:: ‘‘Guerrilheiras ou para a terra não há desaparecidos’’
Espetáculo sobre a Guerrilha do Araguaia terá apresentações em Palmas, Araguaína e Xambioá
(Araguaina Noticias)- A história de doze mulheres que lutaram e morreram em um dos mais importantes e violentos conflitos armados da ditadura civil militar brasileira, a Guerrilha do Araguaia é contada no espetáculo ‘Guerrilheiras ou para a terra não há desaparecidos’. A atração será apresentada em Palmas, nos dias 02 e 03 de agosto, no Theatro Fernanda Montenegro, em Araguaína, no 06 de agosto no Espaço Cultural Artpalco e em Xambioá, no Anfiteatro do centro, no dia 08. Na Capital, além das sessões, será oferecida uma oficina para atores, atrizes, estudantes de teatro.
O espetáculo é a primeira etapa do Projeto Margens, sobre rios, buiúnas e vagalumes. O projeto de pesquisa, idealizado, pela atriz e pesquisadora Gabriela Carneiro da Cunha, é uma série de trabalhos em artes integradas criadas a partir do testemunho de rios brasileiros que vivem uma experiência de catástrofe desde a perspectiva do próprio rio.
A Guerrilha do Araguaia ocorrida entre os estados do Pará e Tocantins, na Floresta Amazônica, entre abril de 1972 e janeiro de 1975, reuniu cerca de 70 pessoas, entre elas 17 mulheres, que saíram de diversas cidades do país para participar do movimento que pretendia derrubar a ditadura e tomar o poder cercando a cidade pelo campo.
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