:: ‘conta na Suiça’
Eduardo Cunha diz não conhecer Cláudia Cruz após assinatura da mulher aparecer em banco suíço
(do Blog Sensacionalista)-O presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha disse não conhecer a pessoa que assinou a abertura de uma conta na Suíça em conjunto com ele.
A mulher, no caso, é sua esposa de 18 anos, a jornalista Cláudia Cruz. Cunha disse que jamais a viu e que a relação entre os dois é uma invenção de políticos ligados ao PT interessados em desestabilizá-lo. “Chegaram ao fundo do poço. Nunca vi esta senhora na minha vida. Sou solteiro, dediquei minha vida a Jesus”, teria dito.
Já Cláudia Cruz decidiu tomar medidas legais contra o banco Merrill Lynch suíço. Segundo seus advogados, Cláudia ficou indignada que as investigações tenham vazado sua data de nascimento.
“Ela está muito abalada pois, sem sua autorização, este banco trouxe a público que minha cliente nasceu em 1967 e que, portanto, tem 48 anos. É uma mentira. Cláudia tem 32 anos, completados na semana passada na mesa de cirurgia de uma clínica estética do Rio de Janeiro”, disse o advogado.
Pastor se revolta com notícia de US$ 5 milhões de Cunha na Suiça: “Cadê meus US$ 500 mil???”
(do Blog Sensacionalista)- A notícia de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, tem US$ 5 milhões em contas na Suiça deixou o pastor Rosenildo Sampaio Ferreira Leite da Silva revoltado. Ele disse que jamais recebeu o dízimo relativo a esses valores. “Fico chateado porque eu também tenho uma conta na Suiça, então seria muito fácil para ele acertar as contas com Jesus”, disse o pastor.
O deputado está sendo investigado pelas autoridades da Suiça por manter no país uma soma que não corresponde aos seus vencimentos. Até porque ele é Flamengo e tem vencido muito pouco ultimamente.
Para o pastor, fica evidente que Cunha cometeu um grande pecado. “Ele sabe muito bem que de tudo o que a gente tem 10% é de Deus”.
O pronunciamento histórico de Romário contra o jornalismo-esgoto da Veja
“Há duas semanas, os jornalistas Leslei Leitão e Thiago Prado – da revista Veja – me procuraram alegando ter em mãos o extrato de uma conta minha no Banco BSI, na Suíça, com o saldo de 7 milhões e meio de reais. Fui enfático ao responder. Disse que não tinha a conta mencionada e nenhuma relação com aquele banco, consequentemente, o extrato não poderia existir. Mas eles insistiram na veracidade do documento. Eu, então, ironizei: se o dinheiro for meu, eu vou buscar.
Mesmo diante da minha negativa, os jornalistas não tiveram a prudência de investigar e apurar com afinco a veracidade do documento. Eles resolveram publicar uma matéria mentirosa e difamatória, baseados unicamente num documento falso, sem nenhuma comprovação, intitulada: “O Mar não está para peixe!”
A publicação rapidamente se espalhou, foi reproduzida por inúmeros jornais no Brasil e no mundo. Recebi milhares de questionamentos – não pela origem do dinheiro, porque graças a Deus, tenho uma condição financeira confortável fruto do meu trabalho fora da política – mas pelo fato da quantia não ter sido declarada à Receita Federal. Diante da grande repercussão e do meu compromisso público com milhões de brasileiros, peguei um avião e viajei até a Suíça pra passar a limpo a história, obviamente, pagando todas as despesas do meu bolso.
Naquele país, constitui dois advogados em Genebra, onde cheguei acompanhado por minha ex-mulher Isabella, hoje amiga, que é fluente em francês e pode auxiliar com o idioma. Nessa reunião os representantes do BSI confirmaram que o extrato é falso e que eu não tenho nenhum vínculo com a instituição financeira, muito menos uma conta. Imediatamente comuniquei a todos, por minhas redes sociais, a veracidade dos fatos.
Hoje recebi do banco suíço BSI a confirmação definitiva de que o extrato da suposta conta bancária – com o saldo de R$ 7 milhões e meio de reais – em meu nome, é falso. Com essa constatação de grave delito penal, o banco também me comunicou que fez uma queixa penal no Ministério Público de Genebra para que eles possam apurar o crime.
Paralelo a isso, o Ministério Público Federal do Brasil também emitiu uma certidão comprovando que não há no órgão nenhuma apuração dessa suposta conta bancária mantida por mim na Suíça. Desmentindo, mais uma vez, a revista Veja.
Diante destes fatos, volto aqui a questionar os métodos de reportagem da revista. O jornalismo, quando exercido com responsabilidade e profissionalismo, é um dos mais importantes pilares da nossa democracia. Mas não podemos aceitar que crimes sejam cometidos, disfarçados de jornalismo.
Eu sou uma pessoa pública e graças a Deus tenho os recursos para me defender. Mas muita gente não tem. Esse tipo de irresponsabilidade não pode passar em branco. Estou processando a revista Veja e os jornalistas que escreveram a matéria, cobrando uma indenização por danos morais no valor de dez vezes o que eles disseram que eu tinha na Suíça.
Serei sempre a favor da liberdade de expressão, mas, neste caso, se trata de um fato criminoso, e por isso, eles terão que esclarecer à justiça brasileira e suíça quem falsificou esse extrato.
Ser vítima de injustiça é muito ruim, mas, por outro lado, isso serviu para mostrar a falta de ética da Veja, uma revista sem credibilidade, que já sofreu diversos processos e, mesmo assim, não deixa de fazer publicações sem provas. O que ficou bem claro, pela repercussão do assunto, é que as pessoas não consomem mais mentiras sem reagir.
Não posso dizer que fiquei totalmente surpreso com esse ataque, porque eu sabia que isso iria começar. Assumi recentemente a presidência da CPI do Futebol e, ao mesmo tempo, as pesquisas de opinião mostram meu nome à frente na disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro. A partir do momento em que se mexe com interesses de pessoas poderosas e corruptas, passamos a sofrer intimidação e difamação, uma prática comum dessa galera.
No entanto, se acharam que a matéria me intimidaria, se enganaram completamente. Não fujo de briga e sempre cresci nas guerras. Vamos moralizar o futebol brasileiro, com a ajuda de todo mundo que quer ver transparência e honestidade na condução do esporte preferido do nosso país.
Pra terminar, Sr. Presidente, queria dizer que fizemos ontem a segunda reunião da CPI do Futebol, onde aprovamos alguns requerimentos importantes nesse começo de trabalho. Também tivemos uma reunião com o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, com o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, e com o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, para solicitar que a CPI do Futebol tenha acesso às informações que serão recebidas da justiça norte-americana, nos processos que correm contra brasileiros e empresas brasileiras naquele país. Estamos avançando a passos largos. Este foi o primeiro gol da CPI.
Aos que estão me vigiando, peço que continuem o trabalho. Porque estou servidor público e devo satisfação aos cariocas e brasileiros. Como bem disse Thomas Jefferson: “O preço da liberdade é a eterna vigilância”. E eu prezo muito pela minha.
Diferente do que disse a revista Veja, o mar sempre esteve, está e continuará para peixe.
Era isso o que tinha a dizer. Muito obrigado”.
NOTA DO EDITOR- Após a confirmação do crime jornalístico, Veja publicou um enviesado pedido de desculpas que desvala para o cinismo. Perda de tempo. Romário vai levar adiante o processo contra a ex-revista da Abril.
A Mídia Pistoleira e a ´cegueira seletiva´
A revista Istoé dessa semana traz uma revelação bombástica, amparada em documentos: a existência de uma conta bancária na Suiça, por onde circularam o equivalente a R$ 64 milhões entre 1998 e 2002. A conta movimentou recursos ligados ao escândalo das propinas pagas pela Siemens e pela Alstom a governos tucanos de São Paulo.
Apesar da gravidade da denuncia, nada do que foi revelado por Istoé ecoou no Jornal Nacional ou nas edições dominicais da Folha e do Estadão.
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