:: 4/set/2021 . 18:22
Corregedoria autuará policiais e bombeiros que participem de atos antidemocráticos
As Corregedorias das polícias Militar, Civil e Técnica, além do Corpo de Bombeiros autuarão os servidores que participarem de atos antidemocráticos, no dia Sete de Setembro. A determinação do secretário da Segurança Pública, Ricardo Mandarino, foi enviada aos comandos das corporações, na tarde deste sábado (4).
“A livre manifestação de pensamento é uma garantia constitucional, mas pregar atos de violência contra as instituições fundamentais para o funcionamento da própria democracia é crime”, reforçou Mandarino. :: LEIA MAIS »
Projeto Arte É…
Continuamos a publicação de interessantes definições de Arte por artistas que fazem da Arte sua história de vida.
LEILA CASTELLAN / Uberlândia-MG define a arte como “MOTIVAÇÃO ” , ela participa do PROJETO ARTE É… com a obra é intitulada:
“O FUSCA” – confira no link divulgado no final desta matéria.
LISETE CHIES/Porto Alegre-RS participa da exposição ARTE É… com a definição de Arte: “CONEXÃO” representada pela obra de sua autoria intitulada: “MARIANA E O PÁSSARO” – Confira no link divulgado no final desta matéria.
LUCIANA MARTINS/ Juíz de Fora-MG, se faz presente na exposição virtual ARTE É… representando a definição de Arte “RESISTÊNCIA” com sua obra “ESPANHOLA” que pode ser conferida no link descrito no final da matéria.
MARIA CLARA GIACOMET/ Aracajú-SE, participante da Exposição ARTE É… define a Arte com “AMPLITUDE” representando com sua obra intitulada “CONTINUIDADE”. Confira seu trabalho no link divulgado no final da materia.
MARIA CELESTE ROIUK/Campinas-SP participante do projeto ARTE É… com a definição de Arte “COMUNICAÇÃO” representando com sua obra intitulada: “HOMENAGEM AO SENHOR DO BONFIM”. Confira acessando o link divulgado no final.
MARIA OLIVEIRA/Rio de Janeiro-RJ Participante do Projeto ARTE É… define a Arte como “LIBERDADE”, criando uma obra exclusiva para a exposição Arte é… , intitulada “LIBERDADE” – Confira a exposição com suas obras e definições sobre Arte no link divulgado no final da matéria.
MARIO DUTRA/ Goiânia-GO participante da exposição virtual ARTE É… com a definição de Arte como “VIDA”, representada por sua obra criada especialmente para o projeto ARTE É… intitulada: “VIDA”
MARLY STRACIERI/Campinas-SP participante do projeto ARTE É… com sua definição “CRIATIVIDADE” representada pela obra de sua autoria “LENDA DA MÃE D’OURO” – Confira essa e outras obras e definições de Arte no link da exposição divulgado logo abaixo.
MAZÊ ANDRADE/Recife-PE participa da Exposição Arte é… com a definição de Arte “SENTIMENTO EXPRESSO”, representada pela escultura de sua autoria, intitulada “MATER” Confira seu trabalho no link da exposição divulgado no final dessa matéria.
NICE FORTI/ Ribeirão Preto-SP participa da exposição Arte é … com a definição de Arte “LIBERDADE”, representada pela obra de sua autoria intitulada “VILAREJO”. Confira esse e outros trabalhos e definições de Arte acessando o link publicado no final dessa materia.
Esses artistas fazem parte do Time ARTE É… reunidos numa linda exposição de obras de arte e definições de Arte segundo aqueles que fazem da Arte sua Vida.
Para conhecer os trabalhos desses e outros artistas de grande talento, acessem o link: https://www.exposicoesllima.
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e no You Tube: EXPOSIÇÃO VIRTUAL ARTE É…
Setembro Amarelo Mês de Prevenção: Período de Conscientização
Cleide Léria Rodrigues
Conhece a origem do Setembro Amarelo? E por que é tão importante a consciência da sua importância?
Você pode ter ouvido falar que, o setembro amarelo surgiu nos Estados Unidos, quando um jovem de nome Mike com apenas 17 anos se suicidou no ano de 1994.
Mike restaurou um Mustang 68 e o pintou de amarelo, infelizmente Mike tinha sérios problemas psicológicos que não foram percebidos nem por seus pais, ou por seus amigos, o que acarretou a sua morte.
Por fim, no seu velório foi feita uma cesta de cartões decorados com fitas amarelas com a mensagem “Se precisar, peça ajuda”, felizmente deu início a conscientização da necessidade de apoio pois, com isso muitas dessas mensagens chegaram a quem realmente precisava de ajuda.
Ter uma escuta seletiva e de acolhimento e amparo é essencial. Portanto, vamos abraçar a essa causa contra o suicídio. Combatendo este ato de violência consigo mesmo, e aos que o cercam. E lembre-se quem suicida não quer exatamente morrer e sim, parar de sofrer emocionalmente. Além disso o suicídio é considerado uma epidemia, capaz de matar mais que o câncer, e durante o ano todo, milhares de pessoas se suicidam, somente no Brasil e no mundo podemos somar mais de um milhão de pessoas.
Para prevenir essa questão do suicídio é necessário que os profissionais de saúde de diversas áreas inclusive o psicólogo, e que ele esteja apto a reconhecer os fatores de risco que podem levar ao suicídio, pois é uma questão de saúde pública, e não podemos esquecer da importância de lembrarmos disso sempre.
Mas, também não podemos ignorar que embora seja um tabu falar sobre o assunto não podemos fechar os olhos para esse tema, e a psicologia pode e deve andar de mãos dadas com os médicos na hora de identificar, tratar e informar os pacientes. Lembrando que, o comportamento suicida não é somente chegar as vias de fato? Ou seja, não basta buscar medicações que podem provocar a morte ou armas letais.
Lugares de fala na arte
Oscar D’Ambrosio
Por que o mercado de arte gosta tanto de desigualdade social exposta através da arte? A simplicidade dos questionamentos no melhor sentido incomoda mais que o sofrimento? As perguntas do artista Clóvis Camargo (@clovis.cmrg) levam a reflexões sobre a arte e os seus vínculos com a sociedade.
Uma delas é que o ideal de uma “sociedade igualitária” passa hoje pelo debate sobre o “direito à diferença”. Como aponta Djamila Ribeiro, no livro “O que é lugar de fala?”, “O lugar social não determina uma consciência discursiva sobre esse lugar. Porém, o lugar que ocupamos socialmente nos faz ter experiências distintas e outras perspectivas”.
Há pessoas que historicamente tiveram e tem mais chances de falar e de serem ouvidas na sociedade, pois a hierarquia social faz que inúmeras produções intelectuais, saberes e vozes sejam tratadas de modo inferior e colocadas em um lugar silenciado ou mesmo proibido de se manifestar.
Ter consciência do próprio sexo, gênero, cor, raça, etnia, origem regional, religião e orientação sexual permite o salto das experiências individuais próprias, portanto, de cada um, para a reflexão coletiva. Perceber-se e pertencer-se, nessa ótica, significa fundamentar as próprias perspectivas de vida.
O conceito de “lugar de fala” tem como base, portanto, o conceito de oferecer visibilidade a sujeitos cujos pensamentos foram desconsiderados durante muito tempo. Isso não significa, porém, calar o outro. O objetivo é abrir espaço para que as mais diversas vozes sejam ouvidas, consideradas e respeitadas.
O pressuposto primordial é ampliar a troca de ideias e discussões para que não haja a imposição de uma visão. Portanto, quem não faz de um grupo pode continuar expressando a sua opinião sobre ele, desde que entenda a importância de abrir espaço para aprender, entender e respeitar o que aquele grupo está tentando dizer.
Cabe ao artista, nesse contexto, explorar a sua técnica e a sua sensibilidade para conseguir realizar as pontes entre os diversos lugares de fala rumo a estabelecer discursos em que as conexões se realizem de modo que as diferenças e igualdades se façam presentes dentro de sua proposta estética e vivencial.
Oscar D’Ambrosio é Pós-Doutor e Doutor em Educação, Arte e História da Cultura, Mestre em Artes Visuais, jornalista e crítico de arte.
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