
AMADO, PERO NO MUCHO
O repórter José Raimundo, da Rede Globo, esteve em Ferradas para conhecer o Galpão Cultural Casa de Jorge Amado e produzir uma matéria que será exibida no Jornal Hoje sobre a vida do escritor, que terá seu centenário de nascimento comemorado em 2012.
Em Ferradas, José Raimundo entrevistou o produtor cultural Ari Rodrigues, presidente da Associação Cultural Amigos do Teatro e idealizador do projeto do Galpão. Na entrevista, Ari falou da importância do resgate cultural de Jorge Amado em Ferradas, onde nasceu.
Louve-se o empenho de Ari Rodrigues, já que o Galpão é uma oportunidade de reconciliar Itabuna com Jorge Amado, pois a cidade nunca lhe deu o devido valor.
Mas, é muito pouco perto do que Ilhéus está fazendo, com uma programação de nível internacional para homenagear o escritor, incluindo a transformação da cidade na Capital da Bahia na data do Centenário de Jorge Amado.
Ari Rodrigues é um guerreiro quase solitário, com a incansável Eva Lima ao lado, sem condições de fazer frente ao Dragão da Competência com que Ilhéus preserva a memória de Jorge Amado.
Jorge, e um dia Itabuna se dará conta disso, é merecedor de todas as reverências na terra em que nasceu. Mas é um santo de casa que ainda não provocou o milagre do reconhecimento.
Não me lembro o dia que eu havia chorado. Chorei hoje quando lí essa matéria do meu colega (blogueiro) Daniel Thame. Não sei se me emocionei pelo reconhecimento do nosso trabalho, ou se pela luta inglória do fomento a cultura nessa terra do sem fim.
Mas de uma coisa vocêa amigo, pode ter a certeza. Eu não desisto nunca.Vou morrer lutando. Enquanto tiver crianças nas ruas, sendo adotadas por traficantes, vou lutar pela construção de Galpões Culturais e permear esta cidade de espaços públicos, dando oportunidade do povo desta centenária cidade conhecer o verdadeiro significado da palavra cultura.
Obrigado!
Ari Rodrigues
Mais uma vez Daniel,vc nos orgulha quando reconhece e valoriza nosso trabalho.Muito obrigada.
Infelizmente quem deveria “ter um olhar” mais direto para o que nós fazemos “dá uma de João sem braço” e não tá nem aí……mas continuamos nossa trilha cultural…um dia quem sabe,repetiremos a dose do que fizemos na década de 80 por essas terras…
Eva Lima, atriz