:: ‘Curumim’
Curumim: Avatim lança sua primeira linha completa de cosméticos infantis
A Avatim, reconhecida por suas fragrâncias únicas e cuidados com a pele de mulheres e homens, acaba de lançar sua primeira coleção completa de cosméticos infantis. Desenvolvida com todo o carinho e expertise da marca, a linha Curumim amplia uma das fragrâncias mais queridas da coleção Clássicos, dedicada à aromatização de ambientes. Criada especialmente para atender às necessidades delicadas dos bebês, a linha de banho Curumim traz um cuidado ainda mais suave e acolhedor.
Os produtos foram formulados pensando na pele sensível dos bebês, com composições seguras e dermatologicamente testadas. Composta por Deo Colônia, Xampu, Condicionador, Sabonete em Barra e Sabonete Líquido, a linha oferece conforto e suavidade em uma fragrância leve, feita para embalar a rotina dos pequenos de 0 a 5 anos.
Representando a linha Curumim, surge o fofíssimo Caco, o macaco bebê que simboliza o carinho, a fofura e a amorosidade presentes em cada produto. Caco é o mascote perfeito para ilustrar o cuidado que Curumim traz para o universo infantil.
A fragrância Curumim combina notas florais e frescas, criando uma atmosfera acolhedora e serena. Pertencente à família olfativa Floral Amadeirada Musk, sua composição traz o frescor do anis e da lavanda nas notas de topo, seguidas pelo bouquet harmonioso da íris, jasmim e gerânio. As notas de fundo, com musk, baunilha e fava tonka, oferecem um toque final de aconchego e doçura.
Curumim, guardador de memórias
Oscar D’Ambrosio
Denilson Baniwa traz uma oxigenação essencial para a arte brasileira. Seu olhar, ao deslocar o eixo da tradição judaico-cristã ocidental, obriga a rever conceitos cristalizados em nossa tradição visual. A sua origem não o deve colocar como um artista indígena limitado a uma temática étnica. Ele é um criador visual de origem indígena que, em nome de um deslocamento do olhar, lança seus olhares sobre o Brasil e sobre a cultura global sob a perspectiva de retirar todos, inclusive ele mesmo, de qualquer zona de conforto.
“Curumim, guardador de memórias” (tinta acrílica sobre tecido, 1,60 x 2 m) tem como ponto inicial uma célebre fotografia de Steve Jobs, de cócoras, com um computador no colo. A, imagem, realizada por Norman Seeff, foi capa da revista Time de 2011, quando o cofundador e ex-CEO da Apple faleceu.
A imagem de Denilson pode ser lida justamente como a apropriação pela cultura indígena do computador e, por extensão, da tecnologia, como um local de armazenamento das tradições, representadas, por exemplo, nos objetos que estão à direita e à esquerda do jovem índio.
Essas manifestações culturais, sejam utilitárias, religiosas ou estéticas, se mantêm. Portanto, é sinalizado que o índio do presente precisa dominar e acalentar o que existiu em sua cultura e existe globalmente para, de fato, modelar o que existirá.
Oscar D’Ambrosio é graduado em Jornalismo pela USP, mestre em Artes Visuais pela UNESP e doutor e pós-doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Mackenzie.
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