As obras de reforma do Pronto Atendimento do Hospital São José Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus começam no próximo dia 23. As obras estão orçadas em R$ 655 mil e previstas para acabar em quatro meses. A intervenção – fruto de investimento social da Bahia Mineração vai ampliar em cerca de 30% a capacidade de atendimento da emergência, que hoje recebe em média 100 pacientes por dia segundo o diretor administrativo do hospital, Zenaldo Prudente. Durante as obras, o atendimento ao público não sofrerá restrições. O pronto atendimento será fechado apenas entre os dias 18 e 19, quando será feita a mudança dos equipamentos médicos da unidade para o espaço onde a emergência funcionará provisoriamente enquanto durar a reforma. A partir do dia 20, os pacientes terão acesso ao setor pela Portaria Dois do Hospital.

Prudente afirmou que a reforma vai ampliar e requalificar a estrutura do Pronto Atendimento, adequando o espaço às novas normas editadas pela Agência Nacional da Saúde (ANS) e pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda segundo o diretor, cerca de 60% dos atendimentos feitos pelo Hospital são de paciente SUS (pessoas sem plano de saúde ou condições de pagar por consultas, exames e demais procedimentos). “Por isto, esta reforma é tão importante para a Santa Casa e para a população de Ilhéus”, declarou. O diretor afirmou também que após a reforma, além da maior capacidade de atendimento, o espaço vai oferecer mais conforto para os pacientes e que os serviços serão realizados com maior qualidade devido à modernização da infraestrutura do setor.

Prevista para começar no último mês de março, a reforma do Pronto Atendimento do Hospital São José foi adiada para o final de julho devido a mudanças no projeto arquitetônico pedidas pela própria administração da Santa Casa. Tais mudanças fizeram com que o orçamento da obra saltasse de R$ 400 mil para R$ 655 mil, e demandasse novos estudos de engenharia e de planejamento de obra.

A intervenção no Pronto Atendimento é mais um aporte feito pela Bamin no hospital da Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus. Antes, a empresa reestruturou a cozinha – incluindo o pagamento de parcelas atrasadas de FGTS dos trabalhadores do setor – e passou a arcar com o custeio da alimentação de funcionários e pacientes de toda a unidade de saúde. No total, os investimentos da mineradora no hospital somam cerca de R$ 2,1 milhões.