:: ‘roubo a bancos’
Em cinco anos, roubos a bancos têm queda de 74% na Bahia
Entre 2014 e 2018, os roubos a bancos na Bahia tiveram queda de 74%. O estado saiu de 276 ocorrências em 2014, com média de 23 casos por mês, para 66 assaltos em 2018, totalizando cinco a cada 30 dias.
Há cinco anos que este tipo de crime segue em rota decrescente. Dos 276 casos em 2014, o número passou em 2015 para 252. Em 2016, a polícia investigou 115 assaltos. Em 2017, caiu para 108. Já em 2018, chegou a 66 ocorrências.
Nesta última semana, duas quadrilhas especializadas foram desarticuladas em Salvador e Almadina, durante ações das polícias Civil, Militar e Federal. No total, sete criminosos foram presos e três morreram em confrontos. Foram apreendidos explosivos, fuzil, pistolas, coletes balísticos, munições e veículos.
“É inegável o empenho das forças de segurança nas reduções seguidas. Precisamos valorizar o trabalho de cada policial em ações de inteligência que duram meses e também nos momentos em que é preciso usar a força”, destaca o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa.
Cresce número de assaltanteS de bancos presos e redução dos roubos se aproxima de 30%
Cresceu o número de assaltantes de bancos presos, na Bahia, e a redução deste tipo de roubo se aproxima de 30%. Entre janeiro e setembro deste ano foram capturados 102 criminosos, enquanto em 2017 tinham sido 69. Além dos presos, 26 assaltantes morreram em confronto, resultando nas desarticulações de 14 quadrilhas. O caso mais recente aconteceu, na cidade Pernambucana de Salgueiro, quando a Cipe Caatinga e a Polícia Federal interceptaram 11 integrantes de uma organização criminosa. O grupo tinha roubado bancos e carros-forte na Bahia e em Pernambuco. Na ação, seis assaltantes morreram e cinco acabaram alcançados.
“É um trabalho de inteligência e repressão muito integrado. Pelo terceiro ano consecutivo estamos com diminuição nesta modalidade criminosa”, lembrou o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa. Acrescentou que neste ano foram contabilizados 51 ocorrências, contra 72, no mesmo período de 2017.
Bahia completa 2 meses sem explosões a banco e redução sobe de 26 para 31%
A Bahia completou, na segunda-feira (17), dois meses sem explosões a banco e a redução dos roubos subiu de 26 para 31%. Último caso aconteceu, no dia 17 de julho, na cidade de Serra Dourada. Nenhum valor foi levado e cinco criminosos morreram em confronto com equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e da Cipe Cerrado.
Entre janeiro e 17 de setembro deste ano 48 casos foram contabilizados, enquanto, no ano de 2017, aconteceram 70 ocorrências. São 22 casos a menos e queda de 31,4%. A última explosão foi, na cidade de Serra Dourada, região Oeste da Bahia, no dia 17 de julho. Cinco criminoso explodiram duas agências, mas não conseguiram roubar valores. O grupo entrou em confronto com Bope e Cipe Cerrado e acabou não resistindo.
Entre os criminosos estava Alex de Jesus Hora, o ‘Argentino’, líder de uma quadrilha que atuava com tráfico de drogas, homicídios e roubos a banco. O bom índice foi garantido também pelas ações repressivas. Nos últimos 30 dias, quatro tentativas, nas cidades de Paulo Afonso, Pedro Alexandre, Santa Luz e Ipacaetá foram frustradas. (foto: Alberto Maraux)
Ações repressivas e de inteligência garantem redução de 26,2% dos roubos a banco na Bahia
Ações repressivas e de inteligência das polícias Militar e Civil garantiram redução de 26,2% dos roubos a banco, na Bahia, de janeiro a agosto de 2018, comparando com mesmo período de 2017. Nos últimos 11 dias duas tentativas de roubo e uma de furto foram evitadas, nas cidades de Paulo Afonso, Pedro Alexandre e Santa Luz.
Foram 98 criminosos especializados em ataques a instituições financeiras retirados de circulação este ano. Destes, 80 presos e 18 mortos em confrontos. Em agosto a polícia registrou apenas dois casos, na Bahia. No acumulado do ano são 45 ocorrências (tentadas e consumadas), contra 61 contabilizadas em 2017. Em números absolutos, 16 agências foram preservadas de ataques.
“Trabalhamos com patrulhamentos preventivo, em períodos e horários específicos e sigilosos, e repressivo”, explicou o comandante de Policiamento Especializado (CPE) da Polícia Militar, coronel Humberto Sturaro. Lembrou ainda que a última ação com explosivos ocorreu em Serra Dourada, no dia 17 de julho. “A quadrilha não conseguiu levar o dinheiro e os cinco integrantes morreram em confronto com o Bope e a Cipe Cerrado”, contou.
O diretor do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), delegado Marcelo Sansão, destacou o trabalho investigativo resultando em 10 quadrilhas desmontadas e 42 armas apreendidas.
“Estamos no terceiro ano consecutivo de queda nos roubos e a pegada continua firme. Recentemente apresentamos uma dupla que participou de uma explosão em Alagoinhas. Mesmo não tendo levado o dinheiro seguimos o rastro do bando e efetuamos as prisões”, concluiu.
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