petro          No Dia do Estudante (11 de agosto), as entidades ligadas à educação e os trabalhadores farão um ato público em defesa da democracia, da educação e da Petrobras. O presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Petrobras, deputado federal Davidson Magalhães (PCdoB-Ba), considera mais um passo em defesa da companhia que “é estratégica”. Ele disse que a oposição quer permitir a entrada e domínio das petroleiras multinacionais tanto no pré-sal como em outros setores da produção: “A Petrobras representa 10% do PIB e quase 17% dos investimentos, portanto, desestatizar a Petrobras é desestabilizar a economia nacional”.

O ato será realizado às 14h, no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, e terá como foco principal a defesa da Petrobras como operadora única do pré-sal e contra o projeto de lei 131/2015, de autoria do senador tucano José Serra, que derruba a participação mínima de 30% da estatal na exploração do pré-sal.

Caso o projeto do senador estivesse em vigor hoje, a Petrobras poderia ficar de fora do consórcio de Libra (único bloco do Pré-Sal licitado), o que acarretaria uma perda, para o Estado, de R$ 246 bilhões. Além disso, se o projeto de lei for aprovado, o fundo social perderá R$ 100 bilhões e, consequentemente, a educação deixará de receber 50 bilhões, já que pela atual legislação 50% dos recursos do fundo social do pré-sal destinam-se à educação.

O ato está sendo organizado em conjunto pela União Nacional dos Estudantes (UNE), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Federação Única dos Petroleiros (FUP), Federação de Sindicatos de Trabalhadores, Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior (Fasubra), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Agricultura (Contag), pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e pela Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobras.