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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 4/abr/2014 . 9:05

Ilhéus quer ser destino nacional dos amantes de chocolate

chocolate estradaIlhéus, no Sul da Bahia, , quer se tornar uma referência como destino turístico dos amantes do chocolate. Com cinco fábricas, sete marcas do produto e pelo menos cinco fazendas de cacau aptas para a visitação, a região deve ganhar mais um produto, que vai facilitar a comercialização do roteiro junto a agentes e operadores de turismo: a Estrada do Chocolate, que terá 40km de extensão, entre a Terra de Gabriela e a cidade de Uruçuca.

Nesta quinta-feira (3), o secretário do Turismo da Bahia, Pedro Galvão, reuniu-se com o prefeito Jabes Ribeiro e o titular do Turismo de Ilhéus, Alcides Krushevsky, para discutir os termos de formatação da Estrada do Chocolate como produto. O responsável pelo órgão estadual comprometeu-se em oferecer capacitação aos representantes do município – tanto do setor público quanto o privado. “Também vamos atuar na promoção e divulgação do atrativo nos nossos mercados emissores. Acredito que esse novo produto vai dar um novo incentivo a Ilhéus como destino”, explica Galvão.
O secretário Krushevsky explica que é preciso colocar esse novo produto nas prateleiras das grandes agências e operadoras de turismo. Antes, entretanto, é preciso que o roteiro seja totalmente formatado.”O turista poderá visitar reservas de Mata Atlântica, acompanhar todo o processo de fabricação do chocolate, desde a colheita até o processamento e embalagem”, disse.
Atualmente, algumas fábricas e fazendas já recebem turistas, mas a visitação ainda não of ocorre da maneira ideal, segundo Krushevsky. “Ilhéus recebe cerca de 300 mil turistas por ano. Diante disso, vamos fornecer todo o auxílio, uma vez que esse produto turístico garante a permanência do visitante por pelo menos mais um dia no destino”, explica Pedro Galvão.

 

Assassino que matou ex-sogra diz que alvo era a ex-namorada

philipeJá está no Conjunto Penal de Itabuna,Phillipe Assunção da Silva, de 23 anos. Ele foi preso na tarde de quarta-feira (2), logo após assassinar a ex-sogra, Rosilda Andrade Pereira Cardoso, de 46 anos. O crime ocorreu no bairro Monte Cristo, em Itabuna.

Phillipe Assunção foi indiciado por homicídio, ocultação de cadáver e tentativa de homicídio. De acordo com a polícia, o jovem confessou que, um dia antes de assassinar a ex-sogra, tentou matar o atual namorado de Vanessa Cardoso, filha da vítima.

Segundo a polícia, Phillipe Assunção confessou que pilotava a moto que transportou o homem que atirou no comerciário Cicero Oliveira, na manhã de terça-feira. A tentativa de homicídio foi na rua São José, no bairro de Fátima.

Na quarta à tarde, Phillipe Assunção saiu de casa disposto a assassinar a ex-namorada, a comerciária Vanessa. Como não a encontrou, esfaqueou a ex-sogra. Ele escondeu o corpo em um porão da casa em que ela morava, no bairro Monte Cristo.

Ufesba abre inscrições para concurso público

ufesbaA Ufesba, Universidade Federal do Sul da Bahia, abre nesta sexta-feira (04), o prazo de inscrições no concurso público para servidor técnico-administrativo. São 92 vagas para os níveis médio e superior nos campi de Itabuna, Porto Seguro e Teixeira de Freitas. A remuneração para as vagas de nível médio é de R$ 2.412. Os profissionais de nível superior vão ter remuneração inicial de R$ 3.765.

As vagas de nível médio são para assistente de administração, técnico em tecnologia da informação, técnico em contabilidade e tradutor e intérprete em linguagens de sinais. Já as vagas que exigem nível superior são para administrador, analista de tecnologia da informação, arquiteto e urbanista, arquivista, assistente social, bibliotecário e contador.

Também para o nível superior, há vaga para enfermeiro, engenheiro civil, engenheiro eletricista, engenheiro de segurança do trabalho, jornalista, médico do trabalho, nutricionista, psicólogo, secretário executivo e técnico em assuntos educacionais. A inscrição deve ser feita pelo site www.concursos.ufba.br. O prazo de inscrição encerra-se em 22 de abril. A Ufesba cobra R$ 80 para inscrição de nível médio e R$ 100 para as de nível superior. O prazo para isenção termina na próxima quarta, dia 9.

As provas serão aplicadas no dia 1 de junho e o resultado deve sair no final de junho. A universidade federal sulbaiana também abriu concurso para professor adjunto nível 1. São 28 vagas e salário superior a R$ 8 mil. Para estas vagas, o professor precisa ter doutorado. A inscrição custa R$ 120 e o prazo será encerrado dia 5 de maio.

Jango e os jovens que lutaram por um Brasil melhor forem, enfim, reabilitados

Paulo Nogueira

ditaduraE então me dá uma sensação ambígua depois de todas as lembranças nascidas dos 50 anos do golpe.

Nunca falamos tanto de tanta gente.

“Janguei”, por exemplo. Cresceu em mim a admiração por João Goulart, o presidente deposto em 1964 e depois, por tantos anos, exposto a uma terrível propaganda caluniosa e infame.

(“Jangar” era o verbo usado na música de Jango nas eleições de 1961. O cantor dizia que ia “jangar”, votar em Jango.)

Tanta coisa foi silenciada em torno de Jango. Soubemos agora que ele era um presidente altamente popular quando foi derrubado. Era o primeiro nas preferências dos eleitores para as eleições de 65, bem à frente de seu carrasco, Lacerda, o Corvo.

Soubemos também que ele planejava dar voto aos analfabetos, na época cerca de 30% dos brasileiros. Só muitos anos depois os analfabetos foram libertados da exclusão eleitoral.

Também vimos que ele criou coisas como o 13.o salário, que na primeira página o Globo definiu como uma calamidade.

Como ministro do Trabalho de Getúlio, no começo da década de 1950, foi Jango quem fez os empresários aceitarem que greve não era coisa de polícia. Ele forçou as negociações entre as partes e mudou a história do sindicalismo no país.

Jango preferiu perder o poder a trair seus amigos sindicalistas. Em sua última conversa com o general sem cujo apoio os golpistas não teriam sucesso, Jango ouviu que poderia permanecer no poder desde que rompesse com os sindicalistas.

Não rompeu.

Soubemos, ainda, que numa entrevista inédita concedida a um brasilianista poucos anos depois da queda, ele argutamente identificou como um dos fatores chaves para Março de 64 a brutal guerra comandada pela mídia para desmoralizá-lo.

Foi bom reencontrar um Jango tão diferente daquele que nos habituamos a ver em anos de desinformação da ditadura.

É como se ele tivesse sido, enfim, reabilitado.

Mas o que mais me tocou foi o reencontro fugaz com os jovens idealistas que tombaram na busca de um Brasil melhor.

Foram capturados, foram torturados, foram mortos. Mas não foram derrotados porque seu sonho vive em todos os que rejeitam uma sociedade tão iníqua, tão injusta, tão cheia de privilégios para uns poucos.

Gabeira, numa entrevista à Folha, disse uma tolice. Afirmou que eles lutaram pela ditadura do proletariado, e não pela democracia.

Os anos parecem ter tirado a visão de Gabeira, ele próprio um militante da luta armada.

A luta dos jovens idealistas era, simplesmente, por um Brasil justo. Viveram para isso, e morreram por isso.

Foram, durante anos, satanizados por aqueles que favelizaram e sangraram o Brasil. Eram terroristas sanguinários, segundo as autoridades e a mídia.

Como Jango, também eles foram simbolicamente enfim reabilitados nestes 50 anos de golpe.

Eram os melhores de sua geração, os mais sensíveis aos horrores sociais promovidos pela ditadura, os mais generosos, e os mais dispostos a imensos sacrifícios.

Nos últimos meses, mergulhei na vida de muitos deles em livros, artigos, documentários. Dodora. Beto. Tito. Ana K. Aurora. Soledad. Tantos.

Encerrados os eventos em torno dos 50 anos do golpe, é tempo de deixá-los, enfim, em paz.

Eles saem agora do palco para o qual foram trazidos, do jeito certo, nos últimos meses.

Como que me acostumei à presença deles, e vou sentir a falta deles, como se fossem amigos que partem, eles, aqueles jovens brasileiros que ousaram enfrentar a ditadura e os homens maus que a mantinham.





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