:: ‘bullying’
Menino que sofria bullying e aguardava há quatro anos por cirurgia tem procedimento realizado no Materno-Infantil
O menino T.F., agora com seis anos, passou quatro anos esperando por um procedimento cirúrgico, que durou 15 minutos, no Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus. O hospital é uma obra do Governo da Bahia administrado pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF SUS).
Desde os dois anos, ele convivia com dificuldades na fala. “A gente não entendia o que ele dizia e ele passou até aqui por muito bullying na escola”, lembra a mãe. T.F tinha um “freio lingual” e necessitou passar por uma frenectomia, que é a remoção do freio, possibilitando que a língua execute os movimentos corretos e melhore consideravelmente a qualidade da fala.
O cirurgião buco-maxilo-facial Maurício Porto revela que a intervenção foi um sucesso. A próxima etapa é o acompanhamento de um fonoaudiólogo. A frenectomia é um procedimento cirúrgico que traz alívio e melhorias significativas na qualidade de vida, especialmente das crianças.
Compromisso
Ilhéus: Colégio Fabio Araripe debate bullying e suicídio
O Colégio Estadual professor Fábio Araripe, escola em tempo integral da rede estadual de ensino em Ilhéus, realizou um seminário sobre causas e sintomas e do suicídio, uma questão que vem atingindo adolescentes e jovens em todo o mundo. A atividade, coordenada pelo professor Romulo Kalid, envolveu professores, alunos e servidores da escola. Também se chamou a atenção do bullying. Que em casos extremos pode levar ao suicídio.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a 17a. principal causa de mortes em todo o mundo, com 800 mil vítimas anuais. Isso equivale a um óbito a cada 40 segundos.
Os participantes foram incentivados a postar em suas redes sociais as hastags #PrevençãoaoSuicídio #BullyingNãoéBrincadeira
Itabuna quer reduzir bullying na rede municipal
Reduzir ao máximo às possibilidades de bullying, facilitadas por meio da discrepância de idade entre grupos de alunos de uma mesma escola, e viabilizar a especialização das unidades escolares no atendimento a determinados Ciclos de Formação Humana. Estes são dois dos principais objetivos do Projeto de Reordenamento da Rede Pública Municipal de Ensino de Itabuna e que está sendo executado pela Secretaria da Educação (SEC). A proposta fará com que o município cumpra a legislação no que diz respeito à exigência de nove anos para o Ensino Fundamental.
Segundo a secretária municipal da Educação, Dinalva Melo do Nascimento, com a nova ordem para o funcionamento das escolas proposta pela SEC, quando os alunos retornarem às aulas, no próximo dia 27, não haverá necessidade de estabelecer rodízio no momento do recreio. Ela explica que a distorção entre alunos com idades entre 5 a 14 anos, por exemplo, estudando numa mesma escola e no mesmo turno facilitava a prática de bullying.
A partir de agora, esses estudantes serão agrupados nas escolas de acordo com a sua faixa etária e com mais segurança. Assim, cada escola terá condições atender às necessidades educacionais dos estudantes, respeitando a sua especificidade em relação aos Ciclos de Formação Humana, que é o sistema de ensino adotado na Escola Grapiúna”, argumenta Dinalva.
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