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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 18/out/2015 . 22:51

Bahia deve receber 4,9 milhões de turistas no Verão

bahia 1Clima tropical, belezas naturais, cultura, gastronomia e lazer. Não faltam motivos para turistas brasileiros e estrangeiros escolherem a Bahia como destino turístico para as férias de verão. Segundo informações da Secretaria de Turismo do Estado (Setur), o território baiano já se prepara para atender 4,9 milhões de visitantes na estação mais quente do ano. A estimativa para o Verão 2015-2016 é 5% maior que o fluxo global registrado na temporada anterior.

Para o secretário de Turismo, Nelson Pelegrino, o cenário econômico mundial coloca a Bahia em uma posição de destaque entre os destinos mais interessantes. O titular da pasta também ressalta as ações do Governo do Estado como fundamentais para promover o território baiano aos olhos dos possíveis visitantes.

“Mais de 50% das pessoas que viajaram para o exterior no ano passado não viajaram esse ano. Isso faz com que a gente perceba a inclinação para o turismo interno. Além disso, com a alta do dólar, o turista estrangeiro está com condições de aproveitar o melhor que a Bahia pode oferecer. A Bahia está bem apresentada ao mundo e a expectativa é a melhor possível”, destaca Pelegrino.
Ocupação hoteleira 

bahia 2A alta do dólar é um fator que foi levado em conta na estimativa, por tornar mais cara a viagem para o exterior. Outra variável considerada pela secretaria foi o aumento da ocupação hoteleira nas cidades de grande apelo turístico durante o feriado de Nossa Senhora Aparecida. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis na Bahia (ABIH), em Salvador, 74% dos quase 40 mil leitos foram ocupados nos dias 10,11 e 12 de outubro. O bairro soteropolitano mais procurado foi Itapuã, com 100% de ocupação no feriado prolongado, seguido por Barra/Ondina, com 86%; e Rio Vermelho, com 81%.

No mesmo período, ainda de acordo com a ABIH, regiões do estado com foco em turismo de praia e sol, como Praia do Forte, Morro de São Paulo, Porto Seguro, Ilhéus e Itacaré registraram números animadores para o setor hoteleiro, que estava em baixa nos meses anteriores. Os três primeiros alcançaram uma taxa de ocupação de 100%, enquanto os outros dois chegaram a mais de 80%.

Eventos no interior

A oferta de grandes eventos na Bahia também chama a atenção dos visitantes. No período em que foi realizado o Festival de Lençóis, entre os dias 9 e 11 de outubro, os mais de três mil leitos hoteleiros foram 100% ocupados no município de Lençóis. A movimentação provocada pela Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) também contribui para o aquecimento do setor no Recôncavo Baiano, com mais de 95% da ocupação.

A lotação dos meios de hospedagem entre os dias 26 de outubro a 1º de novembro também está garantida em Itacaré, que recebe o Surf Eco Festival, evento que, com o apoio da Secretaria de Turismo do Estado (Setur), reúne surfistas de todo o mundo na praia de Tiririca e tem programação musical com artistas nacionais.

 

Encontro de gerações da literatura de fantasia na Flica

flica anjos

Sobre anjos e morte, os escritores André Vianco e Ana Beatriz Brandão encerraram o último debate do sábado (17) na Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica). O encontro de gerações proporcionado pela escrita em comum: a literatura de fantasia. Processos de produção distintos, os escritores têm a paixão pela leitura e contação de histórias são motivações para obras de ambos.

Aos 16 anos, Ana Beatriz Brandão já possuía 16 livros, sendo dois publicados, e revelou a vocação para a escrita. “Eu nunca vou parar de escrever. Eu posso seguir esse sonho de escrever junto com outra coisa. Mas eu sei que sempre vou escrever”, contou. Para André Vianco, a carreira de escritor não é fácil. “O meu conselho se baseia em três ‘P’s: paciência, persistência e paixão. Quando eu fui descoberto, eu já tinha mais de cinco livros escritos. Independentemente de ser publicado ou não, eu continuava escrevendo. Eu preciso escrever. Eu passo mal quando eu não escrevo. Não desista que você pode conseguir publicar”, orientou o autor.

Leitores vorazes desde criança, como se autodefiniram durante o debate, Vianco e Ana Beatriz revelaram as preferências literárias e os primeiros contatos com a literatura. “Com sete anos, toda semana eu tinha que levar um livro para casa na escola onde eu estudava. Eu leio de tudo. Meus mestres não têm nada a ver com o terror que eu escrevo. Mas também já li muito terror. O cinema, quadrinhos, videogame, tudo isso se misturou e deu essa linguagem cinematográfica que tem na minha obra. Meu leitor se sente dentro da história”, relatou Vianco. “Leio muito, desde pequena, com cinco anos”, contou Ana Beatriz, que revelou já ter lido Capitães de Areia, de Jorge Amado.

Em destaque, a mediação de Aurélio Schommer proporcionou uma análise mútua das obras dos escritores. Enquanto Vianco analisou um trecho do livro de Ana Beatriz, a jovem escritora também expôs opinião sobre a obra do autor. “Ela tem essa característica de colocar a pessoa dentro do livro. Ela está dando elementos sensoriais e a pessoa consegue imaginar aquilo e essa é a grande graça da literatura de fantasia, é exercer essa influência sobre as pessoas, fazer com que ela possa imaginar. Ela tem futuro”, disse Vianco. “Tem presente”, brincou Schommer.

Antes de ler o trecho do livro de André Vianco, Ana Beatriz revelou que a obra dele serve como inspiração para ela. “Eu me identifico muito. O drama é necessário na literatura fantástica. Ela é mais sensível e toda vida tem um pouco de drama”, disse a respeito do trecho lido durante o debate.

Sobre histórias sem final feliz, a jovem escritora contou que adora um final trágico. Se considerar a morte como esse triste fim, André Vianco descreveu a fixação pelo tema. “Chico Anysio dizia que não tinha medo de morrer, que tinha pena. É isso. Meus livros são sempre um lembrete dessa nossa despedida,  de que um dia todos nós vamos embora. É uma coisa que une todos os meus livros, essa ‘finitude’. Em todos os capítulos e ações a gente acaba”, concluiu Vianco.

 

Itabuna reduz violência contra jovens

De acordo com o Mapa da Violência, que  é preliminar e traz os dados registrados até 2013, o número de homicídios de jovens em Itabuna teve uma redução de mais de 50% de 2012 para 2013. Baixou de 27 para 12 de um ano para o outro.

Com isso, Itabuna deixou de ser um dos 5 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes mais perigosos para os jovens. Mas ainda aparece na oitava posição do ranking nacional, que é liderado por Simões Filho.

Entre 2011 e 2013 Simões Filho registrou taxa de 332 homicídios por 100 mil habitantes. Outros baianos estão nas primeiras colocações. Lauro de Freitas é segunda com 308 e Porto Seguro registrou 301.

Unidade Móvel de Leitura atrai crianças na Flica

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Para incentivar a leitura de forma divertida e facilitar o acesso a diversos livros a preços populares, a Fundação Pedro Calmon (FPC), órgão vinculado à Secretaria de Cultura do Estado (Secult), também participa da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), no Recôncavo Baiano. Duas unidades móveis da FPC estão estacionadas na Praça do Canhão, ao lado da Câmara Municipal de Cachoeira.

leituraNo ônibus da Biblioteca Móvel, além dos mais de 600 livros disponíveis para consulta, neste sábado (17), houve contação de história para crianças e também adultos. Uma das histórias foi a da contadora e escritora Daniela Andrade, que apresentou um livro gigante feito com papel e tecido. A ilustração multicolorida foi produzida à mão por 15 bordadeiras. “Criamos estes livros [gigantes] para eles viajarem pelas escolas. Eles são alegorias dos livros normais, que são pequenos. São mensagens lúdicas para que as crianças possam se enxergar nelas”.

Já no ônibus da Feira Móvel de Livros da FPC estão sendo comercializados cerca de 400 títulos, com valores entre R$ 5 e R$ 20. De acordo com a coordenadora de articulação política da Diretoria do Livro e da Leitura da FPC, Neuza Martins, a proposta do Estado, por meio do Plano Estadual do Livro e da Leitura, é promover a leitura como uma prática social. “A partir deste objetivo, desenvolvemos estas ações, sempre com a proposta de integrar autores baianos, editoras baianas e mediadores da leitura”, explica a coordenadora.

 





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