aber Flica 2

Durante cinco dias, de 14 a 18 de outubro, a cidade de Cachoeira, no recôncavo baiano, será a capital brasileira da Literatura. A abertura da Flica contou com uma discussão sobre o tema Gentes Brasileiras, sob a mediação do professor e compositor Jorge Portugal, secretário de Cultura do Estado da Bahia, que destacou o crescimento da Festa Literária Internacional de Cachoeira em sua quinta edição. “O Governo do Estado está determinado a tornar a Flica na maior festa literária do país”, afirmou. O público que lotou o claustro do Convento do Carmo assistiu à participação dos escritores Antônio Torres e Igor Gielow, que falaram sobre como se tornaram escritores, jornalismo, literatura e a inspiração para escrever.

aber Flica 3O baiano Antônio Torres, escritor homenageado nesta edição da Flica, destacou a importância do seu lugar de nascimento: a pequena vila de Junco, hoje a cidade Sátiro Dias. “Nasci em um lugar onde nada existia e era o melhor lugar para nascer um escritor, porque você tinha que inventar, que imaginar como é o mundo”, afirmou. Igor Gielow defendeu a importância da leitura. “A gente tem que ler. Ler é uma espécie de declaração de amor e de guerra. A gente precisa entrincheirar-se com a leitura para lutar contra a superficialidade que está se espalhando pelo mundo”, disse o jornalista. Na quinta-feira (15), escritores como Tâmis Parron, Luiz Cláudio Dias Nascimento, João Paulo Cuenca, Lima Trindade, Martha Medeiros e Veronica Stigger participam das mesas da Flica.