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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

fevereiro 2014
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:: 11/fev/2014 . 18:52

paz

Violência só gera violência, que gera ainda mais violência, que gera muito mais violência.

É hora de desarmar espíritos, buscar o diálogo e chegar a um consenso. E de impor a ordem, numa região historicamente sujeita a explosões de violência.

Paz. É isso o que todos nós ansiamos.

Policiais e manifestantes entram em choque em Buerarema

Clima está cada vez mais tenso em Buerarema, no Sul da Bahia, palco de manifestações após o assassinato do pequeno produtor Juraci Santana  (veja notas abaixo)

Neste momento, policiais da Tropa de Choque tentam conter os manifestantes, que não querem desbloquear a rodovia BR 101, fechada desde o inicio da manhã de hoje.

Os policiais estão utilizando gás lacrimogêneo e balas de borracha, mas os manifestantes reagem com paus e pedras.

O enterro de Juraci, cujo corpo se encontra no DPT de Ilhéus, está marcado para amanhã.

Agora a pouco, o governador Jaques Wagner se reuniu com o ministro da Justiça Jos´´e Eduardo Cardozo e solicitou a aplicação do instrumento Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nas regiões do sul da Bahia em que ocorrem conflitos de terra. A medida garante a presença de tropas do Exército para garantir a segurança na região.

correria durante confronto com Tropa de Choque

correria durante confronto com Tropa de Choque

 

gás lacrimogêneo lançado por policiais

gás lacrimogêneo lançado por policiais

 

Wagner pede Garantia da Lei e da Ordem ao ministro José Eduardo Cardozo

wagner e cardoso

O governador Jaques Wagner oficializou agora à tarde ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pedido para aplicação do instrumento Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nas regiões do sul da Bahia em que ocorrem conflitos de terra, notadamente nos municípios de Buerarema e Una. Anteriormente, Wagner havia tratado da questão com a presidenta Dilma Rousseff.

Previsto na Constituição Federal, o GLO é utilizado quando situações que fogem do controle colocam em risco a segurança da população. Durante sua vigência, tropas das Forças Armadas assumem a segurança local e passam a ter poder de polícia.

“Repudio qualquer tentativa das partes de fazer justiça com as próprias mãos. O Brasil é uma democracia consolidada. As soluções surgirão via Judiciário e após muita negociação”, disse o governador.

Associação de Pequenos Produtores lamenta assassinato de líder de assentamento e diz que ministro cedeu a pressões de ONGs internacionais

Juraci com o ministro Cardozo: foi pedir proteção e recebeu omissão

Juraci com o ministro Cardozo: foi pedir proteção e recebeu omissão

A Associação dos Pequenos Agricultores de Ilhéus, Una e Buerarema-Aspaiub, emitiu nota culpando a omissão do Ministério da Justiça pelo assassinato do  presidente do Assentamento Ipiranga,  Juraci José dos Santos. A entidade apontada o suposto cacique Cleildo, comandando pelo cacique Babau, como autor do crime.

A Aspaiub revela que era um assentado do INCRA que se cadastrou como índio e foi promovido a cacique pela FUNAI. “A partir dai, ele passou a aterrorizar, juntamente com pequeno grupo de assentados, os demais companheiros de assentamento”.

A associação vinha alertando as autoridades para as ameaças que Juraci e outros agricultores  recebiam  de supostos Índios Tupinambás. “No, entanto, para nossa surpresa, o que ocorreu, mesmo diante do clima tenso, foi a determinação do Ministro da Justiça de retirar da região a principal base de segurança”, diz a nota.

Juraci, a exemplo de outros pequenos agricultores, já vinha pedindo proteção de vida aos órgãos policiais há muito tempo, diante das reiteradas ameaças que sofria.

Um dos seus últimos atos foi participar de comitiva que foi a Brasília pedir providencias ao Ministro da Justiça, que prometeu a todos os presentes que ira defender o Estado de Direito.

Na nota, a Aspajub diz que o Ministro da Justiça, em vez de “proteger dos pequenos agricultores familiares, que há tempos tem sido vitimas das barbáries praticadas pela quadrilha que se instalou na zona rural de Ilhéus, Una, Buerarema e São José, cede às pressões do Conselho Indigenista Missionário e de ONGs internacionais”.

Incra quer rapidez na apuração da morte de líder de assentamento

A superintendência regional do Incra na Bahia divulgou nota  lamentando  o crime ocorrido na noite da segunda-feira (10), envolvendo o trabalhador rural Juraci Santana, líder do  Assentamento Ipiranga (veja notas abaixo).

O superintendente do Incra/BA, Gugé Fernandes, solicitou às ouvidorias agrárias Regional e Nacional que acionem as polícias Federal e Civil, pedindo rapidez na apuração dos fatos. “O Instituto aguarda o fim das investigações pelos órgãos do sistema de Justiça e a devida responsabilização dos culpados pelo crime”, afirma Gugé.

Desde a manhã desta terça-feira (11), o Incra/BA mantém contato com a família da vítima e presta auxílio, dentro das possibilidades da autarquia.

O assentamento Ipiranga foi criado em 1998 pelo Incra. Lá, residem 44 famílias de trabalhadores rurais, numa área de 1,2 mil hectares. A produção agrícola da comunidade é voltada, principalmente, para lavouras de cacau, banana e mandioca.

Manifestantes usam picaretas para destruir ponte da BR 101 entre Buerarema e Itabuna

O clima continua tenso em Buerarema, no Sul da Bahia, depois que o presidente do Assentamento Ipiranga, Juraci do Santos Santana, foi assassinado enquanto dormia. (vejam notas abaixo).

No final da manhã, cerca de dois mil manifestantes bloquearam a rodovia BR 101 entre Buerarema e Itabuna, provocando um grande congestionamento nos dois sentidos.

Neste momento, um grupo munido de picaretas e pedaços de ferro tenta destruir a ponte da rodovia nas proximidades de Buerarema. O asfalto foi arrancado e parte da mureta de proteção derrubada.

Na cidade, o clima é de apreensão, com o temos de que se repita a violência de manifestações anteriores, quando lojas foram depredadas e saqueadas e casas e veículos incendiados.

Veja as fotos da tentativa de destruição da ponte:

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Lula e os 34 anos do PT

Conflito de terras no Sul da Bahia: manifestantes fecham BR 101 e tentam destruir ponte

 

protesto BuA morte do líder do Assentamento Ipiranga, Juraci José dos Santos  gerou um clima de revolta em Buerarema, epicentro do conflito de terras no Sul da Bahia. Juraci teve o seu carro e casa  incendiados. Segundo moradores da região, a esposa de Juraci fugiu da mata e está desaparecida até o momento.

Neste momento, manifestantes bloqueiam a rodovia BR 101 no trecho entre Itabuna e Buerarema e ameaçam destruir uma ponta, cortando uma das principais artérias de ligação entre o Nordeste e o Sul/Sudeste do país.

Cardozo se omite e a violência explode

Cardozo se omite e a violência explode

A Policia Rodoviária já está no local.

Agora a pouco, em entrevista à Radio Difusora de Itabuna, um morador do assentamento disse que o crime foi cometido por um índio conhecido como Cleildo, que estaria agindo a mando do Cacique Babau.

A situação se agravou depois que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo retirou a Força Nacional de Segurança da área do conflito (veja posts abaixo).

Atualizado às 15 hs.-A esposa de Juraci , Elisângela Oliveira, apareceu no início da tarde, sem ferimentos, e confirmou que ele vinha recebendo ameaças.

Geraldo Simões culpa ministro da Justiça por violência que resultou na morte de líder de assentamento no Sul da Bahia

O deputado federal Geraldo Simões (PT) responsabilizou diretamente o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pela violência e intranquilidade na região Sul do Estado, em função do conflito de terras. A situação se agravou com a retirada de uma base da Força Nacional de Segurança no Rio Cipó, localizada no centro do conflito.

Sem a presença dos policiais, supostos tupinambás invadiram quatro fazendas que haviam sido devolvidas a seus donos por decisão judicial. Geraldo Simões ficou particularmente revoltado com a morte, nesta madrugada,  do presidente do Assentamento Ipiranga, Juraci José dos Santos Santana. Juraci havia denunciado que o líder dos invasores, conhecido como Cacique Babau, estaria obrigado os assentados a se autodeclarem indígenas, caso contrário teriam suas terras invadidas.

De acordo com Simões, José Eduardo Cardozo está mais preocupado em fazer média com organizações internacionais e, ao retirar os homens da Força de Segurança Nacional da área do conflito, ,”deixou centenas de famílias de pequenos produtores rurais e assentados à mercê da violência cometidos por supostos tupinambás”.]

“Cansamos de alertar o ministro Cardozo para essa situação, pedindo reforço do efetivo da Força Nacional de Segurança e a garantia de que os produtores não teriam suas terras invadidas. Mas ele está preocupado com a suposta imagem no Brasil no Exterior. Nós estamos preocupados é com a segurança de famílias que tiram o sustento de suas propriedades e com o retorno da tranquilidade ao Sul da Bahia”.

Conflito de terras no Sul da Bahia: após saída da Força Nacional de Segurança, lider de assentamento é assassinado

Juraci (seta) durante encontro em Brasilia (foto Pimenta)

Juraci (seta) durante encontro em Brasilia (foto Pimenta)

O presidente do Assentamento Ipiranga, no Maroim, em Una, no Sul da Bahia, Juraci Santana, foi assassinado na madrugada desta terça-feira (11). De acordo com as primeiras informações, Juraci  teria sofrido emboscada ainda em casa. Ele era líder do assentamento. A fazenda havia sido desapropriada e indenizada pelo governo federal há mais de dez anos.

A morte ocorreu na região onde, na sexta-feira (7), a Força Nacional de Segurança desmontou base de pacificação. Juraci havia relatado à Polícia Federal e ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ameaças feitas contra ele por supostos caciques indígenas. O Assentamento Ipiranga tem 40 famílias e os caciques assediavam os agricultores para que estes se tornassem autodeclarados tupinambás. Apesar do assédio, conforme testemunhas, apenas cinco das famílias aceitaram a proposta dos caciques. (do Pimenta)

 





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