temas, como respeito à diversidade, direitos da mulher, descobertas da Biologia e Gastronomia, entre outros, propostos pelos professores de diversas áreas do conhecimento.

leitura 1 “Este projeto multidisciplinar é muito interessante porque nos faz descobrir a nossa capacidade criativa. Além de ter me deixado orgulhosa com a minha produção, a ação nos aproxima dos colegas e nos estimula a querer ler sempre mais para aumentar o conhecimento”, descreve Jeane Reis, 18 anos, 3º ano do Ensino Médio. A colega Mariana Marinho, 17, da mesma série, compartilha a opinião: “Estou achando ótima esta atividade na escola porque nos proporciona autoconhecimento. Eu não sabia que era capaz de fazer poesia. O projeto desperta a nossa criatividade, incentivada pelos professores”.

leitura 2A professora de Língua Portuguesa, Adriana Gláucia Ramos, uma das organizadoras do projeto, conta que a ideia é despertar no estudante o prazer que a leitura proporciona, levando-os a novos conhecimentos e experiências, e mostrar a eles a necessidade da escrita na comunicação. “A oficina de produção poética visa a busca de novos caminhos para ser, fazer e sentir na escola. Para isto, estimulamos os nossos alunos na descoberta do quanto a leitura e a escrita podem fazer parte de vida deles de maneira leve e prazerosa”, conta.

leitura 3Para sensibilizar os estudantes sobre a necessidade a importância da leitura e da escrita, as poesias também são elaboradas coletivamente, por meio da audição de músicas e sorteio de livros. O resultado da produção está estampada nos cavaletes, colocados no pátio da escola com poemas que expressam nos versos, por exemplo, a defesa pelo respeito à liberdade feminina: “Minha saia curta, meu batom vermelho, meu cabelo negro não definem o que sou. Exijo respeito”.