:: ‘Associação de Pequenos Agricultores de Ilhéus’
Com restrições ao funcionamento do comércio na Bahia, plataforma Fique no Lar volta a ser opção para pequenos negócios
Totalmente gratuita, a plataforma “Fique no Lar” já possui 6,3 mil pequenos negócios cadastrados na Bahia e, com o novo decreto que determina o fechamento do comércio não essencial, a solução volta a ser uma alternativa para os empreendedores baianos. A ferramenta está mais dinâmica e a novidade da vez é a possibilidade de compartilhamento com as redes sociais.
Desenvolvida por pesquisadores do Instituto Federal do Ceará (IFCE) e disponibilizada para o Estado da Bahia graças à parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), a ferramenta tem o objetivo de ajudar empreendedores a vender e a população a encontrar serviços no ambiente virtual, durante pandemia causada pelo Covid-19 na Bahia.
“Presente em 359 municípios baianos, a ferramenta, que foi lançada há aproximadamente um ano na Bahia para apoiar micro e pequenas empresas, tem o segmento de alimentos como líder nos cadastros. A plataforma admite qualquer empreendimento comercial que atenda com o serviço de retirada ou delivery. O empreendedor, de forma simples e didática, pode fazer o registro do seu negócio, que ficará disponível em sua região”, explica o vice-governador João Leão, secretário de Desenvolvimento Econômico.
CNA vai acompanhar conflito de terras no Sul da Bahia
O presidente da Associação de Pequenos Agricultores de Ilhéus, Una e Buerarema (ASPAIUB), Abiel Silva, participou, em Brasília, de reunião com representantes da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), para tratar do conflito entre pequenos produtores do Sul da Bahia e índios da etnia tupinambá. O encontro pautou também sobre a demarcação de terras em Ilhéus, Una e Buerarema. O projeto prevê a cessão de 47 mil hectares para índios, boa parte deles, autodeclarados e integrantes de grupos responsáveis por invasões e saques a propriedades na região.
Segundo Abiel, o encontro com a CNA trouxe novidades aos pequenos produtores da região. A confederação deve, nos próximos dias, enviar comitiva ao sul da Bahia para ficar a par dos conflitos.
Junto à comitiva, deve vir à região a advogada Alba Freire, a serviço da confederação, que dará orientações aos agricultores familiares que tiveram as terras invadidas e não têm como arcar com os custos do processo.
Ainda na viagem a Brasília, foram feitas visitas ao Supremo Tribunal Federal (STF), à presidência da República, ao Ministério Público Federal e ao Ministério da Defesa. As visitas serviram para alertar aos órgãos o risco de se destinar grande quantidade de terra para índios e deixar centenas de produtores rurais sem seu sustento no sul da Bahia.
De acordo com Abiel Silva, ao STF foi solicitado também a continuidade dos processos de reintegração de propriedades invadidas em Ilhéus, Una e Buerarema.
Em ofício enviado ao Ministro da Defesa, José Eduardo Cardozo, a associação agradeceu a implantação das três bases de segurança em Ilhéus e Buerarema e solicitou a manutenção destes postos, imprescindíveis para trazer o mínimo de segurança à área e garantir as reintegrações de terra determinadas pela justiça.
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