:: ‘Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)’
Uesc aprova mais dois projetos de pesquisa no CNPq

Lauricio Pedrosa
A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) comemora a aprovação de mais dois projetos de pesquisa em rede, com parceria internacional, no âmbito do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no valor de R$ 700 mil. Os contemplados foram os professores Laurício Pedrosa, do Departamento de Ciências Jurídicas (DCJur), e Francisco Bruno Oliveira, do Departamento de Engenharias e Computação (DEC), cujos projetos foram aprovados no Edital 22/2024.

Francisco Bruno Oliveira
O certame teve por objetivo subsidiar pesquisas que visassem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do País, nas diversas áreas do conhecimento, em cooperação com pesquisadores brasileiros radicados no exterior. Cada projeto receberá o aporte de R$ 350 mil para o custeio das atividades propostas.
Observatório Jurídico – No caso do Dr. Laurício Pedrosa, trata-se de um projeto de pesquisa intitulado “Observatório de proteção de dados, da privacidade e demais direitos fundamentais no capitalismo informacional”. O objetivo principal da pesquisa consiste em criar um observatório na Uesc, voltado para analisar os contratos e os termos de consentimento apresentados pelos fornecedores de produtos e serviços digitais que atuam no Brasil, a fim de verificar se os direitos fundamentais dos usuários são respeitados.
Professor da Uesc escolhido para CA do CNPq
O professor Dr. Alexandre Schiavetti, do Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais e Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) foi indicado para o Comitê de Assessoramento (CA) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) junto à Coordenação do Programa de Pesquisas Oceanográficas e Impactos Ambientais – COIAM.
O mandato no Comitê de Assessoramento é de três anos, e o mesmo tem a função de avaliar todas as propostas e editais da área, desde o deferimento de bolsas até a aprovação de projetos de pesquisa e formação de recursos humanos na área por todo o Brasil.
O professor Schiavetti é o primeiro pesquisador da Uesc a ser indicado para um Comitê de Assessoramento. Ele explica que somente bolsistas níveis 1 são indicados.
CNPq divulga resultado preliminar das bolsas de Produtividade em Pesquisa. A Uesc aprovou sete bolsas
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgou o resultado preliminar da Chamada Pública 09/2020 para bolsas de Produtividade em Pesquisa (PQ).
Foram aprovadas bolsas em todas as áreas do conhecimento nos níveis 1 e 2. Das Instituições Ensino Superior do estado da Bahia a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) foi a que teve o maior numero de docentes contemplados: sete bolsas PQ.
A bolsa PQ existe desde 1976, constitui o mais tradicional instrumento de apoio à pesquisa do CNPq e tem o objetivo de reconhecer e valorizar o trabalho dos pesquisadores no que diz respeito à produção de conhecimento científico e inovação tecnológica.
Foram contemplados projetos dos professores/pesquisadores Alexandre Schiavetti, Ana Paula Trovatti Uetanabaro, Daniela Mariano Lopes da Silva, Inara de Oliveira Rodrigues, Luiz Carlos Salay, Sandra Maria Pinto Magina e Victor Goyannes Dill Orrico.
São objetivos desta chamada do CNPq valorizar pesquisadores que possuam produção científica, tecnológica e de inovação de destaque em suas respectivas áreas do conhecimento; incentivar o aumento da produção científica, tecnológica e de inovação de qualidade; selecionar projetos de pesquisa que sejam propostos considerando o rigor e o método científico, bem como outros conceitos fundamentais para a produção do conhecimento científico.
Pesquisadora do Sul da Bahia cria bioetanol à base de cacau
Diariamente, resíduos agroindustriais, como cascas e bagaços, são descartados durante a produção de diversos tipos de produto. Com vistas a reverter este conflito ecológico, a professora Elizama Aguiar, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), junto a seu grupo de pesquisa, composto pelos estudantes Frederico Lobo e Gabriel Albuquerque, resolveu dar um destino para este lixo orgânico, e o resultado não poderia ser mais útil. É que antes, o que era descartado, agora têm potencial para ser hidrolisado – processo químico e enzimático que envolve a quebra da celulose da matéria-prima em açúcares – para se obter bioetanol. A professora ressalta que o material utilizado é facilmente obtido, além de ter uma conexão econômica com a região Sul da Bahia, por se tratar de dois componentes abundantes pelo local: o cacau e o malte.
Do cacau são obtidas as cascas e do malte, o bagaço. Elizama explica como funciona o processo de transformação. “A hidrólise consiste em submeter os resíduos a uma primeira etapa com solução ácida fraca e calor, para, posteriormente, aplicar soluções enzimáticas. As melhores condições destas etapas foram investigadas de forma a se obter maiores concentrações de açúcares fermentescíveis”, disse. Segundo ela, os resultados obtidos são promissores, pois permitiram a redução de cerca de 50% da massa de resíduos e com a continuidade dos estudos será possível otimizar a hidrólise e a fermentação.
A professora ressalta o fato de a região de Ilhéus ser uma produtora histórica de cacau no Brasil e como as cascas são acumuladas no campo logo após a quebra do fruto para obtenção da polpa e das sementes. “O acúmulo destas cascas no campo pode, por exemplo, resultar em um foco de contaminação do fungo causador da doença ‘vassoura-de-bruxa’ que já trouxe muitos prejuízos à região. Assim, é de grande importância apresentar novas aplicações para este resíduo. Além disso, devido à crescente popularização da produção de cervejas artesanais em todo o território nacional, foi também selecionado o bagaço de malte para ser empregado em combinação com as cascas de cacau. O bagaço é gerado durante a produção das cervejas, logo após a etapa de malteação”, destacou.
UFRB recebe prêmio destaque do Ano na Iniciação Científica e Tecnológica do CNPq
A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) é a instituição de ensino superior vencedora do 11º Prêmio Destaque do Ano na Iniciação Científica e Tecnológica, categoria Mérito Institucional 2013, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A categoria premia a instituição participante do programa de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) com o maior índice de egressos titulados na pós-graduação.
O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 25 de novembro. É a primeira vez que uma instituição de ensino superior na Bahia recebe o mérito.“A premiação é resultado do intenso trabalho realizado pelos professores, estudantes e técnico-administrativos em busca da excelência e inclusão. Somos a universidade mais inclusiva do país e temos agora o reconhecimento de que isso ocorre em um ambiente de excelência”, afirma o reitor da UFRB, Paulo Gabriel Nacif. Em sua opinião, a ambiência institucional e a qualidade dos trabalhos desenvolvidos são fatores preponderantes para a aprovação de grande parte desses egressos em cursos de Pós-Graduação.
A UFRB concorreu com 104 instituições, sendo 83 universidades e 21 institutos de pesquisa. Criado em 2003, o prêmio é, segundo o CNPq, “um reconhecimento aos trabalhos de destaque entre os bolsistas de iniciação científica do CNPq e às instituições participantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) que contribuíram de forma relevante para o alcance das metas do Programa”. São parceiros da iniciativa, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
“Somos a primeira universidade criada no atual processo de expansão a receber esse prêmio. Isto mostra que estamos no caminho certo”, destaca o reitor da UFRB. A cerimônia de entrega será realizada na próxima Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em julho de 2014, no Acre.
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