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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

janeiro 2011
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A MÍDIA PISTOLEIRA NÃO PERDOA, ATIRA


Vá lá que a concessão de passaporte diplomático aos dois filhos de Lula seja noticia, mas daí a virar manchete de capa da Folha de São Paulo, com a providencial repercussão no Jornal Nacional, ´também é demais também´.

E qual o problema de Lula e sua família descansarem numa base da Marinha, a ponto desse fato ser tratado como uma espécie de mordomia nababesca?

O fato é que a mídia pistoleira não consegue curar o ódio contra o ex-operário que, a despeito de todo o massacre sofrido ao longo de seus oito anos de mandato ousou se tornar o melhor e mais querido de todos os presidentes brasileiros e que ainda teve o desplante de eleger sua sucessora.

A mídia pistoleira não aprende as lições de 2002, 2006 e 2010, quando levou uma surra desse povo que ela se imagina capaz de manipular e influenciar.

Não é por acaso que na última década o Jornal Nacional, outrora soberano na audiência, perdeu um em cada cinco telespectadores, que migraram para as tevês por assinatura ou para emissoras que fazem um jornalismo mais isento, com a Record, Bandeirantes e Rede TV.

E que a Veja, Folha, Estadão e o Globo só fazem perder leitores para veículos regionais e mídias como a internet, além de jogarem no lixo o que ainda lhes resta de credibilidade.

A mídia pistoleira, cega de ressentimento e preconceito, atira mesmo é no próprio pé.

DUPLICAÇÃO JÁ!


A técnica de enfermagem Cláudia da Silva Borges, de 32 anos, que trabalhava na Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, é a mais nova vítima dessa máquina de matar em que se transformaram as rodovias brasileiras.

É, igualmente, vítima de uma rodovia, a Ilhéus-Itabuna, que há muito ultrapassou sua capacidade de absorver um tráfego intenso entre as duas principais cidades sulbaianas.

Cláudia acabara de fazer compras num supermercado às margens da rodovia e voltava de Itabuna de moto, quando colidiu com um caminhão tanque. O impacto do choque foi tão forte que a frente do caminhão ficou danificada.

A técnica de enfermagem morreu antes de receber qualquer tipo de socorro e sua amiga, Maria Cristina Alves, de 32 anos, que viajava como carona na moto, sofreu fraturas no fêmur e na bacia.
A morte de Cláudia, bem como os inúmeros acidentes registrados na Ilhéus-Itabuna durante as festas de Ano Novo, chamam a atenção para a necessidade de duplicação da rodovia, uma reivindicação de mais de duas décadas e que só agora deve sair do campo vago das promessas.

É óbvio que não se pode atribuir os inúmeros acidentes da rodovia Ilhéus-Itabuna ao fato de ter uma única pista com mão dupla. Há o inquestionável fator imprudência, que pode ser notado ao longo da rodovia, em ultrapassagens irresponsáveis, excesso de velocidade, etc.

Mas é inegável que uma pista duplicada é muito mais segura, o que em absoluto prescinde de uma fiscalização, hoje inexistente, que puna com rigor os maus motoristas.

E a duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna se torna ainda mais premente na medida em que nos próximos anos o Sul da Bahia ganhará equipamentos importantes como o Porto Sul, a Ferrovia Oeste-Leste e a Zona de Processamento de Exportações, ampliando consideravelmente o volume de tráfego.

O governador Jaques Wagner já se comprometeu publicamente com a duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna e os recursos para a obra estão disponíveis no Plano de Aceleração do Crescimento.

A seu favor, ressalte-se que Wagner não é do tipo de político que promete o que não pode entregar, nem um vendedor de ilusões.

A duplicação efetivamente sairá.

O que se precisa é que sejam superados os entraves burocráticos, agilizados os processos legais (incluindo o imbróglio ambiental, essa quase paranóia) e que, finalmente, as máquinas comecem a transformar projeto em realidade.

Em nome de tantas vidas que podem ser poupadas, duplicação já!

VÁ, RONALDINHO, VÁ…

Ronaldinho Gaúcho vai para o Grêmio.

Ronaldinho Gaúcho vai para o Palmeiras.

Ronaldinho Gaúcho vai para o Flamengo.

Ronaldinho Gaúcho vai para o Corinthians.

Como ninguém mais agüenta essa novela, façamos coro:

Vá pra PQP Ronaldinho!!!!

CITY ANTI-TOUR


É inacreditável como, entra ano, sai ano, cidades do litoral Sul da Bahia, com algumas das praias mais belas do Brasil, não se preparam para receber os turistas que vem de todas as partes do país e do exterior.

Ilhéus, com potencial para se tornar um dos principais destinos turísticos do Nordeste, é um exemplo dessa incapacidade de transformar história, cultura e belezas naturais em atividades que gerem emprego e renda em larga escala.

Ao transito caótico e à coleta de lixo e o abastecimento de água deficientes, somam-se a exploração dos turistas nas barracas de praia e até a falta de alguns produtos em mercados e padarias. Neste último caso, é o medo de perder que impede o comerciante de ganhar mais.

E ainda há os que acreditam que por conta do turismo, Ilhéus e região podem abrir mão de empreendimentos como o Porto Sul e a Ferrovia Oeste-Leste.

Não houvesse aí um misto de ingenuidade, desconhecimento, má fé e interesse escuso, dir-se-ia que acreditam também em Papai Noel, coelhinho da páscoa, mula sem cabeça e cegonha.

PRIMEIRO DA FILA


Jaques Wagner, que já demonstrou prestígio ao promover na Bahia a ultima atividade oficial do presidente Lula fora de Brasília, com a inauguração de casas populares do programa Minha Casa Minha Vida; foi o primeiro governador a se reunir com a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.

O encontro aconteceu ontem (3) e Wagner conversou com Dilma sobre os projetos prioritários para a Bahia, como a construção do Porto Sul e a Ferrovia da Integração Oeste Leste. “Achei a presidenta Dilma muito tranquila, sorridente e segura de si. Quis saber da Bahia e dos projetos prioritários. Temos muita afinidade”, destacou o governador baiano. “Vou bater em todas as portas em busca de apoio e recursos para viabilizar os projetos para Bahia”,garantiu.

ALGEMAS, PICADEIRO, CAMISA DE FORÇA

Se não forem serenados os ânimos nas próximas horas, Itabuna corre o risco de ter um secretário “Viúva Porcina”, o que foi sem nunca ter sido.

Tem horas em que é caso de polícia, tem horas em que é circo e tem horas em que é hospício.

E tem horas em que é tudo isso junto e misturado.

LULA


Nunca antes na história desse país um presidente que deixou o cargo foi merecedor de tanta (ou mais) atenção do que a presidente que estava assumindo.

Pois foi justamente o que aconteceu nessa já histórica cerimônia de posse em que Luiz Inácio Lula da Silva passou a faixa para Dilma Rousseff.

Dilma, a primeira mulher a assumir o cargo de presidente do Brasil, foi o centro da programação oficial, que incluiu a posse no Congresso Nacional e um desfile em carro aberto, na trégua dada pelo temporal, até o Palácio do Planalto, onde Lula a aguardava para, simbolicamente, entregar-lhe as chaves desse complexo país chamado Brasil.

Fora do mundo oficial, da rigidez do cerimonial, Lula reinou soberano, nos acenos para a multidão, nos aplausos e, faixa colocada no peito de Dilma, na descida da rampa do Palácio do Planalto para, literalmente, mergulhar nos braços do povo.

Encerravam-se ali os oito anos de mandato do mais querido de todos os presidentes brasileiros, o ex-metalúrgico e ex-líder sindical, que a despeito do preconceito de uma elite conservadora, fez o que efetivamente se esperava dele: trabalhar para melhorar a vida do povo, tirar milhões de pessoas da pobreza e fazer com que o orgulho de ser brasileiro não fosse apenas um slogan disparatado.

Reforçava-se, naquele imenso abraço coletivo, o mito que transcende ao cargo que ele tanto honrou.

O Brasil de Lula e de milhões de brasileiros que se enxergam nele, como exemplo de obstinação e superação, é indiscutivelmente um país melhor e menos desigual, a despeito de tantas carências e tanto ter a avançar para que atinja o patamar de nação desenvolvida.

Já não é mais o país do futuro distante, mas o país ao alcance das mãos.

Lula, ex-presidente, volta a ser um simples mortal.

Não, embora sem a liturgia do cargo, jamais será um simples mortal, imortal que é no coração da maioria dos brasileiros.

Dispensado o título de presidente, voltará a ser o Lula, que ele jamais deixou de ser, na simplicidade e na capacidade de falar a linguagem popular, de entender os anseios desse povo do qual ele brotou das entranhas.

Mais do que o Lula mito, o Lula filho do Brasil.

A MÚSICA (?) BAIANA VAI PARAR NA JUSTIÇA TRABALHISTA

Estava eu curtindo a virada de ano no paraíso que é a Península de Maraú, quando resolvi comprar umas latinhas de cerveja num mercadinho de Saquaira.

Ao passar em frente a um bar, tive mais uma vez a confirmação de que a musica baiana, que já nos deu João Gilberto, Caetano Veloso, Dorival Caymmi e Gilberto Gil e hoje nos brinda com Psirico, Parangolé e É o Tchan (sim, eles estão vivos!) é imbatível no quesito baixaria.

Quem acha que a tal “mainha, eu tô com um pepino, meu pepino é muito grande, você tem que resolver” (hit edipiano do momento) era o fundo do poço, ainda não ouviu o que eu ouvi. Mas vai ouvir, porque o lixo se alastra mais do que o mosquito da dengue…

Trata-se de uma música (?) em que a letra (?) diz mais ou menos o seguinte:

A moça trabalhava numa loja chamada B… (digamos que era uma loja de bolsas, para que se chegue mais facilmente ao nome em questão), sem carteira assinada. Quando perdeu o emprego e foi reclamar os direitos trabalhistas, o patrão fez graça:

-Mostre a sua moral, bote a B… no pau.
A rima já é medonha, mas tem mais. O refrão da música, repetido à exaustão, é

-Bote a B… no pau, bote a B… no pau, bote a B…no pau…

Enfim, o axé, o arrocha e seus derivativos são coisa de quem tem dois neurônios, sendo que um está permanentemente de férias e outro se encontra em sono profundo.

Em tempo: caso a moça resolva mesmo botar a B… no pau, do jeito que alguns juízes do trabalho produzem aquilo com que os bebês alimentam a indústria de fraldas descartáveis, vai acabar é tomando…

Melhor parar por aqui, antes que saia inspiração involuntária para outra música do gênero.





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