Para Mauro di Deus, que, com Max Alvim, dirigiu o “Cuba Jazz”, documentário que entra agora no circuito comercial, o filme não quis fazer uma apologia da revolução, mas retratar, através da música, a vida na ilha. E nada melhor que o jazz, gênero que os cubanos ironicamente cultivam e aperfeiçoam, a ponto de até se rivalizar com os americanos, para retratar uma realidade que muitos teimam em maltratar em nome de certo viés ideológico. E tudo feito com muita leveza, musicalidade e paixão.

Nesta entrevista, Di Deus conta como conseguiu fazer um filme de baixo orçamento, numa operação familiar, envolvendo os filhos dos diretores, para economizar gastos e como a música entretém e aproximam os cubanos, um bom antídoto para superar o bloqueio de quase 60 anos. Cuja Jazz já foi exibido em praça pública, durante o 12o. Festival de Cinema Latino-americano, está sendo exibido até hoje (14), no Cine Brasília, devendo seguir depois para outras praças.

As entrevistas do Café na Política são exibida às segundas, às 07 horas, às quartas, 21 horas, e às quintas-feiras, às 13 horas, na TV Comunitária de Brasília, canal 12 da NET (só DF).