:: ‘III Encontro Baiano de Sistemas Agrossilviculturais’
III Encontro Baiano destaca Sistemas Agrossilviculturais na Mata Atlântica
Profissionais e pesquisadores internacionais e brasileiros de reconhecida competência na área agroflorestal, professores e estudantes de instituições de ensino superior e empresários e produtores rurais do Sul da Bahia e de outras regiões do país vão participar do III Encontro Baiano de Sistemas Agrossilviculturais (EBSAGS). Será de de 5 e 9 de junho na semana dedicada ao Meio Ambiente, cuja data transcorre dia 5.
Em eventos simultâneos como palestras, mesas-redondas, oficinas e Feira do Empreendedor vai acontecer no campus e auditório da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), em Itabuna, e no Centro de Treinamento da CEPLAC, no Km 22 da BR-415-Jorge Amado, em Ilhéus.
Com previsão de reunir cerca de 1.000 participantes, a terceira edição do EBSAGS debaterá estratégias de incentivo ao agronegócio e à empresa rural e proporcionará a integração dos participantes com especialistas em sistemas silvipastoris. É também a oportunidade de se reunir a excelência acadêmica e realizar preleções e discussões sobre usos do recurso água e acerca da regularização ambiental das fazendas de cacau e agropastoris.
No momento, as atenções do mundo estão voltadas para as mudanças climáticas, suas consequências e a discussão de ações mitigadoras e a necessidade da conservação ambiental. Mas, desde o século XVIII a Região Cacaueira se beneficia com sistemas agrossilviculturais, a partir do consórcio de culturas agrícolas com espécies arbóreas.
O tradicional cultivo do cacau adotado é o sistema “cabruca” em que mudas são plantadas à sombra de árvores da mata atlântica, após esta ter sido submetida a um raleamento de seu sub-bosque. Isto acontece por causa do sombreamento do cacau, planta de cujas amêndoas beneficiadas se produz o chocolate, que vive nova onda de consumo e experimentação mundial, principalmente com massivo conteúdo de cacau e pouco açúcar na sua formulação.
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