26956468758_22f2097a17_hO ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) foi a grande estrela do Encontro Internacional Parlamentar, evento que integrou a programação do Fórum Social Mundial, realizado nesta quinta-feira (15), na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), em Salvador.

O deputado Rosemberg Pinto (PT) marcou presença na cerimônia, que contou com a participação de parlamentares de esquerda de diversos países e de membros importantes do cenário político nacional como o governador Rui Costa (PT), o ex-governador Jaques Wagner (PT) e os senadores Lídice da Mata (PSB), Otto Alencar (PSD), Humberto Costa (PT-PE) e Roberto Requião (MDB).39931542535_532fafec02_h

“Não podemos deixar uma pessoa pública, inocente, que não tem sequer uma prova contra ele, estar subordina a uma decisão política, como a que aconteceu no Rio Grande do Sul, em janeiro. Todos aqui no Fórum querem eleições livres, com Lula, e querem que o STF mude, imediatamente, a sua posição e garanta o cumprimento da Constituição Federal, na qual qualquer pessoa só pode ser condenada após ser julgada em todas as instâncias do Judiciário”, defendeu Rosemberg, ao indicar que a ‘Carta de Salvador’ sugira ao Supremo Tribunal Federal que se manifeste sobre a condenação do líder petista.39931544465_d795705adc_h

Já o governador Rui Costa, em seu discurso, lembrou o avanço do país durante as gestões petistas. “Entre 2003 e 2013 o Brasil viveu a década de ouro, e não sou eu quem está dizendo isso é o Banco Mundial. Nós progredimos em todos os setores”, destacou o líder baiano.

O momento mais esperado pelo público foi o do pronunciamento de Lula, que discursou para um auditório lotado. O ex-presidente falou da perseguição que o PT vem sofrendo desde a época da sua sucessora, a ex-presidente Dilma Roussef (PT). “Não era possível afastar Dilma e deixar o Lula voltar quatro anos depois. (…) Eles mexeram com quem gosta de brigar, e eu acho que é uma oportunidade que nós temos de colocar as coisas no seu devido lugar”, afirmou o petista, ao também defender que o Poder Judiciário cumpra com o seu papel. “Sobretudo a Suprema Corte, que é cumprir ‘ipsis litteris’ a Constituição. É por isso que a gente diz que a Suprema Corte é o garantidor da Constituição, porque se não for, todos nós, estaremos perdidos neste país, sem democracia, sem instituições e sem perspectiva de vida. Portanto, só tem um caminho: a luta, a perseverança, a teimosia e a defesa da democracia”, discursou.