A COOTEBA- Cooperativa de Trabalho do Estado da Bahia, emitiu nota oficial respondendo às denuncias de irregularidades no repasse de recursos envolvendo seu presidente  Aldenes Meira e o Ministério do Desenvolvimento Agrário. A nota lembra que a Cooperativa existe há 16 anos, fruto de uma necessidade de que os agricultores familiares tivessem acesso a serviços de assistência técnica de qualidade.
A COOTEBA possui hoje cerca de 7.500 cooperados (as), organizados nos territórios do Litoral Sul; Velho Chico; Chapada Diamantina; Irecê; Sertão Produtivo e norte do estado, gerando emprego para mais de 300 profissionais, com um corpo técnico composto por técnicos agrícolas, engenheiros agrônomos, sociólogos, advogados, economista, etc. 
Ao longo de sua história, a COOTEBA já elaborou projetos que contemplaram mais de 4.000 agricultores, possibilitando assim que obtivessem acesso a custeio e financiamento agrícola, o que lhes permitiu alcançar melhoria de sua renda.

A cooperativa atua na produção de oleaginosas para fabricação do biodiesel, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável com a produção de energia limpa. Atua voluntariamente na elaboração de Projetos que possibilitam aos agricultores, por meio de suas associações, acessar as politicas publicas do governo, como PAA-Programa de Aquisição de Alimentos, e PNAE-Programa Nacional de Aquisição de Alimentos. 
De acordo com a nota enviada à imprensa, A COOTEBA nunca firmou convênios às margens da Lei com os entes do Estado e da Federação. O contrato com o MDA- Ministério do Desenvolvimento Agrário, é fruto de uma chamada pública, calçada pela lei que regula a assistência técnica, onde várias entidades participaram. Dos oito lotes disponibilizados no Edital para o estado da Bahia, a cooperativa teve  a proposta aceita em três lotes localizados nos territórios da cidadania de Velho Chico e Irecê, que  atendem a 2.800 famílias.

Quanto à denuncias de que foi repassada pelo MDA a quantia de 3,7 milhões de reais, de forma irregular, e que não foram prestadas as contas dos trabalhos realizados, a cooperativa esclarece  que este é o valor global dos três contratos, a serem quitados em 11 parcelas em um período de 17 meses. A primeira parcela ainda não foi paga, pois os trabalhos começaram em outubro deste ano e o contrato prevê pagamento após o serviço realizado e fiscalizado pelo MDA, o que não foi feito até momento, diz a nota.