:: 7/set/2013 . 11:10
Chuva esvazia 7 de Setembro em Itabuna
Mais do que a ameaça de protestos, que durante o desfile se limitaram à distribuição de folhetos pedindo, entre outras coisas, a redução da jornada de trabalho, a democratização dos meios de comunicação e o controle do processo de terceirização na contratação de trabalhadores, foi a chuva quem esvaziou as comemorações do 7 de setembro em Itabuna.
A avenida do Cinquentenário, local do desfile, exibia grandes espaços vazios, ao contrario dos anos anteriores,
A grande concentração de pessoas se reumiu ao trecho em frente à praça Camacan, onde foi instalado o palanque oficial, onde estava o prefeito Claudevane Leite.
A chuva que cai desde a noite de ontem na região afugentou as pessoas, mas não afetou a ironia dos itabunenses.
Assim que foi anunciado o desfile de uma escola de Buerarema, alguém gritou: “e o Cacique Babau veio?”
Cacique Babau é o auto-intitulado líder tupinambá, tido como responsável por dezenas de invasões de propriedades rurais, que tem gerado uma onda incontrolável de violência.
Não, o Cacique Babau não veio. Pelo menos por ora, nem ele nem a Funai ainda consideram Itabuna um território indígena.
No caso de Babau e da Funai, a palavra “ainda” faz todo o sentido.
Wagner participa do 7 de Setembro em Salvador
O desfile cívico-militar em comemoração à independência do Brasil reúne, desde o início da manhã deste sábado (7), em Salvador, centenas de populares e diversas autoridades. A cerimônia começou às 9h, no Campo Grande, com o hasteamento das bandeiras feito pelo governador Jaques Wagner e o prefeito de Salvador, ACM Neto.
O governador Jaques Wagner disse que “muita gente gosta de vir para as ruas para assistir ao desfile. Estamos completando 191 anos de independência, sempre lembrando que a independência de verdade se concretizou em 2 de julho de 1823, quando nós, o povo baiano, conseguimos derrotar as últimas tropas que ficavam em solo brasileiro, pretendendo que o Brasil voltasse a ser colônia de Portugal”.
Dilma: Mais Médicos não é decisão contra profissionais brasileiros
A presidenta da República, Dilma Roussseff, reforçou hoje (6) a importância da vinda de médicos estrangeiros ao Brasil. Durante pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, Dilma disse que trazer médicos de outros países para atender em locais onde há carências na saúde é uma medida “a favor da saúde”. “A vinda de médicos estrangeiros, que estão ocupando apenas as vagas que não interessam e não são preenchidas por brasileiros, não é uma decisão contra os médicos nacionais”, defendeu.
A presidenta declarou que o país tem feito investimentos na estrutura da saúde e que pretende liberar mais recursos para hospitais e equipamentos. “A falta de médicos é a queixa mais forte da população pobre. Muita morte pode ser evitada, muita dor, diminuída, e muita fila reduzida nos hospitais apenas com a presença atenta e dedicada de um médico em um posto de saúde”, disse.
De acordo com Dilma, o “Pacto da Saúde vai produzir resultados rápidos e efetivos”. A presidenta frisou que o Programa Mais Médicos “está se tornando realidade” e disse que os brasileiros vão sentir, a cada dia, “os benefícios e entender melhor o grande significado deste programa”. A presidenta disse que o Brasil “ainda tem uma grande dívida com a saúde pública e essa dívida tem que ser resgatada o mais rápido possível”.
Além de defender o crescimento da economia brasileira, o pronunciamento também relembrou os cinco pactos nacionais anunciados por Dilma anteriormente. “Estamos aprofundando os cinco pactos para acelerar melhorias na saúde, na educação e no transporte e para aperfeiçoar a nossa política e a nossa economia”, explicou. Os pactos para melhorias no transporte público, na estabilidade fiscal e na educação foram lembrados pela presidenta. Sobre a reforma política, a presidenta celebrou a “proposta de decreto legislativo para o plebiscito”. (da Agencia Brasil)
Quanto à educação, reforçou a importância da destinação de 75% dos royalties do petróleo e de 50% do Fundo Social. “Esse será um dos maiores legados do nosso governo às gerações presentes e futuras e vai trazer benefícios permanentes à população brasileira por um período mínimo de 50 anos”.
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