solla cubaO deputado federal Jorge Solla (PT-BA) participará na semana que vem de agenda oficial em Cuba para tratar de parcerias na área farmacêutica e de reuniões de balanço do Mais Médicos. Quando secretário de Saúde do Estado, o petista liderou as negociações entre o laboratório público do governo da Bahia, o Bahiafarma, e a empresa farmacêutica BioCen, de Cuba. No Mais Médicos, a Bahia é o segundo estado com maior número de profissionais de programa (1,5 mil), atrás apenas de São Paulo.

“Vou para avançar nas parcerias que estão em implementação, como a que vai transferir para a Bahiafarma toda a tecnologia para produzirmos a vacina contra ácaros, mudando o panorama do tratamento e prevenção a doenças respiratórias, como a asma”, destacou Solla. A convite do ministro Arthur Chioro, Solla integra a comitiva oficial do Ministério da Saúde que participará da Convenção Internacional da Saúde, Cuba-Saúde 2015, entre os dias 20 a 24 abril.

O deputado destaca a necessidade de iniciar a produção de novos medicamentos para reduzir os custos e ampliar o acesso da população a tratamentos modernos. Ele destaca, por exemplo, a importância da assinatura – no dia 7 de abril – do contrato entre Ministério da Saúde e Bahiafarma que estabelece a aquisição do medicamento Cabergolina 0,5 mg para o SUS de todo o país. O contrato assegura, pela metade do peço, a distribuição de remédio que trata pessoas que apresentam produção exagerada do hormônio de crescimento, provocando o crescimento exagerado de partes do corpo, como as mãos, os pés e as orelhas.

O contrato com o ministério da Saúde viabiliza a produção em larga escala do medicamento nos laboratórios baianos. Numa Parceria Público-Privada firmada com a farmacêutica Cristália, a transferência de tecnologia para a produção do medicamento será gradual: primeiramente o será feito controle de qualidade e embalagem. “Vamos produzir na Bahia também o Sevelamer, indispensável para pacientes com doença renal crônica realizando diálise, com matéria prima produzida no polo de Camaçari”, acrescenta o deputado.