:: ‘Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia’
Exportações baianas crescem 27,4% em maio
De acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), as vendas externas da Bahia se recuperaram em maio, alcançando US$ 758,2 milhões – o que representa um aumento de 27,4% ante o mesmo período de 2018. Considerando o acumulado de janeiro a maio, as exportações cresceram 2,5% indo a US$ 3,15 bilhões.
Ainda que a base de comparação tenha sido relativamente baixa, já que as exportações de maio do ano passado foram em parte comprometidas com a greve de caminhoneiros, o bom desempenho das exportações em 2019 reflete a melhora dos volumes exportados com alta de 22,3%, puxado por itens como petróleo, celulose, petroquímicos, metalúrgicos, algodão e derivados de cacau. A exceção foi a soja, que registrou queda de 11,6%, por causa de uma safra menor, gerando menor estoque, além do efeito do aumento do consumo doméstico. Somado a isso, a quebra na produção de carne suína chinesa deve prejudicar a exportação do produto ao país asiático.
“O crescimento das exportações na Bahia é resultado de políticas públicas do Governo do Estado, que não tem poupado esforços para atrair novos empreendimentos que resultam no alargamento da base exportadora baiana”, analisa o secretário do Planejamento do Estado, Walter Pinheiro.
Exportações baianas crescem 5,5% em março
As exportações baianas do mês de março chegaram a US$ 694,1 milhões, com crescimento de 5,5% sobre março de 2017 e de 14,4% sobre fevereiro último. No mês, as importações totalizaram US$ 497,6 milhões, com queda de 26% sobre o mesmo período do ano passado. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
As vendas do mês foram lideradas pelo setor de papel e celulose com receitas de US$ 166,6 milhões e incremento de 48,8%, ante março de 2017. O setor passa por bom momento que culminou pela aquisição da Fibria pela Suzano, garantindo à empresa a liderança mundial do setor, além de produção e preços internacionais que seguem em alta, depois de avançarem até 50% no ano passado. O volume exportado até março alcançou 838,8 mil toneladas, o que alçou o setor também a liderança da pauta baiana no trimestre com vendas que alcançaram US$ 410,4 milhões e crescimento de 39% no período.
Exportações baianas crescem 32,3% em setembro
As exportações baianas alcançaram US$ 766,2 milhões em setembro – crescimento de 32,3% ante igual período do ano passado. É o quinto mês consecutivo de alta nas vendas externas do estado e o segundo melhor do ano, após o recorde registrado em agosto. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI.
O aumento das exportações foi influenciado tanto pela melhora na quantidade exportada (crescimento de 12,5%) como pelos preços, que subiram em média 17,6% em setembro, quando comparados a setembro de 2016. O efeito do aumento sensível de preços no mês passado, resultado do maior dinamismo do comércio global, é visto principalmente nos produtos químicos, que se valorizou 40,2%, cobre (67,7%), derivados de petróleo (50,2%), celulose (17%), além das commodities agrícolas como soja, algodão e frutas.
Impulsionados por melhores preços e pela recuperação da produção agrícola, os produtos básicos foram justamente os que puxaram os números de exportação em setembro, com crescimento de 85,8%, com destaque para a soja que registrou incremento de 100% tanto no volume, quanto nas receitas, que alcançaram US$ 154 milhões. No acumulado do ano, o volume embarcado de soja e seus derivados, já alcança 3,14 milhões de toneladas, 57% a mais que no mesmo período do ano passado.
Bahia é o segundo estado com maior redução de deficit habitacional entre 2007 e 2015
De acordo com dados analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) a partir dos números divulgados pela Fundação João Pinheiro (MG) sobre o Déficit Habitacional do Brasil e suas unidades federativas, foi identificado que, na Bahia, houve importante avanço: a redução da 11,5% no déficit habitacional, que saiu de cerca de 511 mil domicílios em 2007 para 452 mil domicílios em 2015. Entre as 27 unidades federativas brasileiras, a Bahia foi a segunda que mais reduziu o Déficit (- 58.796 domicílios), atrás apenas do estado do Maranhão (-72.498 domicílios).
O déficit habitacional baiano correspondia a 12,9% dos domicílios do estado em 2007. Já em 2015, houve redução de 3,8 pontos percentuais registrando 9,1% dos domicílios. Esta queda do Déficit Habitacional na Bahia foi resultado da melhora em dois componentes do déficit: Coabitação familiar (-139 mil domicílios) e Adensamento excessivo (-22 mil domicílios). Registraram aumento (suplantado pela redução dos demais), os componentes Habitação precária (cerca de 29 mil domicílios) e Ônus excessivo com aluguel (cerca de 72 mil domicílios).
Ao analisar a participação de cada um dos quatro componentes na constituição do Déficit Habitacional observa-se que a Coabitação familiar correspondia a mais da metade do déficit habitacional em 2007 (63,3%) e em 2015 perdeu participação no déficit total, reduzindo-se a 40,8% deste. Por sua vez, o Ônus excessivo com aluguel, que representava 20,8% do déficit em 2007 cresceu e em 2015 representou 39,4%. Juntos, Coabitação familiar e Ônus excessivo com aluguel continuaram representando mais de 80% do déficit habitacional do estado.
Produção de papel e celulose na Bahia cresce mais de 40%
O papel está presente em praticamente todos os segmentos da vida doméstica, acadêmica e empresarial. Mesmo com as dificuldades econômicas enfrentadas pelo país, o setor de papel e celulose na Bahia registra um crescimento na produção de 40,6%, no acumulado de 2006 até março deste ano, segundo dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
No período de janeiro a abril de 2017, o segmento de papel e celulose foi o segundo mais importante nas exportações baianas com participação de 16,67%. Ainda de acordo com a SEI, as exportações neste setor em 2017 somam, até o momento, US$ 382,804 milhões. Somente de janeiro a março de 2017, 66 novas vagas de emprego foram ocupadas no setor. Na área de produção, até março deste ano, houve crescimento de 1,1%.
Nesse período, a China continuou sendo o maior mercado para as exportações de papel e celulose da Bahia. Dois municípios, Eunápolis e Mucuri, no sul do estado, se destacam na produção e são sedes de grandes empresas do segmento – a Veracel, instalada em Eunápolis, e a Suzano, localizada em Mucuri. Considerada uma das indústrias mais avançadas do mundo no setor, a Veracel é especializada na produção de celulose. Já a Suzano, atualmente em expansão, produz de forma integrada (papel e celulose) e possui a maior unidade produtora de celulose e papel do Brasil.
A fabricação da celulose é responsável pelo desenvolvimento de diversas regiões. O empresário Joab Dias, de Mucuri, está há 26 anos na cidade. “Começamos com uma padaria e de lá para cá o comércio se desenvolveu. Eram apenas cinco funcionários e hoje temos uma equipe de 160 trabalhadores. Temos lojas em Mucuri, Itabatã, Nova Viçosa e tudo isso depois do desenvolvimento da indústria da celulose na região”.
Cesta básica sobe em Salvador, Ilhéus e Itabuna e cai Vitória da Conquista
O preço da cesta sofreu aumento, em maio de 2016, em três municípios baianos, e redução em um município. A pesquisa foi realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI, responsável pela pesquisa em Salvador), pela UESC (Ilhéus e Itabuna) e UESB (Vitória da Conquista).
Em Salvador, a cesta passou a custar R$ 308,45 em maio de 2016, representando um acréscimo de 0,46% quando comparado com o mês de abril de 2016. Entre os produtos que compõem a ração essencial mínima, nove registraram variações positivas: Banana da prata (9,70%), Feijão rajado (6,02%), Farinha de mandioca (2,55%), Leite pasteurizado (2,15%), Café moído (1,42%), Manteiga (0,74%), Pão francês (0,55%), Açúcar cristal (0,40%) e Óleo de soja (0,26%). Um item não apresentou variação: Arroz (0,00%). Por sua vez, dois registraram variações negativas: Tomate (8,03%) e Cruz machado (Carne bovina) (0,88%).
Já em ilhéus, o custo da cesta básica passou para R$339,36 no mês de maio, representando um aumento de 5,16% quando comparado ao mês anterior. Oito produtos apresentaram aumento de preço: banana (31,16%), feijão (18,02%), tomate (13,08%), manteiga (3,81%), pão (3,45%), café (3,33%), arroz (3,32%) e leite (3,11%). Em contrapartida, os quatro itens restantes, apresentaram redução: carne (7,21%), farinha (3,95%), óleo (1,01%) e açúcar (0,65%).
Itabuna, que sofreu um aumento de 5,05% em relação ao mês de abril, teve em maio uma cesta básica com custo de R$323,50. Dos 12 itens que compõem a cesta básica, a banana registrou o maior aumento de preço (36,52%), seguido por feijão (21,11%), manteiga (11,09%), arroz (5,29%), café (3,93%), leite (0,34%). O tomate foi o item que apresentou maior queda de preço (7%), seguido por açúcar (2,26%), pão (1,93%), óleo (1,81%), carne (1,67%) e farinha (1,64%).
Em Vitória da conquista, houve redução no preço da cesta de 1,57%, passando a custar R$ 302,82 no mês de maio. Dos produtos que compõem a ração essencial mínima, cinco registraram variações positivas: Café moído (0,13), Feijão (6,68), Leite pasteurizado (1,93), Manteiga (6,51) e Óleo (0,38). Por sua vez, sete produtos registraram variação negativa: Açúcar (-0,65), Arroz (-0,45), Banana-prata (-7,74), Carne Bovina (-0,62), Farinha de Mandioca (-0,38), Pão francês (-0,73) e Tomate (-12,21).
Trabalho infantil diminui 54% na Bahia entre 2002 e 2014
A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base nos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-IBGE), divulga o boletim Resultados da PNAD 2014 – Trabalho Infantil, que investiga o comportamento do trabalho infantil na Bahia. A análise do recorte de 2002 a 2014 aponta a redução de aproximadamente 351 mil crianças e adolescentes na faixa etária de 5 a 17 anos em trabalho infantil no estado no período, passando de 647 mil para 296 mil em situação de trabalho.
A queda no número de crianças de 5 a 9 anos trabalhando na Bahia foi da ordem de 82% (31 mil crianças deixaram o trabalho infantil), enquanto na faixa dos 10 aos 13 a redução foi de 68% (114 mil crianças deixaram o trabalho infantil), com a proporção de ocupação dessa faixa etária passando de 14,7% em 2002 para 5,4% em 2014.
Para a faixa etária que compreende os 14 e 15 anos, quando já é possível trabalhar de forma legal na condição de aprendiz, verifica-se uma redução de 41% (72 mil adolescentes deixaram o trabalho infantil) em situação de trabalho no período – sendo que 104 mil estavam ocupadas em 2014, o equivalente a 16,3% da população dessa faixa etária. A PNAD não permite determinar qual proporção destas adolescentes são menores aprendizes.
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