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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

maio 2024
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:: ‘Charlie Hebdo’

Papa Francisco condena ataques mas critica ´ofensa a religiões´

papa

 (Reuters) – O papa Francisco, ao falar sobre os ataques letais de militantes islâmicos em Paris na semana passada, defendeu a liberdade de expressão, mas disse ser errado provocar os outros insultando sua religião e que se pode “esperar” uma reação a esse tipo de abuso.

“Você não pode provocar, você não pode insultar a fé dos outros, você não pode zombar da fé”, disse ele a jornalistas nesta quinta-feira, a bordo de um avião que o levava do Sri Lanka para as Filipinas, no início da segunda etapa de sua turnê asiática.

Francisco, que condenou os ataques em Paris, foi questionado sobre a relação entre liberdade de religião e liberdade de expressão.

“Eu acho que a liberdade religiosa e liberdade de expressão são ambos direitos humanos fundamentais”, disse ele, acrescentando que estava falando especificamente sobre os assassinatos de Paris.

“Todo mundo tem não só a liberdade e o direito, mas a obrigação de dizer o que pensa para o bem comum … nós temos o direito de ter essa liberdade abertamente, sem ofender”, disse.

Para ilustrar seu ponto de vista, ele se virou para um assessor e disse: “É verdade que você não deve reagir violentamente, mas apesar de sermos bons amigos, se ele diz um palavrão contra minha mãe, ele pode esperar um soco, é normal”, disse.

“Você não pode fazer das religiões dos outros um brinquedo”, acrescentou. “Essas pessoas provocam e, em seguida, (algo pode acontecer). Liberdade de expressão tem limites.”

Dezessete pessoas, incluindo jornalistas e policiais, foram mortas em três dias de violência iniciada com um ataque a tiros ao semanário humorístico Charlie Hebdo, conhecido por seus ataques satíricos ao islamismo e outras religiões.

Referindo-se a guerras religiosas do passado, como as Cruzadas, sancionadas pela Igreja Católica contra o Islã, o papa disse: “Vamos considerar nossa própria história. Quantas guerras de religião tivemos? Mesmo que fôssemos pecadores, mas você não pode matar em nome de Deus. Isso é uma aberração.”

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Quem chora pelos mortos de Maiduguri?

Por Ricardo Kotscho

maidu 2Manhã de domingo. A notícia mais chocante deste final da semana do terror que abalou o mundo não vem de Paris.

Vem de Maidiguri, cidade do nordeste da Nigéria, e está escondida no pé da página A14 da Folha, sob o título “Menina-bomba mata 20 em ataque na Nigéria – Suspeita recai sobre grupo islâmico Boko Haram, que já causou mais de 13 mil mortes” e, recentemente, sequestrou mais de 200 meninas numa escola.

A matéria tem a assinatura anônima “Das agências de notícias” e não vem acompanhada de análises de especialistas sobre o atentado suicida provocado por uma menina de 10 anos num mercado lotado, que deixou 20 mortos, incluindo a criança, e 18 feridos.

Por uma trágica coincidência, é o mesmo número de mortes causadas em Paris nos ataques de três terroristas franco-argelinos contra o semanário “Charlie Hebdo” e um mercado judaico na região leste da cidade.

Sobre este assunto já foram publicadas no mundo inteiro milhares de análises indignadas e definitivas feitas por jornalistas, professores e estudiosos das relações internacionais, tentando explicar as causas e consequências destes atos terroristas, o que me dispensa de fazê-lo.

Nesta segunda década do século 21 no mundo globalizado, o que aconteceu esta semana em Paris é algo que foge à minha compreensão e ultrapassa de longe os limites dos meus parcos conhecimentos sobre a relação entre o fanatismo religioso, a política internacional, a liberdade de expressão, a xenofobia, a indústria de armas e os rumos da humanidade.

maidu 1“O mundo tá dodói”, resumiu um amigo, tão perplexo quanto eu diante das imagens e comentários que se repetiam sem parar na televisão ao longo dos últimos cinco dias. Já não deveria, a esta altura da vida, me assustar com mais nada, pois vivo num país em que seis pessoas, em sua maioria negros, são assassinadas por hora (foram mais de 53 mil mortes violentas em 2013).

Hoje, em Paris, mais de um milhão de pessoas deverão participar da “Marcha Republicana” no protesto contra os atentados atribuídos a radicais islâmicos, em ato oficial do governo francês, que contará com a presença de chefes de governo e de estado da Alemanha, Itália, Rússia, Espanha e do Reino Unido, entre outras nações.

O que me deixa intrigado como cidadão do mundo é esta reação seletiva entre o que aconteceu em Paris e os fatos de Maiduguri, que se repetem todos os dias na Nigéria, em vastas regiões da África e do Oriente Médio, sem que ninguém saia às ruas para condenar as guerras e pedir paz, com a honrosa exceção do papa Francisco.

Para mim, uma vida é uma vida é uma vida, todas têm o mesmo valor. Podem existir vivos de primeira ou segunda classe, mais ou menos importantes e simbólicos, mas os mortos são todos iguais. E é por todos eles que devemos chorar.

Imagine

lennon

John Lennon

Imagine que não há paraíso
É fácil se você tentar
Nenhum inferno abaixo de nós
Acima de nós apenas o céu
Imagine todas as pessoas
Vivendo para o hoje

Imagine não existir países
Não é difícil de fazer
Nada pelo que matar ou morrer
E nenhuma religião também
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz

Você pode dizer
Que sou um sonhador
Mas não sou o único
Tenho a esperança de que um dia
Você se juntará a nós
E o mundo será como um só

Imagine não existir posses
Me pergunto se você consegue
Sem necessidade de ganância ou fome
Uma irmandade do Homem
Imagine todas as pessoas
Compartilhando todo o mundo

Você pode dizer
Que sou um sonhador
Mas não sou o único
Tenho a esperança de que um dia
Você se juntará a nós
E o mundo viverá como um só

 

Dilma condena `ataque inaceitável` à liberdade de imprensa

(da Agência Brasil)-A presidenta Dilma Rousseff divulgou, há pouco, nota em que diz ter recebido, com “profundo pesar e indignação”, a notícia do “sangrento e intolerável atentado terrorista” à redação do jornal satírico francês Charlie Hebdo, nesta quarta-feira (7), em Paris.

“Esse ato de barbárie, além das lastimáveis perdas humanas, é um inaceitável ataque a um valor fundamental das sociedades democráticas – a liberdade de imprensa”, registra a presidenta da nota.

Na mensagem, Dilma presta condolências aos parentes das vítimas do atentado e expressa também ao presidente da França, François Hollande, e ao povo francês, a solidariedade de seu governo e da nação brasileira.

Vídeo mostra momentos do ataque ao jornal francês Charlie Hebdo

O atentado que chocou o mundo começou com um assassinato a sangue frio em frente à sede do jornal.

Veja:

Ataque a jornal francês deixa 12 mortos

alah

(da Agencia Brasil) -O presidente francês, François Hollande, qualificou o ataque de hoje contra um jornal satírico francês de “atentado terrorista” de “extrema barbárie” e divulgou um balanço de 12 mortos e quatro feridos em estado crítico,  incluindo dois policiais.

 

Hollande, que falava no local do ataque, lamentou as mortes e referiu que “quatro pessoas lutam pela vida” e apelou à “unidade nacional” ante ao “ato terrorista de extrema barbárie”.

 

O presidente afirmou que a França “sabia que estava sob ameaça, como outros países do mundo” e que nas últimas semanas as autoridades desmantelaram planos de ataques terroristas no país.

 

Segundo Hollande, essas ameaças existem porque a França é “um país de liberdade”, acrescentando que “ninguém pode pensar que pode agir na França contra os valores da República”.

 

O presidente francês convocou uma reunião de crise para as 13h (horário em Lisboa). O gabinete do primeiro-ministro, Manuel Valls, anunciou que o nível de alerta na região de Paris foi elevado para o máximo, designado “alerta de atentado”.

 

Por volta das 11h30, dois homens armados com um fuzil automático kalashnikov e um lança-foguetes entraram na sede do jornal satírico Charlie Hebdo, no 11º bairro de Paris. No local, ocorreu uma troca de tiros com as forças de segurança, relatou uma fonte próxima da investigação.

Ao fugirem do local, os dois atacantes feriram um policial a tiros. Em seguida, abordaram um motorista que transitava no local, tomaram o veículo e, na fuga, atropelaram uma pessoa.





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