:: ‘rede Slow Food Brasil’
Fast food? No, thanks. Slow food!
Se o ataque vem na língua hegemônica, a contraofensiva responde no mesmo idioma. A rede Slow Food Brasil é um movimento contrário à ideologia da comida rápida – e sem qualidade, prejudicial, mesmo – que ganha cada vez mais espaço no mundo inteiro. No Brasil, a rede Slow Food – comida lenta, numa tradução livre, mas incompleta – vem chamando a atenção de autoridades, comerciantes, produtores de alimentos, chefs de cozinha e, principalmente, de consumidores.
O objetivo é contrapor a ideia padronizante do fast food; do ritmo frenético da vida atual ao desaparecimento das tradições culinárias regionais; do decrescente interesse das pessoas na sua alimentação, na procedência e sabor dos alimentos à percepção de como nossa escolha alimentar pode afetar o mundo.
Integrantes do movimento Slow Food Brasil e da Rede Ecológica – que também desenvolve trabalho de conscientização quanto ao consumo sustentável de alimentos – estarão na região, a partir desse fim de semana, para debates com estudantes da Uesc, a fim de apresentar o movimento e promover uma ampla discussão a partir da palestra Novas formas de consumo consciente e solidário: as experiências da Rede Ecológica e do Movimento Slow Food.
A palestra, organizada pela Ceplac e Uesc, será apresentada por Mariam Langenbach (Rede Ecológica) e Margarida Nogueira (Slow Food Rio de Janeiro) na Sala Audiovisual, do Departamento de Ciências Econômicas (Pavilhão Pedro Calmon).
Encontro com produtores
Entre segunda e quarta-feiras (20 a 22), os integrantes do movimento vão cumprir uma agenda com produtores rurais que trabalham com produção orgânica, especialmente de cacau e chocolate, com objetivo de firmar parcerias de compra e venda dos produtos. O grupo também vai visitar a fábrica de chocolate da Ceplac (Centro de Desenvolvimento e Capacitação em Tecnologia Agroindustrial) para conhecer a tecnologia utilizada e recomendada pela Ceplac na fabricação de chocolates finos gourmets.
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