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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: ‘imporytação’

Produtores do Sul da Bahia vão queimar cacau durante protesto contra importação de amêndoas

importações fazem preços do cacau brasileiro virar fumaça

Os produtores de cacau do Sul da Bahia irão fazer uma queima do produto durante o protesto marcado para o próximo dia 5, no Porto do Malhado em Ilhéus, com o objetivo de conter a importação de amêndoas da África e da Ásia. Cada produtor está sendo mobilizado para levar um quilo de cacau.

As importações e a consequente queda nos preços do cacau no Brasil afetam diretamente os produtores.  Guilherme Galvão de Oliveira Pinto, presidente da Associação dos Produtores de Cacau destaca que “no início de 2009, o salário mínimo era de R$ 415,00 e vendíamos o nosso cacau por R$ 100,00, portanto 4,15 arrobas pagavam um salário mínimo”. Hoje,  passados quatro anos, com o cacau a R$ 60,00, são necessárias mais de 12 arrobas para pagar o mesmo salário mínimo”.

Para complicar a situação, mais  70% do cacau mundial é produzido na África onde os produtores/trabalhadores  vivem com média de 80 dólares por mês.

Guilherme Galvão lembra que “já tivemos mais de 100.000 hectares de cabrucas transformadas em pastos” e defende a fixação de um preço mínimo para o cacau.





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