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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘mico’

De Mito a mico

Daniel Thame

daniel thame FlicaRogério Ceni é seguramente o maior ídolo da história do São Paulo, embora não seja o maior dos craques, já que compará-lo com Leônidas da Silva, Didi, Gerson, Pedro Rocha e Raí (só para ficarmos nos mais marcantes), beira a heresia.

Goleiro-artilheiro, tricampeão Brasileiro, campeão da Libertadores, campeão do Mundo, com uma das mais brilhantes exibições de um goleiro em todos tempos na final contra o Liverpool, Rogerio Ceni fez com que a história do clube se confundisse com sua própria história.

Para a torcida do São Paulo, nada mais nada menos do que o Mito.

Para as demais torcidas, especialmente as dos rivais Palmeiras e Corinthians, um goleiro arrogante, que nem era essa coisa toda. Um ódio que era quase uma declaração enviesada de amor.

No São Paulo, intocável, esticou a carreira até o limite do limite. O zagueiro não podia falhar, o meio campista não podia errar um passe e o atacante não podia perder um gol. Mas Rogério tinha direito a todos os frangos que pudesse engolir, quando o corpo já não obedecia o comando da mente.

micoQuando resolveu parar (e parou porque quis), teve um jogo despedida grandioso,  com o Morumbi lotado e um desfile de craques do passado e, forçoso dizer, pernas de pau do presente.

Um reconhecimento comum nas despedidas de craques nos grandes clubes europeus, mas raríssimo no Brasil, onde gênios da estatura de um Rivelino, um Ademir da Guia e um Gerson não tiveram um jogo de despedida.

Página virada no futebol, página garantida na história, Rogério Ceni poderia curtir a aposentadoria tranquila, com os milhões que merecidamente ganhou fazendo defesas e marcando gols.

Mas, a extrema autoconfiança necessária para um goleiro, a arrogância mal disfarçada, levaram Rogério Ceni a dar o passo arriscado.

Aceitou (talvez o termo correto seja exigiu) ser técnico do São Paulo.

Não o São Paulo multicampeão, com gestão de time europeu, mas o São Paulo que vive um jejum de títulos, dirigido por incompetentes e que virou um balcão de negócios, uma feira livre, onde é escolher, pagar e levar.

Um time assim não era para novatos como Rogério Ceni, dono de idéias revolucionárias, que quando colocadas em prática (ou não colocadas) se revelaram um retumbante fiasco.

Eliminado nas semi-finais do Paulistinha, eliminado prematuramente da Copa do Brasil e eliminado mais prematuramente ainda da Copa Sulamericana por um timeco marca bufa da Argentina, penando na zona de rebaixamento do Brasileirão.

Esse foi o mundo real de Rogério Ceni, sumariamente demitido pelo seu amado São Paulo, sem dó nem piedade, como se fosse  treinador de um íbis da vida.

Nem Ceni foi o Guardiola que ele talvez se imaginou, nem o São Paulo foi um arremedo de Barcelona, que se ele imaginou, talvez seja caso para internação.

Passe bem, obrigado, vida que segue.

De Mito e Mico, a bola as vezes é cruel.

E com Rogério Ceni, ela foi absurdamente cruel.

É o caso, agora, de pendurar as chuteiras da arrogância e calçar as sandálias da humildade.

 

Capa de Veja com `fuga` de Lula para a Itália vira mico Internacional

veja pirou

Brasil 247- Não durou nem 24 horas a fictícia capa da revista Veja que noticia um suposto plano de fuga do ex-presidente Lula para a Itália, como asilado político. Em nota, nesta sexta-feira (25), a Embaixada do país europeu diz que informações são “inverídicas”.

A publicação da editora Abril inventou que o “ex-presidente e aliados estudam requerer que país europeu o receba como perseguido político. Itália foi escolhida porque sua família tem dupla cidadania”.

Pelo Facebook, o perfil do ex-presidente Lula comentou o episódio:

?#?VejaMicoInternacional

Não satisfeita em virar piada no Brasil, Veja resolveu passar vergonha em escala internacional. Fez uma reportagem de capa fantasiosa, para dizer o mínimo, e inventou que o ex-presidente Lula estaria planejando fugir para a Itália para evitar ser preso, com a ajuda da embaixada daquele país. Hoje (25), a embaixada italiana publicou nota desmentindo a revista. Mais um mico para a coleção da Veja.

Abaixo a nota da Embaixada da Itália (original aqui):

Em relação à matéria “O plano secreto” publicada na última edição da revista Veja, a Embaixada da Itália declara:

  1. As informações referentes à Embaixada e às supostas conversas do Embaixador Raffaele Trombetta são inverídicas.

2.Relativamente ao evento no Palácio do Planalto, a pessoa destacada na fotografia e sentada em uma das primeiras fileiras não é o Embaixador Trombetta, como pode-se constatar facilmente. O EmbaixadorTrombetta estava sentado, junto a todos os demais embaixadores, no espaço reservado ao corpo diplomático.

  1. Na conversa telefônica citada, foi dito ao jornalista que não se queria comentar fatos que, no que tange à Embaixada, eram e são totalmente inexistentes.




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